O morador da cidade de Mairiporã, que é portador de concessão de uma campa no cemitério São Pedro, Waldetário Castro Lima ficou indignado com a situação em que encontrou o jazigo da família no último dia 28. Ele conta que foi à necrópole para tratar de assuntos relacionados a uma exumação e, para sua surpresa, encontrou cerca de 15 sepulturas totalmente danificadas.
“A campa pertencente à minha família estava com a cruz destruída e com a foto do meu filho quebrada. Fiquei transtornado com o que vi e fui comunicar a administração. Acabei sendo surpreendido com a informação que eu deveria procurar uma delegacia e fazer um boletim de ocorrência sobre o ocorrido. Com isso eu pergunto: BO para que?”, questiona Lima.
Para o reclamante, o que poderia minimizar o problema no cemitério é a presença constante da Guarda Civil Metropolitana (GCM). “Hoje não tem mais ninguém olhando o local, principalmente o que acontece durante à noite. Tudo que precisamos fazer temos que pagar para a Prefeitura, como cuidar da campa, sepultar alguém, exumar um corpo, renovar concessão, entre outras coisas. Em compensação a administração pública não tem nada a nos oferecer, a não ser esse tipo de aborrecimento que temos que tolerar”, concluiu Lima.
O Serviço Funerário do Município informou que sobre o boletim de ocorrência é importante reforçar que, embora os cemitérios municipais tenham administração pública – e portanto devam garantir a limpeza e manutenção do local – os túmulos são concessões e por isto os concessionários (quase sempre são membros da família cujo túmulo pertence) precisam fazer o B.O em caso de furto em seus jazigos. Foi ressaltado que os administradores, quando informados por funcionários ou jardineiros e construtores, também se dirigem à delegacia para lavrar o boletim. Quanto à segurança o órgão informou que, assim como nos outros 21 cemitérios municipais, a segurança é feita, a priori, por meio da GCM, que faz rondas periódicas.
A Folha já questionou diversas vezes a Inspetoria Regional de Vila Prudente da CGM sobre os constantes furtos no cemitério, inclusive de rodas de veículos parados no estacionamento, mas o órgão municipal de segurança nunca respondeu ao jornal.
Quarta Parada
Morador da região, que não quer divulgar o nome, está indignado com o ocorrido no Cemitério Quarta Parada. “Visitei o túmulo da minha família e vi que todas as placas com os nomes dos sepultados foram furtadas. Não ficamos surpresos, pois notamos já algum tempo que moradores de rua invadiram o cemitério e até mesmo se alojaram dentro de alguns túmulos, sem qualquer ação da administração. É preciso reforçar a segurança no local, tanto para que evitem os furtos nos túmulos como para preservar a segurança dos visitantes”, ressalta.
Questionado, o Serviço Funerário informou, mais uma vez, que a GCM realiza policiamento nos 22 cemitérios municipais, incluindo o Quarta Parada e, desde que a necrópole passou a manter aberto apenas seu portão principal, no ano passado, o índice de violência nas proximidades baixou consideravelmente, bem como os casos de furtos em túmulos. O órgão ressaltou ainda que a medida melhorou ainda, de modo expressivo, a limpeza e organização do local.
Sou jardineiro da necrópole quarta parada
Nasci na Rua Florindo Brás número 23 uma rua antes da necrópole estou indignado com os acontecimentos Furtos e destruição das campas
O adminstrador esta fazendo o que pode parar tentar melhorar a necrópole Mas é difícil fica aqui a minha solidariedade com administrador obrigado j.H