Com bancos, comércios, mercado, residências e próximo da estação Oratório da Linha 15-Prata do monotrilho, o cruzamento da avenida Vila Ema com a rua Domingos Afonso possui intensa movimentação de pedestres. Mas, segundo os transeuntes, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) não tem destinado a devida atenção devida ao trecho que não conta com tem semafórico para pedestres e a faixa de travessia está praticamente apagada. As pessoas são obrigadas a se arriscarem entre os carros e ônibus para conseguirem cruzar o local.
“É muito difícil atravessar neste trecho. Os veículos não param de passar. Quando um semáforo fecha o outro já abre. A situação é muito pior para as pessoas idosas e para quem está com crianças, pois demoram mais para completar a travessia. A Prefeitura não pode esperar que aconteça algo para tomar providências”, declarou moradora das proximidades que prefere não revelar o nome.
Um funcionário do posto de combustíveis existente no cruzamento conta que, diariamente, acontecem cenas perigosas no local. “Há cerca de seis meses uma senhora foi atropelada ao tentar atravessar a avenida e faleceu. A Prefeitura não pode deixar que outras pessoas morram para fazer alguma coisa”, contou o frentista.
Perto do cruzamento problemático, a cerca de 100 metros, no sentido bairro da avenida Vila Ema, existe um ponto de ônibus quase na esquina da rua Batuns, cuja parada serve de embarque e desembarque para muitas pessoas que utilizam a estação Oratório do monotrilho. No trecho também não existe faixa de pedestres. “As pessoas que descem neste ponto, inclusive por orientação da CET, para tentarem ter um travessia mais segura, devem andar até o cruzamento com a rua Domingos Afonso. Mas, estão em perigo de qualquer forma, pois não há semáforo para pedestres e a faixa quase não existe”, conta o comerciante Roberto de Assis.
A Folha entrou em contato com a CET e aguarda um posicionamento.