Na edição passada a Folha publicou matéria sobre a obra mal feita na calçada da escola estadual Professora Julia Macedo Pantoja, na rua Assupá, Vila Prudente, que para piorar, de acordo com pais de alunos e moradores da redondeza, foi desnecessária, pois o passeio anterior estava em bom estado. Na ocasião, a Secretaria da Educação do Estado informou que a obra custou R$ 35 mil e notificou a empresa IQ de Souza Construções ME pela má execução dos serviços, a qual poderia ser penalizada com multa. Nesta semana, ao tomar conhecimento da matéria, o responsável pela empresa entrou em contato com a reportagem e contestou a alegação da Secretaria.
Em e-mail encaminhado ao jornal, Itamar Queiroz confirma a versão dos reclamantes de que a reforma não era necessária e, por isso, tentou conversar com a diretoria da escola para realizar outros reparos necessários na unidade, o que não foi possível. Sobre a qualidade do piso implantado, Queiroz alega que o formato estava estabelecido no edital e o acabamento deveria ser da forma reguada, o que foi feito. “O corpo técnico de elaboração das premissas executivas talvez tenha falhado e está querendo passar a responsabilidade para nossa empresa”, citou Queiroz.
O responsável explicou também que o valor divulgado para a realização da obra ainda não foi pago e, mesmo assim, está sendo ameaçado de receber multa. “Da forma que a Secretaria informou dá a entender que recebi tudo, mas é mentira. O Governo não tem dinheiro. Enquanto isso tenho que me virar com os salários atrasados na minha empresa”, completou.
Questionada novamente, a Diretoria Regional de Ensino informou que a empresa foi acionada e o dinheiro não foi pago ainda por má execução, por não atender as especificações e não chegar ao resultado estipulado. Foi ressaltado que a empresa entregou uma carta de justificativas dentro do prazo estipulado, a qual será analisada. Foi esclarecido também que o pagamento será realizado após correção e acabamento, caso contrário a empresa será penalizada com multa no valor de R$ 3,5 mil e estará sujeita a sanções administrativas.
Se o próprio dono da construtora reconhece que a obra na calçada da escola era desnecessária, e que o resultado ficou péssimo, pq projeto executado foi determinado pela Diretoria de Ensino.
Então estamos diante de um claro ato de improbidade administrativa.
Quem contratou ou autorizou tal obra, deve responder diante das instituições de controle público, o porque de pressa em fazer uma reforma desnecessária, cujo resultado tem gerado problemas aos transeuntes que passam diariamente pela calçada.
O TCE e o MPE, precisam ser acionados urgentemente, para verificarem se ocorreu malversação do dinheiro público, pois um caso desses não pode passar em branco.
Tenho acompanhado a historia bizarra da diretoria de ensino sou morador do bairro e nunca vi a fiscalização a não ser quando terminaram a obra, tirando fotos…achei estranho as fotos…porque a calçada está muito boa para transitar e sua superficie esta aspera porém não escorregamos na chuva como antes. Mais a fiscalização com certeza deve levar algum presente porque todos os imoveis do estado está um lixo….não é por falta de investimentos…porque 2015 teve várias reformas e todas as obras estão no padrão deixado no Pantoja…é cultural…mentir, trapacear, propinar….e ser omisso como a fiscalização ….a empreiteira concluiu o serviço com certeza fez correto e com acompanhamento da fiscal.