Em abril o prefeito Fernando Haddad (PT) esteve em Vila Prudente para vistoriar as obras do Hospital Dia da Rede Hora Certa, em construção em prédio anexo à Unidade Básica de Saúde (UBS), na praça do Centenário. Na ocasião, foi abordado por populares que reclamaram da situação da calçada da unidade municipal na esquina com a rua Itamumbuca, onde em determinado trecho o passeio simplesmente deixa de existir e os pedestres são obrigados a andar pela rua.
No dia da visita, Haddad foi olhar o local e, impressionado com a situação, pediu para os responsáveis da Secretaria Municipal de Saúde e da Subprefeitura de Vila Prudente tomarem providências. “Não tem cabimento a calçada sumir neste ponto. Deve ser feito um recuo no imóvel”, afirmou na ocasião.
Haddad falou diretamente com o então subprefeito na época, José de Deus Alencar, hoje chefe de gabinete, e cobrou providências. No entanto, passados mais de sete meses nenhuma obra foi iniciada no local e pedestres continuam se arriscando pela via.
Há mais de dez dias a Folha pediu uma posição da Subprefeitura de Vila Prudente, mas não obteve retorno.
Precisa pedir a Jesus…..porque Deus não resolveu……….
Na seção de leitores alguém se queixa: “No cruzamento das ruas Rio do Peixe e das Heras foram realizados reparos na sarjeta, recomposição de pavimento e serviço de tapa-buraco. O problema é que após esses trabalhos não refizeram a pintura de solo: faixa de pedestre e linha demarcatória antes da faixa. Peço que sejam efetuados os reparos”. O pedido é dirigudo à CET.
Conheço o cruzamento em questão. Cinco metros dele (trecho entre Rio do Peixe e Barão do Piraí) é costume termos carro de moradores e de clientes de estabelecimentos comerciais estacionados sobre aquela calçada, obrigando o pedestre a se humilhar, esgueirando-se por um espaço que é seu. Ou indo pelo meio da rua. É de pleno conhecimento de todos. E a cerca de 50 metros dalí, na mesma Rio do Peixe, entre a Rua das Heras e a Santa Adeodata, É REGRA termos carros estacionados sobre a calçada, também de moradores, clientes de estabelecimentos e dos próprios estabelecimentos, que não deixam espaço pro pedestre nem se esgueirar, nos obrigando a ir pelo meio da rua e correr o risco de atropelamento por um ônibus. Também é de amplo conhecimento de todos. Vários desses veículos são recorrentes e o estacionamento sobre a calçada é rotina, como se fossem os donos da calçada. Na Rio do Peixe, proximo à esquina com a Santa Adeodata, altura do 630, lado ímpar, é pior, já que além dos comerciantes estacionarem na calçada, ainda o fazem em lugar proibido ( tem placa lá ) e NUNCA ADIANTA CHAMAR A CET, como as DEZENAS de chamadas que fiz sobre esse caso específico que resultaram em nada atestam.
Voltando à Heras, várias das calçadas dessa rua são ilegais, e também nunca adiantou denunciá-las à Prefeitura ( sou testemunha disso ) e, assim, resta andar pelo meio da rua ou tentar se equilibrar nessas rampas e declives ilegais correndo o risco de queda. Mas não é exclusividade da Heras: as calçadas de Santa Adeodata e Verbenas também são quase todas assim.