Na manhã da terça-feira, dia 5, aconteceu a esperada visita do secretário municipal de Saúde, José de Filippi Júnior, ao terreno na rua Gustavo Stach onde está prevista a construção da Unidade Básica de Saúde (UBS) Vila Ema. Ele foi recebido por cerca de 50 pessoas da comunidade com faixas e cartazes pedindo agilidade na implantação do equipamento. O secretário explicou que a obra já foi licitada e para começar, depende apenas da liberação de recursos da Secretaria Municipal de Finanças, o que, segundo ele, deve acontecer ainda neste ano.
“O projeto que criamos é de um prédio de cerca de 1200 m², com dois pavimentos, nove consultórios, quatro salas de saúde bucal e espaço de vacinas. Sabemos da necessidade desta UBS e estamos trabalhando para conseguir os recursos necessários. A obra custará R$ 4 milhões. Conseguimos R$ 780 mil com o Ministério da Saúde. Precisamos remanejar o restante da verba. Vou conversar com o prefeito e com a Secretaria de Finanças e acredito que até o final deste mês, o valor esteja liberado”, explicou o secretário.
Segundo Filippi, a obra terá duração de aproximadamente um ano. “Vamos nos esforçar para esta UBS ser entregue em 2016. Também concentraremos esforços para capacitação dos profissionais que trabalharão na unidade”, acrescentou.
Lideranças comunitárias da região ficaram satisfeitas com as declarações do secretário. “Há 30 anos lutamos por uma unidade de saúde em nosso bairro. Somente nesta gestão, percebemos que o processo está caminhando. Vamos ficar atentos com os prazos e continuar cobrando”, declarou Bernadete Duarte. O comerciante Antonio Geraldo Bueno também está esperançoso. “Senti que o processo está adiantado e agora acredito que irá sair. A UBS será mais uma conquista da comunidade”, declarou.
A visita foi agendada pelo vereador Toninho Vespoli (PSOL), após ser procurado por moradores da Vila Ema. “Me pediram ajuda para cobrar agilidade na implantação da UBS. Tive algumas reuniões com o secretário para tratar do assunto e, com a aprovação em fevereiro do Projeto de Lei 863/2013, de autoria do Executivo, que garantiu que equipamentos públicos, como escolas e postos de saúde possam ser construídos em ruas mais estreitas da periferia, tentei demonstrar que o terreno em questão está apto a receber uma UBS. Posso dizer que o secretário está empenhado para este sonho da população se tornar realidade”, afirmou Vespoli.
Do que adianta tudo isso se o medico nao vai trabalhar na periferia devido aos baixos salarios e segurança e so mais um elefante branco na cidade.