O prefeito Fernando Haddad (PT) reservou a manhã de ontem para visitar obras na Mooca e depois almoçou com lideranças e empresários da região. Apesar de estar acompanhado do secretário municipal de Cultura, Nabil Bonduki, não ocorreu o anúncio mais esperado – a data para a reabertura do teatro Arthur Azevedo, cujas obras enfrentam atraso de mais de um ano.
Antes de vistoriar o teatro, Haddad passou pelo Largo São Rafael, onde, junto com o subprefeito da Mooca, Evando Reis, conheceu o resultado das obras de microdrenagem que beneficiaram ruas afetadas pelas enchentes, como a Canuto Saraiva, Orville Derby e Leocádia Cintra, entre outras. Os trabalhos, com custo aproximado de R$ 14 milhões, começaram em setembro de 2013 e foram concluídos no mês passado. “O objetivo da obra é captar as águas das chuvas mais rapidamente dando maior vazão pelos ramais. Agora irá melhorar a vida de muitas pessoas que sofriam com constantes alagamentos”, declarou Haddad.
Após tirar fotos com populares, o prefeito visitou a igreja São Rafael e a escola municipal de educação infantil (EMEI) Almirante Tamandaré, que ficam no Largo São Rafael.
Na sequência, Haddad e o secretário Nabil Bonduki foram ao teatro Arthur Azevedo, na avenida Paes de Barros, para vistoriarem as obras de reforma e ampliação. O espaço está fechado desde setembro de 2011 e a reforma começou em julho de 2012, com previsão de conclusão para o início de 2014. Em setembro de 2013, também durante uma visita ao teatro ao lado de Haddad, o então secretário de Cultura, Juca de Oliveira, chegou a citar a data 20 de janeiro de 2014 para a reinauguração. Posteriormente, justificando que o projeto precisou de alterações, a Secretaria mudou o prazo de conclusão para setembro do ano passado. Questionado pela Folha ontem, o prefeito garantiu que a entrega do teatro ocorrerá até junho deste ano, mas não estipulou data e não soube detalhar o motivo do atraso. “Desconheço os prazos citados anteriormente. Em obras desta complexidade acontecem coisas no caminho que necessitam de intervenções e demandam mais tempo, o que deve ter ocorrido. Além disso, há setores que necessitaram de restauro e este processo é demorado”, tentou justificar o prefeito. O secretário Nabil Bonduki também não soube explicar o motivo do atraso.
Encerrando a visita, ocorreu almoço com lideranças e empresários da região e o presidente do Círculo de Trabalhadores Cristãos de Vila Prudente (CTC-VP) e da Folha, Newton Zadra, aproveitou a ocasião para entregar ao prefeito um dossiê reforçando a necessidade de implantar um parque no terreno de 100 mil m², na confluência das ruas Barão de Monte Santo e Dianópolis.
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