Com graves problemas estruturais, a escola estadual José Heitor Carusi, na rua Comendador Roberto Ugolini, 300, Parque da Mooca, tem oferecido risco aos 900 alunos matriculados. A cada chuva forte as aulas precisam ser suspensas por conta da impossibilidade de utilizar salas alagadas e com parte do teto despencando.
Na segunda-feira, dia 9, um dia depois de outro temporal que atingiu a região, a reportagem da Folha esteve na escola e ouviu de funcionários que era a segunda vez no ano que as aulas foram suspensas por causa das chuvas. “Ao invés de nos dedicarmos à educação somos obrigados a remover a água que pinga do teto, escorre pelas paredes e alaga os pisos de madeira. A cada chuva está pior. A situação do telhado está péssima”, contou uma funcionária que pediu anonimato. Na segunda-feira não houve aulas no período da manhã e da tarde.
O problema atinge metade das 12 salas da escola e a única solução para prosseguir com as aulas é aglomerar os estudantes. “Cada sala deveria ter cerca de 40 alunos, mas, estão juntando duas turmas em um mesmo espaço”, contou outra funcionária. Uma mãe confirmou à reportagem que o filho teve aula na biblioteca.
Não são apenas as salas de aulas com problemas. Parte do teto do pátio desabou e paredes dos corredores apresentam grandes rachaduras. “Na segunda-feira de manhã, quando cheguei para deixar meus filhos, me informaram das condições. Fiquei revoltada e muito preocupada. Os levei embora e voltei para cobrar providências da diretoria. Encaminhei um e-mail também para a Secretaria da Educação do Estado. Só levarei meus filhos à escola novamente quando sentir que estão seguros”, declara Carla Sabeta Beleza. “A diretora disse que já fez algumas solicitações de reparos à Diretoria Regional de Ensino, mas não foi atendida. As condições estão precárias e perigosas!”, completou.
Através da Secretaria da Educação do Estado, a Diretoria de Ensino Centro Sul informou que a unidade foi avaliada e o conserto do telhado está sendo providenciado. Foi ressaltado que os alunos serão realocados nos demais espaço da escola para que as aulas ocorram simultaneamente ao andamento das obras, já que não há qualquer orientação para dispensa dos estudantes. Sobre as aulas suspensas, foi esclarecido que, constatada a necessidade, o conteúdo será reposto.
Isso não é somente na Mooca, na Vila Prudente também a Escola Republica do Paraguay também está com as salas inundadas quando chove forte. é uma tristeza enorme ver uma escola tão grande que durante o dia tem ensino fundamental e creche e a noite ensino técnico com expansão da Etec Martin Luther King de lá do Tatuapé, cair nessas condições de esquecimento tanto que se poderia ter mais cursos mas infelizmente as pessoas quase não se interessam como que o governo também vai se interessar. Enquanto isso os alunos que querem tanto conhecimento e conquistar um diploma fica nesse impasse o dia que chove não há aula.