Desde o início do ano a Folha vem recebendo queixas sobre o cemitério Quarta Parada, na Água Rasa. Quem vai ao local visitar túmulos de parentes e amigos alega que o equipamento está repleto de sujeira, além dos muros e portões estarem danificados. Também criticam a demora de uma suposta obra iniciada na unidade.
“O local está abandonado. As entradas da avenida Álvaro Ramos estão destruídas. É visível a falta de manutenção. Tem lixo espalhado. Galhos despencam das árvores e passam semanas em cima dos túmulos. Para piorar, em dezembro começaram uma obra, que segundo os funcionários do cemitério é para melhoria na iluminação, mas ninguém aparece para trabalhar. O que se vê é areia, terra e outros materiais de construção amontoados sem ninguém mexer em nada”, comenta Stefan Adam, cuja família tem túmulo no Quarta Parada.
Outra visitante, que prefere não se identificar, destaca a sujeira. “Há meses não limpam esse cemitério e o muro da avenida Álvaro Ramos fica cheio de despacho de macumba que não é retirado”, destaca.
O aposentado Mario Luiz Andrade ressalta que os problemas começaram com a troca de administração do cemitério. “Perto do final do ano passado mudaram o administrador. Desde então, se vê pouco trabalho na unidade e muita sujeira”, reclama Andrade.
O Serviço Funerário do Município respondeu que “o cemitério mantém equipe de limpeza trabalhando diariamente no local e que não cabe a administração municipal a reparação e manutenção dos túmulos e jazigos, mas aos concessionários, conforme legislação vigente”. Alegou ainda que os materiais de construção espalhados pelo equipamento “são dos construtores contratados pelos próprios concessionários”. Não foram citadas as medidas que serão adotadas para coibir esse problema.