Desde o começo do ano, a Prefeitura vem reformando valetas da região. Entretanto, enquanto não recebem o serviço, alguns trechos seguem perigosos para os motoristas. É o caso da esquina da rua Protágoras com a avenida Vila Ema. O local é muito inclinado, fazendo com que os carros batam o assoalho no asfalto.
É interessante observar como o feriado de 15 de novembro nunca teve o prestígio que requereria como data cívica, tratando-se apenas de uma efeméride nacional. Da mesma forma como Aristides Lobo escrevera, na época da proclamação da República, em 1889, de que o povo assistiu tudo aquilo “bestializado”, ainda hoje, a população brasileira simplesmente ignora o que o feriado comemora. Muitos agradecem por uma pausa a mais no trabalho, e procuram curtir o feriado, descansando e passeando, sem demonstrar interesse algum pelo que a data busca rememorar. Isso confirma, quase todos os anos, de que o golpe de 1889 foi mesmo impopular, não contou com a adesão do povo, e até hoje é tratado com indiferença pela população. É apenas um feriado a mais.
Muito antes do início da crise hídrica que atinge São Paulo, o gestor ambiental Romildo Otenio implantou em sua casa, no São Lucas, um sistema de capitação da água de chuva para utilização domiciliar. Há cerca de quatro anos, toda a residência conta com calhas que são ligadas a canos que escorrem até enormes tambores de armazenamento. E, em meio à seca que o Estado vem vivendo nos últimos meses, o reuso foi de extrema importância para Otenio e sua família. “Mesmo com o corte da distribuição da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), que secou as torneiras da minha casa em alguns dias, não ficamos sem água em nenhum momento”, ressalta o gestor ambiental.
Em julho do ano passado a Folha fez matéria destacando os problemas encontrados pelos comerciantes e pedestres da avenida do Oratório, no trecho onde está sendo construído o Pátio Oratório da Linha 15 – Prata do monotrilho, no Jardim Independência. A terra oriunda da obra tomava conta da via e invadia os estabelecimentos, dificultando, inclusive, a respiração da população local. Na ocasião, a Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô afirmou que notificou o consórcio responsável pelos serviços a intensificarem a limpeza da avenida.
Desde
Há cerca de dois meses a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) retirou o agente de trânsito que ficava posicionado todas as manhãs no horário de pico, no cruzamento da avenida Doutor Francisco Mesquita com o viaduto Grande São Paulo, na Vila Prudente. O operador era responsável por colocar cones no local, liberando assim a passagem de veículos pela faixa da esquerda da avenida, mesmo com o semáforo do trecho fechado. De acordo com os motoristas que utilizam o trecho, os congestionamentos aumentaram muito sem a ajuda do agente.
No dia 30 de agosto, na abertura da visita controlada das estações Oratório e Vila Prudente da Linha 15 – Prata do monotrilho, o secretário de Transportes Metropolitanos do Governo do Estado, Jurandir Fernandes, e a assessoria de imprensa da Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô informaram que a fase de testes com passageiros, aos finais de semana das 10 às 15h, se estenderia por cerca de dois meses. Portanto, o início da operação comercial do transporte estava previsto para novembro. Há mais de 15 dias a Folha vem cobrando uma posição do Metrô se a previsão inicial continua mantida e a partir deste mês, o monotrilho também funcionará nos demais dias da semana em horário ampliado.
A tática da Prefeitura de não dialogar com a comunidade sobre os locais de implantação das ciclovias vem deixando a população
Uma das principais vias da região, a rua Ibitirama, que começa no Largo de Vila Prudente, corta a avenida Anhaia Mello e termina na divisa com São Caetano do Sul, na avenida Doutor Francisco Mesquita, possuí na sua extensão trechos com características completamente distintas. Enquanto boa parte da via é estritamente comercial, prédios residenciais tomam conta da paisagem entre a rua Vila Prudente e a rua das Heras. Já o restante da Ibitirama, nas proximidades com a cidade do ABC, sofre com a situação precária da iluminação, sinalização viária e calçadas.