No sábado, dia 25, familiares e amigos do economista Thiago de Osti Cardoso Lopes, morto aos 28 anos durante tentativa de assalto no último dia 2 em frente à casa onde residia na rua César Cantu, na Vila Prudente, realizaram mais um ato do Movimento Thiago Vivo. Desta vez, eles se reuniram na avenida Paulista, em frente ao Museu de Arte de São Paulo (MASP). A primeira manifestação foi no dia 10, na escadaria da Paróquia Santo Emídio, na Vila Prudente, onde foi celebrada a missa de Sétimo Dia.
Além de justiça pelo crime, o Movimento busca mudanças no Código Penal, entre elas, a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos. Como aconteceu no primeiro ato, houve a presença de famílias de outras vítimas da violência urbana, como Marisa Rita Deppman, mãe do estudante Victor Hugo Deppman assassinado aos 19 anos em 2013; e a deputada federal Keiko Ota, mãe de Ives Ota, morto aos 8 anos em 1997.
Mais informações podem ser obtidas na página Movimento Thiago Vivo no Facebook, que já é acompanhada por mais de 4.400 internautas. “Peço que as pessoas curtam a nossa página e acompanhem o movimento, isso nos dará força para lutar pelas mudanças necessárias”, solicita Juraci de Osti, mãe de Thiago, que também está espalhando pelo bairro o retrato falado do procurado pelo crime. De acordo com a Polícia Civil, o suspeito tem aproximadamente 17 anos, 1,77 metro de altura, é magro e de cor parda (veja a foto abaixo).
Missa
A missa que marca um mês do falecimento de Thiago será celebrada na próxima segunda-feira, dia 3, às 19h30, na Paróquia Santo Emídio, na rua Ingaí, 67, no Largo de Vila Prudente.
RETRATO FALADO
Cerca de dez dias após a morte de Thiago, a Polícia Civil divulgou o retrato falado do suspeito pelo assassinato elaborado pelo Laboratório de Arte Forense do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de acordo com o depoimento da mãe de Thiago, que presenciou o crime. Segundo a Polícia, o suspeito tem aproximadamente 17 anos, 1,77 metro de altura, é magro e de cor parda. Quem tiver informações sobre o possível assassino deve ligar para o número 181, do Disque Denúncia. O sigilo da ligação e dos dados do denunciante é garantido.