Não são apenas os motoristas que sofrem na avenida Anhaia Mello. Os transeuntes que necessitam atravessar a via também encontram dificuldades, já que em muitos lugares a pintura da faixa de pedestres não existe mais. Um destes trechos fica na esquina da via com a avenida Francisco Falconi, onde há um ponto de ônibus em cada sentido da via.
“Este local tem muitos pedestres. Na grande maioria usuários do transporte público. É uma falta de respeito a faixa de travessia estar apagada. Apesar de existir farol, como a pintura sumiu, os motoristas param em cima da passagem, dificultando a nossa travessia”, comenta a empregada doméstica Rosely Duarte Brito.
Outro trecho com problema é na altura do número 4.400, na esquina com a rua Lessing. “Os carros não respeitam a faixa que está apagada. Já aconteceram vários acidentes no local. A Prefeitura faz campanha para o pedestre atravessar nas faixas, mas esquece de mantê-las em ordem. Enviamos reclamações, mas até agora nada foi feito”, destaca a funcionária de uma loja no trecho, que se identificou apenas como Paula.
Já o lojista Nelson Pereira da Costa ressalta que a situação piorou com as obras do monotrilho. “Ao longo de boa parte da avenida só sobraram duas pistas e com isso o trânsito aumentou, deixando os motoristas ainda mais nervosos e com pressa. Com a terra e caminhões da obra, muitas faixas foram desaparecendo e a CET não refez a pintura. Com essa junção de faixas apagadas e motoristas estressados, o risco de atropelamento é grande”, completa Costa.
A reportagem questionou a Companhia de Engenharia de Tráfego sobre o caso, mas até o fechamento desta edição não obteve resposta.
Quero informar que é praticamente impossível um idoso atravessar a Anhaia Mello com a Heráclito Odilon, pois o tempo para espera é imenso e quando abre, são poucos segundos e os motoristas ignoram os pedestres, As faixas estão apagadas e não repintadas pela CET (Companhia de Extermínio de Transeuntes).