Na noite da última quarta-feira, dia 10, o subprefeito da Mooca, Francisco Carlos Ricardo, esteve na Associação Comercial – Distrital Mooca, onde falou sobre vários assuntos, em especial sobre a Operação Urbana Mooca – Vila Carioca prevista para acontecer na região.
“A Operação Urbana visa coordenar o crescimento da cidade, através da construção de moradias para todas as classes, instalação de serviços para a população e criação de empregos em todas as regiões. Vale lembrar para as indústrias, que esse programa não significa que as empresas terão que sair do local e sim que haverá uma ação para requalificar a área”, comentou Ricardo.
De acordo com a Prefeitura, a Operação Urbana Mooca-Vila Carioca tem como objetivo elaborar um processo de revitalização e reocupação para transformar a imagem da área de 470 hectares ao longo do eixo ferroviário da região, incluindo as avenidas Presidente Wilson e Henry Ford. Entretanto, o projeto ainda está em fase de estudo, realizado pelo Consórcio CMVC, composto pelas empresas Diagonal Empreendimentos Gestão de Negócios Ltda., JW Jorge Wilheim Consultores Associados, Idom Ingeniería y Consultoria e Consult Soluções Patrimoniais. “A Operação não está pronta. O prefeito quer o estudo concluído até julho, mas em setembro devemos terminar a revisão do Plano Diretor Estratégico da cidade, o que irá influenciar nos planos do que será feito na área”, comentou o subprefeito.
Apesar de ainda não ser definitivo, Ricardo apontou possíveis mudanças na Mooca que estão previstas na Operação Urbana. “Algumas intervenções viárias deverão ocorrer, o projeto prevê a construção de moradias através de programas de habitação, queremos criar um centro de referência da moda ali, criar áreas de interesse público e fazer o reposicionamento da entrada da estação Mooca da CPTM para a rua da Mooca, para assim torná-la mais acessível aos usuários”, comentou.
O subprefeito também falou sobre o antigo terreno da Esso, que está dentro da área abrangida pela Operação Urbana e que passa por processo de descontaminação, mas, foi vendido para uma construtora no final do ano passado, apesar da luta da Folha e da comunidade para a criação de um parque na área de cerca de 100 mil m². “Oficialmente o terreno terá uma parte institucional e uma parte de empreendimento imobiliário. A Operação Urbana não garante a criação de um parque ali, assim como a vontade da comunidade também não. Para a implantação de uma área verde é necessária uma ação de governo, solicitando a desapropriação, o que não foi feito até o momento”, completou Ricardo.