A dona de casa Silmara Garcia Pagano, de 40 anos, faleceu no último dia 20 de outubro no hospital Pérola Byington, na região central, por causa de um câncer de útero que se espalhou pelo corpo. Silmara, que deixou três filhos com idades entre 9 e 15 anos, teve a doença diagnosticada apenas um mês antes de sua morte, já em estágio avançado. Moradora da Vila Prudente, Silmara teria recorrido ao hospital estadual de Vila Alpina quando começou a sentir as primeiras dores em fevereiro, no entanto, segundo sua família, a unidade não deu a devida atenção ao caso e se limitava a receitar medicamentos. Ainda de acordo com a família, o exame que detectou o câncer só foi feito em setembro quando uma amiga de Silmara, que a acompanhava, se recusou a deixar o hospital enquanto o motivo das fortes dores não fosse investigado.
“Ela passou sete vezes pelo hospital com dores na coluna. Simplesmente a medicavam para aliviar a dor e era liberada na sequência. Nunca fizeram nenhum tipo de exame para saber a origem do problema”, comenta a mãe de Silmara, Elza Tavares Garcia. “Somente no dia 11 de setembro o câncer foi descoberto pela equipe do Vila Alpina e isso só aconteceu porque a vizinha dela bateu o pé e falou que não saía do hospital sem um diagnóstico. Foi quando o clínico geral fez exames e detectou que ela tinha câncer no útero”.
Com o diagnóstico da doença, a família correu atrás do tratamento. “Logo que soubemos do câncer, corremos atrás de conhecidos e conseguimos interná-la no Pérola Byington. Mas, antes mesmo de começar a quimioterapia, os exames apontaram que o câncer no útero já estava em estágio avançado e que a doença havia atingido também a coluna cervical e a medula óssea. Ela ficou internada, mas não resistiu. Se tivessem diagnosticado o problema antes, quem sabe ela estaria viva… Foi um caso de total negligência do hospital de Vila Alpina”, acredita a mãe da vítima.
Para aumentar a dor da perda, a família também sofreu com a morte do pai de Silmara, exatamente no mesmo dia do falecimento da filha. “Meu marido também teve câncer, mas estava se tratando. Os dois ficaram internados ao mesmo tempo, em hospitais diferentes, e se falavam pelo telefone. Só que quis o destino que pai e filha morressem no mesmo dia, em um intervalo de poucas horas”, lamenta Elza.
A reportagem questionou a Secretaria de Estado da Saúde sobre o caso e recebeu como resposta a seguinte nota: “A direção do Hospital Geral de Vila Alpina esclarece que a paciente Silmara Garcia Pagano recebeu atendimento adequado entre os meses de maio e julho deste ano, em todas as ocasiões em que passou pela unidade com queixas diversas. Diferentemente do relatado, todos os exames necessários e condutas terapêuticas indicadas para estabilização do quadro clínico e alívio da dor foram adotadas, segundo os protocolos clínicos definidos pelo hospital.
Em agosto deste ano, a paciente foi diagnosticada, pela própria equipe de ginecologia do hospital, com câncer em estágio já avançado. Na ocasião, ela foi encaminhada para outra unidade, especializada em oncologia, para que fosse realizado o tratamento de que ela necessitava. Mas é preciso deixar claro que o caso era extremamente grave”.
Apesar das diferenças de datas relatadas pela família da paciente e pelo hospital, a Secretaria não informou se será aberto algum tipo de sindicância para investigar o caso.
Sinto profundamente o falecimento de Silmara Garcia Pagano, também perdi meu irmão Nelson Bertasso vítima de cancer que ao contrário da Silmara foi muitíssimo bem atendido no Hospital Vila Alpina, ele deu entrada naquele hospital no dia 05/03/2012 e infelizmente veio a falecer dia 17/05/2012 . No dia seguinta à sua internação foi dectado mieloma múltiplo, a equipe da dra. Paula da UTI 1 nos deu todo esclarecimento possível sobre a doença que dependendo do estágio nada mais se pode fazer, e eles continuaram lutando até o final, antibióticos de ultima geração foram ministrados à ele, sangue quase todos os dias, tudo o que poderiam ter feito fizeram nos 70 dias que ele ficou internado.
Agradeço ao Dr. Marcio, Dr Leandro, as enfermeiras, enfim à todos, desde as meninas da recepção até o governador Geraldo Alckimin.
Sinto muito pela perda, mas relato que algumas vezes fui ao hospita vila alpina, com meu esposo sentindo dores fortissimas de estomago, chegou a vomitar sangue, fomos primeiramente por conta, depois encaminhados pelo proprio Ama, e a propria medica que atendeu no ama, e a clinica no hospital, falaram que ele iria fazer endoscopia, mas chegou na cirurgiã, e voltavamos ao zero, sempre que chegavamos la, tomava, plasil e ou ranitidina na veia e dispensavam -nos, ate que consegui PAGAR +- 400,00, para fazer endoscopia e outros exames, e foi detectado cancer de estomago, hj ele nao tem mais estomago (exatamente a 1 ano), mas deu tempo de fazer os tratamentos, se depender deste hospital, sinto muito…so deixa a desejar.
Sinto muito pela perda de Silmara Garcia Pagano, perdi meu pai Nivaldo do Espirito Santo no Hospital Vila Alpina, por pura negligencia dos médicos também, eu na época tinha 13 anos, não pude fazer nada, nem brigar nem fazer nada,fico muito nervoso por isso meu pai de entrada no Hospital dia 15/02/2004, Domingo e explicamos ao Doutor que ele tinha tido contato com aguá suja de enchente que era perigoso ele estar com leptospirose, mas mesmo assim os médicos não fizeram nada só eternaram. Bom no final de tudo ele faleceu dia 18/02/2004, três dias depois. Só descobriram que ele tinha leptospirose quando fizeram autopsia, ai não adianta mais saber o que a pessoa tinha. Obrigado pela atenção a todos.
sinto a morte da Silmara, mas sempre fui bem atendida neste hospital e minha familia tambem,acho ele um hospital de primeira linha como se fosse particular.
Sinto muito pela perda de vcs, sei q é uma dor muito ruim e um momento delicado…e tbm gostaria de deixar minha ressalva aqui referente ao hospital Vila Alpina, meu pai, já idoso com 73 anos..foi levado ao pronto socorro por 2 semanas seguidas com os pés e o corpo muito inchado, muita falta de ar, já não comia e nem bebia agua, o levamos dentro dessas 2 semans por diversas vezes ao pronto- socorro do Vila Alpina, aonde ele era medicado e liberado. Ele só foi realmente atendido com a atenção necessária, qdo um dia em casa chamamos o bombeiro e o levaram ao hospital vila alpina, NOSSA outro tratamento, qdo vc chega com o bombeiro até as enfermeiras que são todas de mal com a vida te dão um sorriso, é incrivel e nitida a diferença. Meu pai ficou internado por 20 dias, foi bem tratado, porem teve alta e na mesma semana teve q voltar. ficou + 2 dias e liberaram denovo…agora com uma medicação que fazia mal a a ele. Segundo os medicos todos os procedimentos tinham sido cumpridos. Porem, na semana seguinte d aultima alta do hospital vila alpina, fomos levar meu pai em uma consulta, no Hospital Sapopemba, que por sinal tivemos a sorte de sermos atendidos por um medico excelente, que fez vários exames que no Vila Alpina não fizeram,, e descobrimos um nodulo no pulmão. que graças a Deus agora deu tempo de ser tratado, e tbm esse medico descobriu q meu pai passava muito mal assim, por causa da medicação receitada pelo medico do Hospital vila alpina, tanto que assim q o medico alterou a medicação, hj meu pai esta em casa, fazendo o tratamento e passa bem…Graças a Deus e a este médico do Hosp. Sapopemba que gastou o tempo dele da forma que manda a medicina. Trabalhando com honestidade e respeito aos pacientes.