A região está prestes a perder mais uma agência dos Correios. Depois da unidade da avenida Zelina, fechada em agosto, a próxima a baixar as portas é a que está localizada no piso térreo do Central Plaza Shopping, na Vila Prudente. A agência, que funciona no local há cinco anos, encerra as atividades na próxima quinta-feira, dia 29.
Segundo a gerente da unidade, Rosângela Silva, a razão do fechamento é a não renovação do contrato por parte dos Correios. “Um dos principais motivos alegado é a localização deste espaço. Com as fortes chuvas desta época do ano, sempre sofremos com as enchentes. A mais recente ocorreu na semana passada e a água voltou a invadir a loja. Uma vez, a água atingiu um metro de altura aqui dentro. Por isso, a central preferiu não renovar conosco”, esclareceu.
Ciente da importância da agência para a comunidade do entorno, a gerente afirma que está procurando outro imóvel na região para abrigar a unidade. “Estamos levantando e estudando outros locais, mas ainda não temos nada definido”, explica Rosângela.
Usuário da agência, que preferiu se identificar como Ivan, acredita que a desativação será uma grande perda para a comunidade. “Com o fechamento da unidade da Vila Zelina muitas pessoas passaram a utilizar está agência. Como fica dentro de um shopping há várias comodidades, como estacionamento e segurança, por exemplo. Estamos ficando carentes de Correios. Precisamos chamar a atenção sobre isso”, declara.
Agência na Mooca
Em agosto, a Folha também abordou a situação da agência na rua Jumana, na Mooca. Na época, vários usuários reclamavam dos serviços oferecidos pela unidade. Segundo eles, as máquinas não registravam cartas e também havia falta de selos. A empresa dos Correios informou que a agência da rua Jumana era franqueada e foram detectadas várias irregularidades na execução do contrato, o que levou ao descredenciamento da mesma. Segundo a empresa, a agência não respeitou e continuou funcionando de forma irregular, o que resultou na abertura de uma ação judicial para obrigar o fechamento, o que ainda não foi cumprido, já que a unidade continua funcionando.
A Folha entrou em contato com os Correios, mas até o fechamento da edição não obteve uma posição sobre os casos das agências do Central Plaza e da Jumana.
Situação semelhante foi vivida pela agencia franqueada Loefgreen, a mesma só conseguiu voltar a funcionar por liminar fornecida pela justiça, após 30 dias do fechamento.
Se as chuvas fossem razão para o não funcionamento teriamos que fechar o Wal Mart, o Central Plaza Shopping e vários outros locais do Ipiranga e Vila Prudente, inclusive a Folha da VP que funciona em rua que alaga com frequencia com as chuvas de verão.