Na manhã do último domingo, dia 22, ocorreu mais uma manifestação popular na esquina da avenida Vila Ema com a rua Batuns em prol da implantação do Parque Vila Ema. O ato reuniu cerca de 350 pessoas que deram um abraço simbólico em parte do terreno de 17 mil m² que abriga mais de 470 árvores, incluindo várias espécies nativas, e estava destinado para um empreendimento imobiliário. O assunto foi matéria de capa da Folha em julho de 2010. Em outubro do ano passado o espaço foi decretado de utilidade pública pela Prefeitura.
“Este decreto pode ser revogado a qualquer momento, por isso é importante que a Prefeitura adquira o terreno de fato”, adverte o deputado estadual Adriano Diodo (PT), que marcou presença no evento. A vereadora Juliana Cardoso (PT) também compareceu no ato. Ela é autora de um projeto de Lei que destina a área para o parque. A causa tem apoio ainda do Ministério Público que deu parecer favorável à manutenção da área verde.
“Iremos continuar com as mobilizações”, avisa um dos coordenadores do ato, o estudante e morador da Vila Ema, Jonas Barros. “A grande expectativa no bairro é pela compra do terreno e a implantação do parque, para o qual, inclusive, já estamos desenvolvendo alguns projetos, como a instalação de uma biblioteca”, completa.
Antes do abraço, que encerrou o ato, foi apresentada uma extensa programação cultural que contou com palestras, celebrações religiosas e a apresentação da bateria da escola de samba Raízes de Vila Prudente. Os participantes também fizeram uma caminhada ao redor do terreno. O evento também angariou adesões para o abaixo-assinado que será encaminhado à Prefeitura.
A reportagem questionou as secretarias municipais do Verde e Meio Ambiente e dos Negócios Jurídicos sobre a previsão de compra do terreno. A Secretaria do Verde informou que a Declaração de Utilidade Pública vale por cinco anos e que esse é o primeiro passo para aquisição da área que deverá abrigar o parque. A nota garantiu por fim que o processo de desapropriação está em andamento.
Agora a bola da vez seria o espaço verde da antiga fabrica das LINHAS CORRENTES, que tal o pessoal em defesa do verde aparecer também para esta nova reinvidicação.