Na semana passada, a Secretaria Estadual de Educação divulgou no Diário Oficial do Estado o resultado do Índice de Desenvolvimento da Educação de São Paulo (Idesp) 2010. Com base nos dados, a “Folha de S. Paulo” publicou um ranking dos melhores e piores estabelecimentos de ensino estadual da Capital para alunos do terceiro ano do ensino médio, importante fase de passagem para o ensino superior.
O levantamento apontou ainda que três das cinco melhores unidades estão na região. A E.E. Professor João Borges, na rua Itapura, Tatuapé, alcançou a primeira posição; enquanto a E.E. Professor Wolny Carvalho Ramos, na rua Bom Jesus, na Água Rasa ficou no terceiro lugar e a E.E. Professora Julia Macedo Pantoja, na rua Assupá, na Vila Prudente, na quarta colocação. As informações para a elaboração do ranking foram baseadas nos resultados obtidos pelos estudantes nas provas de matemática e português do Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar (Saresp) combinados com dados de aprovação, reprovação ou abandono.
Com cerca de 1.300 alunos matriculados, a Professor João Borges teve índice de 3,55 – em escala de 0 a 10 – crescimento de 31% em relação ao resultado do ano passado, quando teve 2,71. Apesar do progresso, a unidade ficou na 23ª melhor posição no ranking de todo o Estado. A diretora Claudete Aparecido de Paula, que está à frente da escola há 14 anos, atribui o resultado ao contínuo trabalho pedagógico. “O nosso diferencial é fazer um amplo acompanhamento do aluno, nos relacionando com a família e cobrando cada vez mais empenho e estudo. Como possuímos ensino fundamental e médio, conseguimos seguir e aprimorar o desempenho dos alunos desde a base, o que ajuda bastante quando chegam ao terceiro ano do ensino médio”, comenta a diretora.
Para ela, outro fator positivo é a grande quantidade de professores fixos. “Quase todo nosso quadro de professores é efetivo. Eles ficam o tempo todo na escola e se dedicam plenamente, o que cria uma boa ligação com os alunos e com a filosofia da unidade”, completa lembrando que neste início de 2011 vários estudantes conseguiram vagas em faculdades, inclusive no concorrido curso de Medicina da USP. Embora na primeira colocação, a unidade está abaixo do nível que o governo visa alcançar até 2030.
Na Professor Wolny Carvalho Ramos, que possui cerca de 1900 alunos, o índice foi de 3,3 – o melhor já alcançado pela escola. Para a diretora Gislene Di Camillo, que está na unidade há dois anos, o resultado é fruto de um trabalho em conjunto entre os professores, funcionários e os pais. “Trabalhamos em parceria onde todas as partes estão envolvidas com a proposta da escola. Escutamos a opinião de todos e sempre tentamos melhorar. Para alcançar esta posição todos sentaram, analisaram onde estavam as fahas e apontaram o que precisava ser feito para melhorar. Continuaremos nesse caminho até alcançarmos a primeira posição”, avisa.
Com cerca de 1150 alunos, a Professora Julia Macedo Pantoja obteve índice de 3,24. A diretora Lais Scharf Perrote, que apesar do pouco tempo na unidade, assumiu o cargo há pouco mais de dois meses, afirma com convicção que o resultado obtido pela escola é por conta da estruturação profissional. “Essa unidade é privilegiada por contar com uma ótima equipe de professores e funcionários, que se dedicam plenamente à educação. Já deu para perceber o envolvimento de todos”, afirma. Para Lais, outro fator determinante é a ativa participação dos pais. “Em todas as situações sabemos que podemos contar com os pais. Eles são exigentes e participativos. Estão sempre dispostos a colaborar”, comenta destacando que muitos alunos formados no ano passado tiverem ótimo desempenho no Exame Nacional de Ensino Médio (ENEM), além de entrarem direto em faculdades.
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