Na tarde da quinta-feira, dia 9, o motociclista Élcio Heleno de Assis, de 56 anos, funcionário do Metrô, se chocou com o carroceiro Moisés Amaro de Campo, que atravessava a pista da avenida do Estado (rua São Raimundo), na altura do número 2.420, para descartar entulho no local. Com a colisão Assis foi ao chão e acabou atropelado fatalmente por um caminhão que vinha pela outra pista. O caso foi levado para o 42º Distrito Policial – Parque São Lucas, onde o delegado que atendeu a ocorrência, após apurar os fatos, resolver prender Campo por crime ambiental e indiciá-lo por homicídio culposo, quando não há intenção de matar.
Segundo policiais militares, que estavam no local do acidente, o motociclista teve a coluna cervical fraturada e o tórax esmagado pelas rodas do caminhão, vindo a óbito na hora.
Na ocasião, ao ser indagado pela reportagem da Folha VP, o carroceiro explicou que acreditou que teria tempo suficiente para atravessar a via sem que uma colisão acontecesse, e assumiu: “estava indo jogar entulho no canteiro. Sei que é crime, sei que não devia fazer isso”.
Campo, que junto com o caminhoneiro Jorge Pereira dos Santos, de 40 anos, foi levado ao Distrito Policial, confirmou na delegacia a informação dada ao jornal, de que iria descartar ilegalmente entulho no local.
Após ouvir a versão do carroceiro, o delegado resolveu indiciá-lo por homicídio culposo, quando não há a intenção de matar, e prendê-lo por crime ambiental, que é delito inafiançável com pena de detenção de um a cinco anos. Já o caminhoneiro foi ouvido e colocado como testemunha no processo criminal.
A matéria publicada anteriormente rendeu homenagens de muitos amigos e familiares. Todos fizeram questão de ressaltar que Élcio era uma boa pessoas e um motociclista responsável.
Relembre o caso: Motociclista morre atropelado após bater em carroceiro na avenida do Estado
Sem palavras, não entendo o que acontece no nosso cotidiano tudo mudou, tudo está diferente. fique em paz ÉLSIO. Ninguém respeita mais o próximo.