Moradores e comerciantes da rua Chamatá instalados entre as ruas General Feliciano Falcão e avenida Paes de Barros estão revoltados com a proibição de estacionamento no trecho. Há cerca de 20 dias a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) implantou placas nos dois lados da via proibindo a parada de veículos de segunda à sexta-feira das 7 às 21h e aos sábados das 7 às 13h, com o intuito de melhorar a fluidez do tráfego no local. O objetivo parece ter sido alcançado, já que o trânsito no trecho diminuiu, no entanto, os moradores e comerciantes alegam que foram prejudicados com a nova determinação.
Para o dono de uma lanchonete existente no ponto, a CET não se preocupou com a população local. “Fomos todos pegos de surpresa. De um dia para o outro apareceram, colocaram as placas e começaram a multar quem estacionava os carros. Eles pensaram apenas no lado deles, de melhorar a fluidez, mas prejudicaram todos nós”, comenta o comerciante que afirma já ter prejuízo em razão de clientes não terem onde estacionar. Outro ponto negativo destacado pelo comerciante é a velocidade empregada pelos motoristas. “Antes das alterações os veículos andavam em uma velocidade compatível com a rua, agora, com a liberação total da via, os carros passam muito rápido por aqui. Hoje (quarta-feira, dia 4) pela manhã teve uma batida, algo que era muito difícil de ocorrer. Além disso, está complicado para os pedestres atravessarem”, completa.
Quem também critica a nova determinação é a proprietária de uma mecânica, Renata Laguno. “Como proibiram o estacionamento a fluidez aumentou bastante, com isso, fica muito difícil de manobramos os carros. Outra dificuldade é para os clientes pararem seus veículos”, relata afirmando que em nenhum momento a CET comunicou a alteração com antecedência.
Para tentar minimizar os problemas acarretados, moradores e comerciantes se uniram e criaram um abaixo-assinado solicitando que um dos lados da via seja liberado para o estacionamento. Assim que tiverem uma adesão considerável encaminharão o documento para a CET.A Folha entrou em contato com o órgão de trânsito, mas até o fechamento desta edição não obteve retorno.
E viva a ditadura!!! Voltamos aos tempos onde os militares mandavam e desmandavam… E depois dizem que o Brasil é um país democratico… Assim é facil… Em um dia se pode estacionar, no outro já rolam as multas… E tem gente que ainda acredita nesse país… Kkkk… Isso é piada… Alías isso é o comércio das multas, a forma mais fácil e covarde do governo arrecardas dinheiro. Nada de aviso, nada de instrução e nada de consultar aos moradores e comerciantes locais…