
“Chegamos rapidamente e conseguimos controlar a situação. Mas, o telhado do imóvel, que era novinho, ficou bastante comprometido. Também afetou o madeiramento do telhado, o forro e parte da instalação elétrica”, comenta o comandante do Posto de Vila Prudente, tenente Alexandre. “O balão era pequeno, tinha no máximo um metro”, ressalta.
A proprietária do imóvel, que pediu para não ter o nome divulgado, acredita que as telhas ecológicas, com fibras vegetais betumadas, instaladas na casa recém reformada, ajudaram a propagar o fogo. “As telhas são desenvolvidas a partir de tecnologia francesa. Mas, pelo visto não servem para um país que ainda tem a cultura criminosa de soltar balões. Quem soltou não vai arcar com o meu prejuízo agora. Graças a Deus o imóvel ainda está vazio, sem móveis e pessoas habitando”, comentou com a reportagem.
Soltar balões é crime previsto na Lei Federal 9.605, de 1998. Além da soltura, a proibição vale também para fabricação, venda e transporte. A pena varia de um a três anos de detenção e multa. Em campanha contra a prática de soltar balões lançada neste ano, a Polícia Militar Ambiental ressaltou ainda que aqueles que forem flagrados assistindo a soltura também podem ser averiguados e conduzidos à delegacia.