Na noite da terça-feira, dia 28, o vereador e pré-candidato pelo PSD à Prefeitura, Andrea Matarazzo, ministrou palestra na sede da Associação Comercial de São Paulo – Distrital Mooca. Na conversa, que reuniu cerca de 50 pessoas, o vereador abordou sua experiência em gestão pública, os desafios de administrar a cidade, as prioridades da região e não poupou críticas ao atual governo municipal.
“Atualmente possuímos duas cidades distintas em São Paulo. Uma fica dentro do centro expandido, a qual não demandaria grandes investimentos, mas sim uma manutenção eficaz e a outra cidade é a da periferia, com vários locais que ainda não supriram algumas necessidades básicas, como pavimentação, iluminação adequada, regularização fundiária, entre outras coisas. Temos uma parcela da população que ainda está no século passado. É necessário elencar as reais prioridades e agir, o que não é feito pelo prefeito”, afirmou Matarazzo.
Durante a explanação, o vereador afirmou que, se eleito, uma de suas primeiras medidas será a urbanização da Favela de Vila Prudente, considerada a mais antiga de São Paulo. “Precisamos melhorar a vida das pessoas que vivem nessa comunidade. Não iremos tirar ninguém do local, mas sim proporcionar melhor qualidade de vida, construindo moradias dignas e organizadas”, prometeu.
Outro assunto abordado foi sobre a reivindicação da comunidade de transformar em parque o terreno de 100 mil m² entre as ruas Dianópolis e Barão de Monte Santo, na Mooca. “Como o espaço é particular, para ser transformado em parque, a Prefeitura teria que desapropriá-lo, mas, para isso, seria necessário grande investimento, o que parece ser inviável para a Prefeitura devido ao orçamento. Acredito que, se negociarmos com a empresa proprietária, podemos conseguir 50% da área”, afirmou Matarazzo. Pelo que está definido atualmente na Operação Urbana Bairros do Tamanduateí, 37.800 m² serão destinados para parque público.
Após falar de suas ideias e pretensões, Matarazzo ouviu reivindicações e respondeu perguntas dos presentes. Entre os temas abordados, destacaram-se a desvalorização de pontos históricos da região, a ausência de áreas verdes e a falta de autonomia das subprefeituras.