Há cerca de um mês, a empresa responsável pela segurança do Clube Escola Mooca, que fica dentro do complexo da Subprefeitura na rua Taquari, teve o contrato suspenso. Desde então a unidade não tem vigias para garantir a segurança dos equipamentos e usuários. Duas semanas atrás, o ginásio de judô foi invadido por homens que furtaram uniformes e um notebook. Outro problema é que o espaço virou abrigo de moradores de rua.
“O clube está abandonado. Como os criminosos agem com tanta facilidade em um equipamento da Prefeitura? Os usuários andam pela unidade com medo. De noite todos evitam utilizar o espaço por causa da insegurança”, comenta uma frequentadora que se identificou como Roseli.
Além da falta de vigias, também há reclamações sobre a manutenção do clube. “Em dias de chuva fica complicado utilizar qualquer equipamento. A sala de dança fica cheia de água por causa das goteiras no telhado. O mesmo acontece no ginásio poliesportivo. Sem falar que serviços básicos não são feitos. Toda a unidade está com mato alto e lixo acumulado. Moro no bairro há 10 anos e nunca vi o clube tão abandonado”, destaca o usuário Cleber Muniz.
Em conversa com a Folha, funcionários do equipamento confirmaram a falta de agentes de segurança, assim como a invasão do ginásio de judô e o problema das goteiras. A reportagem também percorreu a unidade e encontrou lixo, mato alto e moradores de rua, um deles inclusive montou uma cabana, onde dormia tranquilamente por volta das 10h30 da última quarta-feira, dia 26.
A Secretaria Municipal de Esportes explicou que a vigilância do clube “estava sob a responsabilidade da empresa CR5, que diante do descumprimento de suas funções, teve sua desqualificação e quebra de contrato, publicados no Diário Oficial em 15 de março. Desde então a secretaria instaurou um plano emergencial, em que conta com o apoio da GCM para manter a segurança do centro esportivo. Um novo processo de licitação já está em andamento, com previsão de término e contratação de uma nova empresa em abril”.
Ainda sobre a segurança, foi ressaltado que “a Inspetoria Regional da Mooca (GCM) tem reforçado o policiamento com bicicletas, ronda a pé em dupla nos locais de maior movimento”. De acordo com a nota, quatro guardas circulam pelo espaço durante o dia e dois no período da noite.
Já sobre o mato e o lixo, a Secretaria informou que “o corte de grama é feito regularmente junto com a limpeza do espaço”. Quanto às goteiras, o órgão declarou que a sala de dança passará por reforma a partir de abril e que o ginásio poliesportivo passou por obra há seis meses, mas, que fortes chuvas, que ocasionaram a queda de galhos das árvores, prejudicaram o telhado. Será formalizado um novo processo para resolver a situação.
faço caminhada no parque, é preocupante pois não fumo entretanto sou obrigado a sentir o cheiro de maconha da turminha de desocupados que fumam na pista de caminhada e na porta da biblioteca. Hoje 4.4.2014 por volta das 10.hs presenciei um moleque desacatando a responsável pela entrada na biblioteca e fazendo ameaças. Não encontrei um policial fazendo ronda.
Há algum tempo procurei o parque para poder fazer algumas atividades físicas e foi justamente na época em que estava assumindo um novo diretor, o mesmo prometeu várias melhorias, mas o que parece é que piorou.
A área esta totalmente abandonada e, na verdade, a SEME passou “a bola” para a GCM que não tem efetivo p/ isso. A região das Rua Jaibarás fica completamente abandonada. Até pichações já fizeram.
A população reclama da GCM e da PM, agora convivam com a escória.