Desde a semana passada, os funcionários do Consórcio Expresso Monotrilho Leste, responsável pelas obras de construção do Pátio Oratório da Linha 15 – Prata, estão de braços cruzados. Os trabalhadores reivindicam aumento do dissídio proposto para a classe. É a segunda greve dos operários neste ano.
Os funcionários e representantes do sindicato vêm se reunindo diariamente por volta das 7h, em frente ao portão do Pátio Oratório, para protestar com carros de som. Como empresas terceirizadas também trabalham na obra, os serviços não foram totalmente paralisados. Entretanto, na última terça-feira, dia 10, os grevistas tentaram barrar a entrada desses operários terceirizados. A Polícia Militar precisou ser acionada e conseguiu conter a confusão, liberando a passagem dos trabalhadores.
Questionado sobre a paralisação, o Consórcio Expresso Monotrilho Leste informou em nota que “a greve parcial está ocorrendo em função da reivindicação de dissídio da categoria, pois não houve acerto entre o Sindicato Patronal e o Sindicato dos Trabalhadores”. Não foi divulgado o número de operários em greve e qual o impacto da paralisação na obra do Pátio.
A reportagem procurou o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Construção Pesada do Estado de São Paulo, mas, até o fechamento desta edição, não obteve retorno de um dos diretores para esclarecer as reivindicações do grupo e o andamento das negociações.
A Folha também indagou a Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô sobre o impacto da paralisação na inauguração do transporte, prevista para este mês. Segundo nota enviada no final da tarde da quarta-feira, dia 11, apenas com o final da greve será possível “avaliar se o prazo de entrega das obras da Linha 15 foi afetado”.
Segunda vez
A primeira greve dos operários da obra aconteceu em fevereiro. As exigências dos trabalhadores eram melhorias nas condições de trabalho e acréscimo no vale refeição. Na época, os serviços ficaram paralisados por 15 dias e, segundo o Metrô, atrapalharam a inauguração do primeiro trecho do transporte, que na ocasião estava prevista para março.
É brincadeira, né? Só faltam culpar agora a falta de chuva na cidade e o avião da Malásia que não foi achado até agora. Estamos perdidos com os desmandos desses partidos que se apoderaram do país nos últimos anos.
Neste dia estava próxima ao local. O sindicato discursando enquanto os interessados iam embora sem dar ouvidos a quem pode falar por eles. A Educação em qualquer lugar é fundamental. Ainda mais que no ponto de ônibus os operários não respeitavam ninguém que já estava alocado no ponto de ônibus..+