Editorial
Edição 14 de novembro
Parque atrasa
No início de junho, a Prefeitura promoveu pomposo evento com a presença do prefeito Ricardo Nunes (MDB) e do secretário municipal do Verde e Meio Ambiente, Rodrigo Ravena, para mostrar o início das obras de construção do Parque da Mooca, no antigo terreno da Esso, entre as ruas Barão de Monte Santo e Dianópolis. Durante o evento, antes das eleições (é claro) e rodeado de vereadores da base aliada, Nunes e Ravena afirmaram e reafirmaram que o parque seria entregue ainda neste ano – mais precisamente em agosto, para “comemorar o aniversário da Mooca”.
Em agosto, a Folha cobrou a data da inauguração e a resposta foi que a obra estava atrasada. Nesta semana, voltou a questionar a Secretaria do Verde e Meio Ambiente e a nova previsão é que “o parque será entregue no primeiro semestre de 2025”. Segundo a Secretaria, “a empresa responsável pela doação, Barão de Monte Santo Incorporadora, solicitou uma prorrogação de 180 dias do cronograma inicial para entrega das obras”.
O Parque da Mooca será construído em menos da metade do espaço pleiteado pela comunidade. A Folha, que iniciou a luta pela área verde no local há mais de 20 anos, sempre defendeu que o parque ocupasse os quase 100 mil m² do terreno como forma de compensação pela grave contaminação ambiental sofrida no local (foram anos de remediação do solo) e também para amenizar o clima cada vez mais árido da Mooca. Porém, a maior parte do espaço “ganhará” prédios.
Além do “meio parque”, preocupa essa enorme diferença entre o prazo inicial anunciado e quando de fato será entregue. Nos faz pensar quando a Prefeitura conseguirá tirar do papel os parques da Vila Ema e das Linhas Corrente, por exemplo. Vai terminando mal a gestão Nunes. Esperamos que seja mais ágil no próximo mandato.
Ler um Editorial como esse com “e” maiúsculo, de um jornal também maiúsculo, a despeito da diminuição do número de páginas que o compõe hoje, é ter a certeza que existem pessoas, ainda, preocupadas com a realidade dos fatos e mais, com o que interessa: vida! E o verde reflete isso. Com certeza, não se trata de querer o terreno em sua totalidade, unicamente para uso de lazer, esportes e entretenimento, mas para que haja uma grande área de respiro, que inspire a contemplação do indivíduo ao passar por uma área livre, aberta, que evoca a nossa tenta infância quando se tinha campinhos e os chamados terrenos baldios. Paro por aqui porque o tema demanda discussões, mas bem mais o ato da reflexão sobre tudo isso. Deixo meus parabéns ao jornal, aos editores. Força para continuar em frente!
gostaria de saber quem foi o asno,que retirou umas 100 arvores que foram plantadas na area externa do crematorio digo em frente da avenida estavam todas bonitas e estavam sendo plantadas rescentimente nao era a prefeitura deveria ser particular