Ao contrário do que foi afirmado pelo Departamento de Imprensa do Metrô a vários veículos de comunicação, a Linha 15-Prata segue parada nesta segunda-feira, dia 23. A informação confirmada anteriormente era que o monotrilho voltaria a operar parcialmente hoje. A linha entra no 24º dia de paralisação e a situação deve permanecer assim ao longo desta semana. De acordo com a São Paulo Transportes (SPTrans), o Metrô solicitou a manutenção do sistema Paese de ônibus até a madrugada do próximo sábado, dia 28.
A partir de hoje a operação do Paese contará com 20 ônibus a menos. São 40 biarticulados fazendo o trajeto entre as estações Vila Prudente e São Mateus das 4h40 à 1h, nos dias úteis. A SPtrans ressaltou que o Metrô poderá solicitar a inclusão ou retirada dos ônibus em operação a qualquer momento.
Segundo estimativa do Governo do Estado, a cada dia que a Linha 15 fica fechada, o prejuízo é de R$ 1 milhão. O monotrilho está inoperante desde 29 de fevereiro. Dois dias antes o pneu de um trem estourou, provocando inclusive a queda de uma placa metálica na avenida Sapopemba. A composição foi recolhida para manutenção, porém a ocorrência gerou o alerta e testes apontaram danos em pneus de outros trens.
Desde então a Bombardier e o Consórcio CEML, formado pela própria Bombardier, além da Queiroz Galvão e da OAS tentam identificar a causa do problema para apresentar uma solução ao Metrô. A Bombardier fabricou os trens e o sistema e o Consórcio é responsável pela construção da via de monotrilho.
Além de cobrar a apuração e a solução do problema, o Governo do Estado informou que, em paralelo, toma providências para a penalização do Consórcio na justiça, com o ressarcimento dos prejuízos da paralisação recomendada pela Bombardier. Também pretende tornar inidôneos os responsáveis pelo problema, impedindo-os de celebrar contratos públicos.