Tatuzão escava rumo ao Anália Franco

A tuneladora que constrói os túneis da ampliação da Linha 2-Verde do Metrô retomou as suas atividades no último dia 25, iniciando a etapa de escavação até a futura estação Anália Franco.

De novembro até o final de fevereiro, o Tatuzão construiu o primeiro trecho de túnel, com 654 metros de extensão, chegando na futura estação Vila Formosa. Nesse período foram retirados 70 mil m³ de terra e instalados 436 anéis de concreto para revestimento.  Depois, passou um período de manutenção até reiniciar o trabalho nesta semana.

Agora serão escavados cerca de 800 metros até o Anália Franco, passando antes pelo VSE Coxim, que é um poço intermediário para ventilação e saída de emergência.

A tuneladora é capaz de escavar e revestir com anéis de concreto até 15 metros por dia, por meio de sua roda de corte de 11,66 metros de diâmetro, a maior do tipo em operação na América Latina. Tem cerca de 100 metros de comprimento e pesa 500 toneladas. É composta também pelo chamado “backup”, que é a estrutura de apoio do Tatuzão, composta por esteiras para retirada de terra, câmara hiperbárica, sistema de ventilação e estrutura para a colocação das aduelas de concreto que revestem o túnel, entre outros acessórios.

De acordo com o Metrô, até 150 pessoas trabalham diretamente em sua operação, que ocorre em três turnos diários, envolvendo engenheiros, mecânicos, técnicos e eletricistas.

Ampliação

A Linha 2-Verde está sendo prolongada entre a Vila Prudente e a Penha, com mais 8,4 km de vias, sendo 8 km operacionais, e oito novas estações. Segundo o Metrô, a meta é concluir a primeira etapa, de Vila Prudente a Vila Formosa, até 2026, enquanto o segundo trecho, de Vila Formosa a Penha, está previsto para 2027.

 

Camerata faz concerto especial domingo na Mooca

O Teatro Municipal Arthur Azevedo recebe neste domingo, dia 7, às 11h, a Camerata Quattro Stagioni que fará concerto especial com a presença da mezzo-soprano Margareth Miguel, diretamente dos Estados Unidos.

No repertório, entre outras obras clássicas, será apresentado Antonio Vivaldi “Sposa son disprezzata” RV 703. A regência é do maestro João Carlos Pinheiro.

O concerto tem duração de 90 minutos. A classificação é livre. Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia).

Teatro Arthur Azevedo: avenida Paes de Barros, 955, Mooca.

 

Parque de Vila Prudente fica às escuras novamente

Dois apagões em menos de um mês no Parque Ecológico Professora Lydia Natalizio Diogo, o popular Parque de Vila Prudente. A escuridão começou na semana passada e a área verde passou o final de semana sem luz. Muitos frequentadores reclamaram da dificuldade para fazer as caminhadas.

“Só consigo ir ao parque à noite, após o trabalho. É um desrespeito com os usuários, tanto a sequência de problemas, como a demora da Prefeitura para resolver cada vez que acontece”, afirma a moradora da Vila Alpina, Luciane Mendes.

“Tem uma fiação de energia quebrada há várias semanas na divisa do parque com o crematório e como estava encostada em outro fio, ficava dando curto-circuito direto. Avisei um segurança, embora é impossível que os funcionários não tivessem notado, tanto pelo clarão dos curtos, como pelo barulho. Depois, o cabo estava caído de vez em uma árvore”, relata o frequentador Juca Júnior.

Nas últimas semanas de fevereiro e início de março, o parque também passou vários dias apagados. Na ocasião, a Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente alegou que o espaço estava “parcialmente sem energia após as fortes chuvas que atingiram o local”. Afirmou ainda que “em dezembro, a concessionária realizou manutenção e revisão da rede de iluminação”. O problema foi sanado em 8 de março.

Sobre a ocorrência desta semana, a Secretaria Municipal do Verde informou que uma equipe do Departamento de Iluminação Pública (Ilume) realizou o reparo e a iluminação do parque foi restabelecida. Foi identificado que a origem da falta de energia ocorreu após o rompimento de um cabo na área do crematório que fica ao lado do local.

 

São Lucas ultrapassa 1,2 mil casos de dengue

Na última segunda-feira, dia 1º, a Secretaria Municipal de Saúde divulgou mais um boletim epidemiológico sobre os casos de dengue. A cidade registrou 14 mortes pela doença no prazo de uma semana, passando de 19 para 33 em 2024. Outros 80 óbitos estão em investigação.

Há duas mortes na região. Uma mulher de 58 anos da Vila Prudente que faleceu em 8 de fevereiro, sete dias após o início dos sintomas. E uma moradora de 74 anos da Água Rasa, que começou a ter os sintomas em 5 de março e faleceu no dia 12.

O boletim da Secretaria Municipal divulgado na segunda-feira compreende os casos até 23 de março e totalizava 89.153 ocorrências de dengue. No entanto, segundo levantamento da Secretaria de Estado da Saúde, o número de casos na capital paulista já ultrapassa 105 mil.

Na região, o distrito de São Lucas saltou de 967 para 1.269 casos até o último levantamento da Secretaria Municipal. Mas, o número pode ser maior considerando a defasagem de dez dias.

No distrito de Vila Prudente eram 470 casos no boletim anterior e agora são 620. Lembrando que cada distrito compreende diversos bairros.

Na Água Rasa o número de registros de dengue passou de 662 para 793 e na Mooca de 207 para 265. Considerando a incidência de casos em relação à população, todos os distritos da região estão em epidemia da doença.

Vacina

A Prefeitura nesta quinta-feira, dia 4, a imunização contra a dengue em dois distritos da capital: Itaquera, Zona Leste, e Vila Jaguara, Zona Oeste. De acordo com o governo, a escolha deve-se a critérios técnicos. As vacinas serão aplicadas nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de Itaquera por ser a região onde se concentra o maior número de casos absolutos da doença (4.552 confirmações), e da Vila Jaguara por ter a maior incidência de dengue por 100 mil habitantes (1.628 casos e coeficiente de incidência de 6852,1)

O público-alvo para receber as primeiras doses são crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, conforme definido pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI).

 

 

Susto em elevador de hospital municipal na Mooca

Na manhã da última terça-feira, dia 26, oito funcionários passaram por maus momentos dentro de um elevador do hospital municipal Dr. Ignácio Proença de Gouvêa, na Mooca. A Folha recebeu relatos de que ao chegar no terceiro andar do prédio, não houve a abertura da porta e na sequência, o equipamento desceu de forma abrupta até o subsolo. Apesar do grande susto, não houve feridos graves.

“Dez trabalhadores estavam no elevador e chegaram a ouvir um ruído diferente. Durante o percurso, dois saíram normalmente. Ao parar no terceiro andar, a porta não abriu e começou a descer muito rápido, com as pessoas sendo jogadas umas contra as outras. Foi dessa forma até o subsolo e depois, começou a subir de novo”, relata um servidor que pediu anonimato à Folha. “Um segurança que estava no elevador pediu apoio, via rádio, aos colegas e estes conseguiram abrir a porta à força e retirar os passageiros”, conta.

Conforme a Folha apurou, duas servidoras precisaram de atendimento médico devido às dores no corpo e aumento da pressão arterial.  Restou também o medo de utilizar o elevador novamente que, segundo os funcionários, passou por reforma recentemente.

Procurada pela Folha, a Secretaria Municipal de Saúde respondeu que “ocorreu um balanço imprevisto na cabine do elevador no Hospital Municipal Dr. Ignácio Proença de Gouvêa, sem nenhuma vítima. Após vistoria técnica, o equipamento retomou o funcionamento normal”.

 

Dengue: vejas os números da doença na região

Conforme o boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde na manhã da última segunda-feira, dia 25, a capital paulista somava 67.168 casos de dengue e 19 óbitos confirmados pela doença.

Houve elevação de mais de 17,4 mil casos comparado ao boletim anterior. No balanço de 18 de março, a cidade somava 49.721 mil ocorrências de dengue e 11 óbitos.

Os boletins são divulgados semanalmente, mas com uma defasagem de quase dez dias: o boletim desta segunda contabilizou os casos até 16 de março. A próxima atualização da Secretaria deve acontecer na segunda-feira, dia 1º.

Desde o último dia 18, a cidade de São Paulo foi declarada em estado de emergência em saúde pública para a dengue.

Números na região

O Sapopemba lidera com mais casos e pulou de 801 para 1071 confirmações da doença. Em seguida, aparece o São Lucas que passou de 682 para 967 casos.

Na Vila Prudente eram 310 na semana passada e agora, são 470. Na Água Rasa o número de registros de dengue passou de 490 para 662 e na Mooca de 169 para 207.

Verão acaba e piscinas do CE Mooca seguem fechadas

Enquanto a Mooca registra as temperaturas mais altas da cidade em 2024, a Prefeitura ignora o calor e o prazo para a reforma do complexo aquático do Centro Esportivo (CE) Mooca. Também é vaga sobre o motivo do atraso da obra que deveria ter acabado no ano passado. Assim, o quente verão terminou sem que os usuários pudessem usufruir das piscinas.

Desde novembro de 2022, quando as piscinas públicas foram reabertas após a pandemia de Covid-19, o complexo do CE Mooca continuou fechado. Na época, a Secretaria Municipal de Esportes se limitou a informar que as piscinas “entrariam em reforma” e a previsão de reabertura era no próximo ano – no caso 2023. Muitos frequentadores protestaram porque afirmaram que pouco antes da pandemia, na temporada de 2019/2020, as piscinas funcionavam normalmente.

O espaço sempre foi muito frequentado. Contava com uma piscina semi-olímpica e duas para recreação: uma delas no formato feijão, com 79 metros de comprimento e 47 metros de largura, além de um toboágua de mais de sete metros e oito chafarizes. A outra era infantil e também tinha escorregador de 1,85 metro.

“O prefeito deve ter piscina em casa. Eu não tenho e infelizmente, também não posso pagar um clube para ir com os meus filhos. É desumano e humilhante morar quase ao lado desse clube público, com piscinas enormes, e enfrentar esse calor a seco”, desabafa João Pedro e Silva. “Depois, político ainda fala que pensa no povo”.

Questionada mais uma vez nesta semana sobre o motivo do atraso na obra, a Secretaria de Esportes informou apenas que “a reforma do complexo aquático do CE Mooca está em fase final, com testes sendo realizados”.Diante da resposta vaga, a Folha pediu mais esclarecimentos e a Secretaria enviou nota afirmando que “a prorrogação das obras de reforma do complexo aquático está amparada pela legislação. O tempo de execução se deve à complexidade da obra em uma piscina pública de grande porte, que envolve acessibilidade, segurança, revestimentos do deck, estrutura da casa de máquinas, entre outros detalhes”. Sugere ainda que a população vá usar as piscinas do CERET, no Tatuapé.

Banheiro abandonado

Outro alvo de reclamação no CE Mooca é banheiro masculino que fica logo na entrada do clube.  O equipamento não tem condições de uso, está quase todo quebrado, muito sujo e pichado. Em novembro passado, a Folha pediu uma posição da Secretaria de Esportes e a reposta foi que a previsão de início dos reparos no banheiro era para janeiro de 2024. Cobrada de novo, a informação dada é que “o estudo técnico está pronto e a SEME aguarda a liberação dos recursos orçamentários para dar início à ordem de serviço”.

 

Gripe: começa a campanha de vacinação

A Secretaria Municipal da Saúde inicia hoje, dia 22, a campanha de imunização anual contra a influenza, vírus causador da gripe. Neste sábado, dia 23, acontece o Dia D de vacinação nas 471 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da cidade, que estarão abertas das 8h às 17h.  Nos demais dias a vacinação ocorrerá das 7h às 19h.

Nesta primeira etapa, serão imunizadas pessoas do grupo de risco para a doença: crianças de 6 meses a menores de 6 anos (5 anos, 11 meses e 29 dias); gestantes; mulheres que deram à luz nos últimos 45 dias (puérperas); idosos com 60 anos ou mais; pessoas com deficiência permanente e portadoras de doenças crônicas (comorbidades) e imunossuprimidos; povos indígenas e comunidades quilombolas; e população em situação de rua.

A partir de 1º de abril, a campanha passa a contemplar também as pessoas com maior exposição à doença, conforme lista do Programa Nacional de Imunizações (PNI): trabalhadores da saúde; professores do ensino básico a superior; profissionais das forças de segurança e salvamento; trabalhadores de transporte coletivo rodoviário para passageiros urbano e de longo curso; entre outros grupos.

A vacina reduz o risco de complicações respiratórias e pneumonia. São necessárias duas semanas para que comece a fazer efeito. Por isso, acontece no outono, para oferecer proteção no inverno, quando ocorre maior circulação do vírus influenza.

Dengue: veja os números da doença na região

Desde a manhã da segunda-feira, dia 18, a cidade de São Paulo foi declarada em estado de emergência em saúde pública para a dengue. O decreto foi publicado pela Prefeitura em edição extra do Diário Oficial.

Conforme o boletim epidemiológico divulgado no dia 18, a capital paulista saltou para 49.721 casos de dengue e 11 óbitos confirmados pela doença. No boletim anterior, de 11 de março, a cidade somava 35.417 mil casos de dengue e oito óbitos. Elevação de 14.304 novas confirmações da doença. A próxima atualização dos números deve acontecer na segunda-feira, dia 25.

No dia do decreto da situação de emergência, a capital registrava 414 casos confirmados da doença por 100 mil habitantes. No Estado de São Paulo, houve o decreto de emergência quando bateu a marca de 300 casos por 100 mil habitante – seguindo os padrões da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Números na região

No intervalo de uma semana entre os boletins da Secretaria Municipal de Saúde, as ocorrências de dengue na região também aumentaram.

O Sapopemba lidera com mais casos e pulou de 566 para 801 confirmações da doença. Em seguida, aparece o São Lucas que passou de 500 para 682 casos.

Na Vila Prudente eram 310 casos até a última segunda-feira, dia 18, contra 166 confirmados na semana passada. Na Água Rasa o número de registros de dengue passou de 333 para 490 e na Mooca de 100 para 169.

Capital tem recorde do dia mais quente do ano

De acordo com os dados do Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE), da Prefeitura, a tarde de ontem, dia 17, registrou a maior temperatura máxima do ano, com 34,4°C de média na cidade. A medição supera o recorde anterior de 34,2°C, registrado em 9 de janeiro.

Ontem, a maior temperatura absoluta (registrada em um único local) ocorreu na Mooca, com 35,8°C. Mas, não bate o recorde de 9 de janeiro de 2024 com 36,4°C, ocorrida nas estações da Mooca e da Vila Mariana.

A maior sensação térmica registrada ontem foi na estação Aricanduva – Vila Formosa, às 15h10, com 39,3°C.

A capital paulista também registrou no domingo, a madrugada mais abafada do ano com média de 23,8°C.

A cidade está em alerta para altas temperaturas, decretado pela Defesa Civil Municipal desde a quarta-feira, dia 13, às 9h.

O forte calor ainda será observado nos próximos dias com temperatura bem acima da média. Esse quadro vai sofrer mudança com a chegada de uma frente fria na quinta-feira, dia 21. O outono começa às 00h06 do dia 20.