A nova onda de Covid-19, impulsionada pela variante ômicron, aliada aos casos de gripe, vem provocando a lotação da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Mooca – Dom Paulo Evaristo Arns inaugurada pela Prefeitura em setembro do ano passado. De acordo com dados da Secretaria Municipal de Saúde, em janeiro foram realizados 10.668 atendimentos, sendo 8.564 na clínica médica. A unidade foi entregue com capacidade para cerca de 11 mil atendimentos ao mês.
Ainda segundo a Secretaria, ao todo, 399 profissionais trabalham na UPA Mooca e diante do aumento de casos de Covid-19, foram contratados emergencialmente 14 médicos clínicos gerais: sete para o período diurno e outros sete para o noturno. A unidade funciona 24 horas e está localizada na rua Dr. Fomm com a rua Dr. Guilherme Ellis.
Assim como nos demais postos de saúde da cidade, usuários vêm relatando longa espera para conseguir atendimento médico. A título de comparação, em outubro, primeiro mês cheio de funcionamento, a unidade na Mooca registrou 6.075 atendimentos.
A UPA integra a Rede de Atenção às Urgências, que concentra os atendimentos de complexidade intermediária. É administrada pela Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM) e oferece serviços de raio-x, exames laboratoriais e leitos de observação (adulto e infantil) para pacientes acometidos por quadros agudos de natureza clínica e a primeira intervenção para casos cirúrgicos e de trauma.
Ampliação
Quando retomou as obras da UPA em maio de 2020, após quatro anos de paralisação, a Prefeitura anunciou que a unidade estava planejada para 22 mil atendimentos mensais. Questionada pela Folha sobre o fato oferecer apenas metade da meta na ocasião da inauguração, a Secretaria respondeu que “o novo número é uma estimativa, considerando que a demanda é espontânea e a UPA dispõe de capacidade para ampliar o atendimento”.
UPA Mooca atinge quase o limite da capacidade em janeiro
0 Comentários