O governo municipal destacou na semana passada que a Secretaria de Infraestrutura e Obras (SIURB) desenvolve atualmente projetos para a construção de 15 novos piscinões na capital paulista, que representam um investimento de R$ 755 milhões em obras de drenagem. A má notícia para a região é que dos 15 anunciados, a Prefeitura menciona apenas três reservatórios cujas obras serão iniciadas no primeiro semestre do ano que vem e outros três previstos para o restante de 2022. A Vila Prudente não está incluída nas obras do próximo ano.
Há anos existe a promessa de construção de um reservatório sob o campo de futebol do CEE Arthur Fridenreich, na esquina das avenidas Anhaia Mello e Jacinto Menezes Palhares. O principal objetivo do projeto é conter os constantes transbordamentos do córrego da Mooca, que passa sob a Anhaia Mello. O problema ocorre há décadas e se agrava a cada ano. As enchentes são mais violentas.
Questionada pela Folha, a Prefeitura, por meio da SIURB, informou que o reservatório da Mooca terá a capacidade para armazenar até 134.557,35 mil m³, o equivalente a 53,8 piscinas olímpicas. O projeto executivo foi finalizado neste ano e a previsão é que a obra beneficiará cerca de 232 mil pessoas que moram na região.
A próxima etapa é a elaboração do processo licitatório para contratação das obras. Porém, segundo SIURB, não é possível estabelecer um prazo para a conclusão desse processo, porque o edital depende dos prazos recursais das empresas que participam do certame. Somente após a definição da empresa ganhadora da licitação, será possível estimar o prazo do início das obras.
Ano Novo sem obra antienchente na Anhaia Mello