“Vidas (in)visíveis: Um Arsenal de Esperança” apresenta a história do espaço de acolhida para mais de mil moradores de rua inaugurado em 1996, na Mooca, na área da antiga Hospedaria dos Imigrantes que também abriga o Museu da Imigração. Mas, o documentário lançado durante o Festival de Cinema Italiano, aborda principalmente o heróico trabalho realizado pelo Arsenal da Esperança durante os primeiros meses da pandemia no ano passado.
Para evitar que os atendidos na instituição ficassem pelas ruas durante o dia e fossem contaminados pelo coronavírus, o Arsenal virou a moradia desses homens que não têm casa. A partir de 23 de março de 2020, passaram a ficar abrigados 24 horas por dia. O lockdown no local durou exatos 96 dias. Somente em 29 de junho, as regras foram flexibilizadas e os hóspedes voltaram a sair. A missão envolveu uma grande rede de solidariedade, principalmente para doação de alimentos e itens de higiene pessoal e de limpeza.
Por enquanto, o documentário dirigido por Erica Bernardini pode ser assistido, mediante assinatura de R$ 9,90, na plataforma de streaming de filmes À La Carte, do Cine Petra Belas Artes. A produção tem duração de 65 minutos e a censura é livre.
Missão
A pandemia continua e o trabalho do Arsenal da Esperança também. A instituição segue dependendo da doação de alimentos não perecíveis, produtos de limpeza e máscaras e luvas descartáveis (tamanho G).
O Arsenal da Esperança fica na rua Dr. Almeida Lima, 900, Mooca – site: www.sermig.org.br.