O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, anunciou que a partir desta terça-feira, dia 17, o rodízio municipal de veículos está suspenso por tempo indeterminado. A intenção, segundo ele, é diminuir o fluxo de pessoas no transporte público da cidade durante o pico de proliferação do coronavírus.
“Não é a medida mais aconselhada do ponto de vista ambiental, mas estamos numa situação de emergência e precisamos diminuir o fluxo de passageiros nos trens, ônibus e metrôs da cidade, até o fim da expansão e do pico da doença, que pode durar até três meses”, avaliou o prefeito.
Bruno Covas também declarou que a São Paulo Transportes (SPTrans) vai orientar as empresas de transporte público da cidade sobre a necessidade de higienização de todos os ônibus com água sanitária, assim que chegarem ao ponto final da linha.
Mais medidas
A Prefeitura liberou desde ontem, dia 19, a circulação em período integral, por tempo indeterminado, dos veículos de carga das seguintes categorias:
– Transporte de produtos alimentares perecíveis.
– Caminhões do segmento de feiras livres.
– Transporte de materiais imunológicos, vacinas e kits de sorologia.
– Veículos Urbanos de Carga (VUCs).
Os veículos que já possuem autorização especial do Departamento de Operação do Sistema Viário (DSV) para realizar essas atividades podem circular livremente pela cidade. A medida, tomada em razão da pandemia do Covid-19, tem como garantir o abastecimento de mercadorias e os produtos na cidade de São Paulo.
Continuam valendo normalmente: Zona de Máxima Restrição à Circulação de Caminhões (ZMRC) e o rodízio de placas para os demais veículos pesados (caminhões); Zona de Máxima Restrição ao Fretamento (ZMRF); restrição de circulação de veículos de passeio em faixas e corredores exclusivos de ônibus; e a Zona Azul.
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