No momento mais doloroso para uma família – o de se despedir de um entre querido, moradores das imediações ainda estão enfrentando transtornos para viabilizar o enterro. A redação da Folha tem recebido queixas de que muitos pedidos de sepultamentos no cemitério municipal São Pedro, na Vila Alpina, estão sendo negados.
“Os velórios acontecem normalmente, mas sepultamentos são encaminhados para outros locais, inclusive para o cemitério Curuçá em Santo André. Longe demais pra quem mora nos arredores da Vila Alpina. É um descaso com os familiares em um momento tão difícil”, reclama Erica Matheus.
A Prefeitura, por meio do Serviço Funerário, informou que tem empenhado todos os esforços para prestar um atendimento humanizado, principalmente por se tratar de um período de extrema fragilidade emocional que atinge todos os envolvidos com o luto. Contudo, esclarece que em razão da grande procura por sepultamentos no Cemitério São Pedro e também do número significativo de corpos advindos de outras localidades, a quantidade de vagas disponível não é suficiente para atender a demanda.
De acordo com o Serviço Funerário, são realizados, em média, 180 sepultamentos por mês. Para que novos espaços sejam liberados é necessário aguardar o prazo legal estipulado de três anos e um mês para que sejam iniciadas as exumações.
Foi esclarecido que são disponibilizadas aproximadamente 10 vagas por dia para enterro em Quadra Geral Terra. Já os sepultamentos infantis e na área de Concessão estão liberados.