Prefeitura vai parar em jogos do Brasil na Copa Feminina


Decreto do prefeito Bruno Covas (PSDB), publicado hoje no Diário Oficial do município, autoriza a suspensão do expediente de órgãos e entidades administrados diretamente pela Prefeitura, bem como das autarquias e fundações, durante os jogos da Seleção Brasileira de futebol feminino que disputa a Copa do Mundo da FIFA, iniciada no último dia 7, na França. A medida do prefeito já vale para o jogo desta quinta-feira, dia 13, entre Brasil e Austrália, às 13h. O trabalho nos órgãos municipais será suspenso a partir das 11h.

Em suas redes sociais, o prefeito anunciou que “está dando o mesmo tratamento para Copa Feminina que é dado à Copa Masculina”. A prática rotineira de suspender expedientes durante os jogos da seleção masculina nos mundiais, inclusive nas empresas privadas, é adotada pela primeira vez pela Prefeitura para o futebol feminino.

A decisão do prefeito pegou até os servidores municipais de surpresa. Na rede de educação, muitas diretoras de escolas estão apreensivas porque, possivelmente, os pais não serão liberados de seus trabalhos. Até o final desta tarde as escolas aguardavam orientações da Secretaria Municipal de Educação sobre o procedimento que será adotado quanto às aulas.

O decreto determina ainda que as horas não trabalhadas deverão ser compensadas até 30 de setembro deste ano. Não ocorrerá a suspensão do expediente nas unidades cujas atividades não podem sofrer solução de continuidade, como os hospitais.

Próximos jogos

A seleção feminina do Brasil estreou com vitória de 3 a 0 sobre a Jamaica no último domingo. A partida contra a Austrália na próxima quinta-feira é válida pela segunda rodada da primeira fase. Depois, o Brasil volta a campo na terça-feira, dia 18, às 16h, diante da Alemanha. Nesse dia, o expediente nos órgãos municipais será encerrado às 14h.

Se a seleção feminina avançar na Copa, a partida das oitavas de final está marcada para o dia 25, às 13h. Nesse caso, o expediente na Prefeitura seria encerrado às 11h. Até a final, marcada para 7 de julho, há mais dois jogos (quartas de final e semifinal) previstos para dias úteis, às 16h. (Kátia Leite)

 

Secretaria reforça vacina contra o sarampo em São Paulo


As unidades básicas de saúde da capital paulista estão em campanha contra o Sarampo. O público-alvo da ação é formado por pessoas com idade entre 15 e 29 anos. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, é a faixa-etária que concentra o maior contingente de pessoas que pode ter deixado de tomar as duas doses da vacina, como prevê o calendário nacional. A expectativa do governo é vacinar 2,9 milhões de pessoas até 12 de julho, data prevista para o término da ação.

As pessoas dessa faixa etária que já receberam as duas doses não precisam de reforço. Quem não tomou ou tem dúvidas deve comparecer em uma UBS com a caderneta de vacinação. Sempre é necessário apresentar documento de identificação e se possível o cartão SUS.

“A vacina tríplice viral, que protege contra o sarampo, caxumba e rubéola, é eficaz em 97% dos casos e é a única forma de prevenir o contágio com o sarampo, que é uma doença infecciosa de elevado potencial de disseminação”, explica a coordenadora do Programa Municipal de Imunizações, Maria Lígia Nerger.

No ano passado, o município de São Paulo realizou a campanha de vacinação voltada para a população entre 1 e 4 anos idade e atingiu 95,6% de cobertura, acima do percentual estabelecido pelo Ministério da Saúde.
A tríplice viral é fornecida ao município pelo Programa Nacional de Imunizações, por meio da Secretaria de Estado da Saúde e está disponível durante todo o ano na rede municipal de saúde. A vacina deve ser aplicada em duas doses a partir de um ano de vida da criança até 29 anos de idade. Pessoas de 30 a 59 anos devem receber uma dose. A vacina é contraindicada para mulheres grávidas e indivíduos imunossuprimidos.

Casos confirmados na cidade
Em 2019, a capital paulista confirmou 14 casos de sarampo no município, sendo oito importados (pessoas que viajaram ou tiveram contato com quem viajou) e seis em investigação quanto ao local provável de infecção. Até a confirmação destes casos, não havia registro da doença na cidade de São Paulo desde 2015. Não há casos de óbitos registrados no município.