Muro de cemitério desaba em área de hospital

Semanas atrás, o muro do cemitério São Pedro despencou sobre parte do estacionamento do hospital estadual de Vila Alpina. O agravante é que a parede servia de sustentação para um dos ossários da necrópole e, com isso, restos mortais que estavam depositados no local também ficaram expostos na área da unidade hospitalar. Por sorte ninguém passava pelo local no momento do acidente.

De acordo com documentos obtidos com exclusividade pela reportagem da Folha, o problema estrutural do muro é antigo. Em novembro de 2015 já havia sido reportado pela superintendência do hospital ao Serviço Funerário do Município. No ofício constava a avaliação das condições do muro, quando foram encontrados trechos com ruptura e elementos estruturais soltos devido à movimentação de árvores no terreno do cemitério. No documento estava relatada ainda a preocupação do hospital com uma possível exposição do conteúdo das gavetas do ossário caso a parede viesse a ceder – o que de fato aconteceu no último dia 26.

Em resposta ao hospital no final de 2015, o Serviço Funerário informou que os reparos no muro e no ossário só poderiam acontecer após a remoção de duas árvores que estavam prensadas entre as gavetas e a parede. Foi ressaltado que um e-mail havia sido encaminhado ao setor de áreas verdes para conhecimento e providências, o que não foi realizado na época.

Nesta semana, após ser questionado, o Serviço Funerário confirmou novamente que o motivo do desabamento foi o crescimento das raízes das árvores existentes no local e que os reparos, como a contenção da parede, já foram iniciados para que o ossário não ficasse comprometido. Foi salientado que está sendo feito o levantamento dos custos para reconstrução do trecho danificado e, em seguida, as obras serão iniciadas e devem ser concluídas até o final de março. Não foi explicado quais providências serão adotadas em relação às árvores e nem se as famílias envolvidas foram notificadas sobre o problema no ossário.

Também ciente da situação, a vereadora Edir Sales (PSD) informou à Folha que encaminhou ofício ao Serviço Funerário Municipal no dia 16 deste mês ratificando a preocupação da direção do hospital com a situação e cobrando as providências necessárias.

Evento da Nova 4E estreita relação com o empresariado

A Entidade Especializada Em Pessoas Especiais, Nova 4E, na rua Bresser, 2701, Mooca, completa 50 anos em agosto. Para dar continuidade aos projetos, aumentar a capacidade de atendidos e conquistar outras metas previstas para este ano, a entidade promoveu café da manhã na última terça-feira, dia 21, para empresários, comerciantes e instituições. O intuito do evento, além de apresentar o novo salão totalmente reformado com a colaboração de empresas parceiras, foi buscar novos contribuintes para obtenção de recursos através de doações.

Atualmente a Nova 4E possui 120 jovens e adultos com necessidades especiais. Apesar do convênio com a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social e de doações de pessoas físicas e jurídicas, a entidade faz diversos eventos durante o ano para cobrir a folha de pagamento dos funcionários e outras despesas.

Durante o evento aconteceram duas apresentações protagonizadas pelos alunos: uma dança carnavalesca e a recitação coletiva de um poema. Na ocasião foram feitas homenagens às empresas colaboradoras e parceiras, entre elas a Folha

Bloco leva “Maria Esperança” para ruas da Mooca

Na tarde do sábado, dia 18, o bloco de rua Batuca-Bresser reuniu cerca de 200 foliões. A animação começou na concentração na rua Dr. Almeida Lima, 750, na Mooca, em frente à antiga capelinha Nossa Senhora Aparecida dos Ferroviários, atual sede do projeto A Praça, que organizou a folia.

Com o tema Maria Esperança, em alusão à Maria Fumaça (o trem que trouxe imigrantes de diversas nacionalidades para trabalhar nas lavouras de café de São Paulo); a folia contou com cerca de 40 crianças da Comunidade 21 de Abril do Brás, além de voluntários de paróquias da região, professores e alunos de várias escolas, acolhidos e colaboradores do Arsenal da Esperança e vizinhos.

Ao invés dos trilhos, o trem prateado e dourado de sete metros, idealizado por um carnavalesco experiente que hoje é morador do Arsenal, percorreu tradicionais ruas da região e também marcou presença em frente ao Museu da Imigração. A folia terminou com uma coreografia de fitas das crianças dentro do Arsenal da Esperança.

Em sua quarta edição, o Batuca Bresser foi cadastrado e reconhecido como um dos blocos oficiais da cidade.

 

Prefeitura faz novo alerta sobre boletos falsos do IPTU

Nesta semana, a Secretaria Municipal da Fazenda voltou a receber denúncia de um boleto falso de IPTU que chegou à residência de um contribuinte, com as mesmas características das falsificações ocorridas no final do ano passado. Como nos meses de janeiro e fevereiro são enviadas às casas dos paulistanos as cobranças referentes ao ano de 2017, é necessário redobrar a atenção para evitar o pagamento de boletos falsos.

“Embora a Prefeitura de São Paulo já tenha tomado diversas medidas para coibir tais práticas, é importante contar com a colaboração de todos para verificar de maneira cuidadosa o teor das notificações antes de realizar o pagamento”, ressalta Pedro Ivo Gandra, subsecretário da Receita Municipal.

Para não ser vítima, a Secretaria Municipal da Fazenda volta a orientar que os contribuintes analisem com precaução os boletos que receberem em casa. Como muitos desses falsos documentos têm aparência similar aos boletos emitidos pela Secretaria, é importante que os contribuintes adotem algumas precauções antes do pagamento, como:

– Comparar os dados do imóvel com os dos boletos recebidos em anos anteriores, para verificar se as informações e os valores estão condizentes.

– Confirmar qual o valor exato a ser pago, que pode ser acessado www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/financas/servicos/iptu/ e depois na opção “Consulta IPTU 2017 (Emissão Geral).

– Verificar se no boleto consta a denominação “Reajuste do IPTU”. Se constar, trata-se de falsificação e o pagamento não deve ser realizado.

– Outro detalhe importante que pode ser observado é que os boletos de IPTU emitidos pela Prefeitura nunca têm os dizeres “FICHA DE COMPENSAÇÃO” na região de Autenticação Mecânica, e nunca indicam o número do banco no início da linha de digitação do código de barras e os números de Agência/Conta do cedente. Qualquer boleto com essas características é falso e não deve ser pago.

Além disso, é importante nunca buscar por “2ª via IPTU” em sites de pesquisas, como o Google, para que o cidadão não seja induzido a acessar sites falsos. Todas as informações sobre IPTU devem ser buscadas apenas no site oficial da Secretaria da Fazenda.

“Outra boa opção para evitar as fraudes é a utilização do débito automático do seu banco. Nesse caso, a Prefeitura enviará a cobrança diretamente para o banco, eliminando também os riscos de incidência de multa por atraso de pagamento”, lembra o subsecretário.

Caso haja dúvidas sobre a veracidade dos boletos, é importante enviar um e-mail para ni@prefeitura.sp.gov.br ou solicitar a segunda via somente nas Prefeituras Regionais ou por meio do endereço eletrônico oficial: www.prefeitura.sp.gov.br/iptu.

Doria assina lei que prevê multa para pichadores

O prefeito João Doria sancionou nesta segunda-feira, dia 20, o Projeto de Lei 56/2005, aprovado pela Câmara Municipal, que institui punição administrativa a quem pichar imóveis públicos ou privados na cidade.

A pichação passa a ser infração administrativa passível de multa no valor de R$ 5 mil – o que não exime os infratores das sanções penais cabíveis e da obrigação de indenizar os danos materiais e morais que podem ter sido provocados pelo ato. Se a pichação for feita em monumentos ou bens tombados, o valor será de R$ 10 mil, além do ressarcimento das despesas de restauração do bem pichado. Em caso de reincidência, a multa será aplicada em dobro.

O infrator poderá, até o vencimento da multa, firmar um Termo de Compromisso de Reparação da Paisagem Urbana. Caso seja cumprido, a Prefeitura poderá afastar a incidência da multa. A lei prevê como contrapartida, por exemplo, a reparação do bem pichado ou a prestação de serviço em outra atividade de zeladoria urbana. O infrator também deverá aderir a um programa educativo para incentivar o desenvolvimento da prática de grafite. O termo não afasta, no entanto, a reincidência no caso de nova infração.

“Nós deixamos de forma muito clara qual é a posição da Prefeitura, que separa, distingue e coloca em eixos distintos àqueles que produzem arte urbana, e que merecem respeito da população, da cidade e do poder constituído. Os transgressores vão ter a condenação dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário”, disse Doria.

A lei cria o Programa de Combate a Pichações, que será coordenado pela Secretaria de Prefeituras Regionais. A partir de agora, é considerado pichação “riscar, desenhar, escrever, borrar ou por outro meio, conspurcar edificações públicas ou particulares ou suas respectivas fachadas, equipamentos públicos, monumentos ou coisas tombadas e elementos do mobiliário urbano”.

Ficam excluídos do programa “os grafites realizados com o objetivo de valorizar o patrimônio público ou privado mediante manifestação artística, desde que consentida pelo proprietário e, quando couber, pelo locatário ou arrendatário do bem privado e, no caso de bem público, com a autorização do órgão competente e a observância das posturas municipais e das normas editadas pelos órgãos governamentais responsáveis pela preservação e conservação do patrimônio histórico e artístico”.

Os valores arrecadados com as multas serão destinados ao Fundo de Proteção ao Patrimônio Cultural e Ambiental Paulistano, já existente. A lei prevê ainda que pichadores, presos em flagrante ou que forem identificados depois, não poderão ser contratados pela administração municipal direta e indireta para atividades remuneradas.

A lei também prevê punições com multas de R$ 5 mil aos estabelecimentos que: comercializarem tintas do tipo aerossol a menores de 18 anos; não apresentarem a relação de notas fiscais lançadas com a identificação do comprador; não mantiverem cadastro atualizado dos adquirentes do produto com nome, endereço, números de Cédula de Identidade e de Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), marca e cor da tinta adquirida. Em caso de reincidência, a multa será aplicada em dobro e o estabelecimento estará sujeito à suspensão parcial ou total das atividades.

O texto abre a possibilidade de termos de cooperação com a iniciativa privada, que pode fornecer mão de obra, tintas e outros materiais necessários à execução dos serviços do programa. Em contrapartida, a empresa poderá exibir placa indicativa de cooperação durante o período de um mês. A lei tem 30 dias para ser regulamentada.

Secretaria empurra para o final do ano a conclusão da UBS Vila Ema

A novela envolvendo a construção da Unidade Básica de Saúde (UBS) Vila Ema parece estar longe do fim. Depois dos trabalhos ficarem parados no ano passado por quase dois meses devido ao atraso no repasse de verba por parte da Prefeitura, o novo prazo de conclusão divulgado nesta semana pela Secretaria Municipal de Saúde foi estendido para o final do ano. O anúncio causou indignação na comunidade que aguarda há mais de 30 anos pelo equipamento de saúde.

“Mais uma vez a Prefeitura desrespeita a população. Uma unidade de saúde deveria ser prioridade e ser construída a passos de tartaruga. Essa UBS era para ter sido entregue no fim do ano passado e agora passaram para o final deste ano. É um absurdo”, declarou a líder comunitária Bernadete Duarte, que é integrante do movimento de saúde da região e luta pela construção da UBS há três décadas.

Na placa informativa anexada na obra consta que o início dos serviços aconteceu no dia 24 de agosto de 2015 e o prazo de execução era de 360 dias, ou seja, a conclusão deveria ter ocorrido em agosto de 2016.

Nesta semana a reportagem da Folha esteve na construção e constatou poucos operários em atividade. Segundo o engenheiro que se identificou como Yuri, o ritmo dos trabalhos está mais lento no momento em razão da empresa contratada, a Guerrero Construtora, estar aguardando um posicionamento da Prefeitura em relação ao andamento dos serviços. “Não estamos com o trabalho parado. Estamos mantendo cerca de quatro funcionários em atividade. Com a troca de gestão, a Prefeitura quis rever os contratos. Nos informaram que até o final deste mês as análises serão concluídas e a próxima etapa será executada”, contou o engenheiro, que afirma receber uma vez por mês membros da comunidade para prestar contas dos serviços.

Ainda de acordo com o engenheiro, o prédio da unidade está praticamente concluído. “Faltam apenas alguns acabamentos, mas está quase pronto, com instalações elétricas e hidráulicas. Após finalizarmos, partiremos para a segunda etapa, que é a parte externa do equipamento”, completou. A Folha constatou que o entorno do prédio está esquecido. O mato está tão alto que dificultou para a reportagem fazer fotos da unidade. O passeio do espaço também está tomado pelo matagal, o que atrapalha a passagem de pedestres.

Para o comerciante do bairro, Antônio Geraldo Bueno, que há anos também batalha pela implantação da UBS Vila Ema, a extensão do prazo de conclusão é lamentável. “Quando a obra foi anunciada toda a comunidade se entusiasmou, mas, infelizmente, estamos cada vez mais descrentes do poder público. A sensação é de que estamos sendo enrolados”, comentou Bueno.

Além do novo prazo extendido para conclusão da obra, a Secretaria Municipal de Saúde informou que a construção da UBS conta com fundação do prédio, parte de alvenaria, do revestimento e pisos. Foi ressaltado que serão investidos no total cerca de R$ 3,5 milhões. A reportagem questionou ainda o motivo do término ter sido prorrogado, mas o órgão não se manifestou.

Vereador Rinaldi Digilio promete criar o Gabinete Móvel

Jovem e novato na política. Rinaldi Digilio – 41 anos, formado em Direito, casado, pai de três filhos e pastor da Igreja do Evangelho Quadrangular Vila Ema – se elegeu vereador pelo PRB com 20.916 votos em outubro passado. Foi a primeira vez que concorreu a um cargo público e em entrevista à Folha na tarde da última quarta-feira, dia 15, em seu gabinete na Câmara Municipal, revelou que não estava em seus planos se tornar político. “Ainda mais em um período tão conturbado pelo qual passa a nossa política e com a população desacreditada dessa classe. Mas, aceitei a solicitação da igreja e da comunidade, pois como já desenvolvia todo um trabalho social e de comunicação, me pediram para representa-los. Quero dar conta do trabalho para o qual fui eleito e continuar olhando diretamente nos olhos das pessoas, coisa que só faz quem não tem o que temer”.

Nascido na Vila Prudente, de tradicional família do bairro e agora morando na Mooca, Digilio promete se dedicar à região. Uma das medidas que pretende implantar em seu mandato é o Gabinete Móvel (leia mais abaixo). A ideia surgiu durante a campanha, após ouvir insistentes solicitações para não virar o tipo de “político que pede voto e depois some”.

O vereador contou que ainda está se ambientando à rotina da Casa, mas está bastante satisfeito porque o primeiro Projeto de Lei que propôs, acabou incluído no pacote antipichação aprovado nesta semana na Câmara. “O texto teve algumas modificações do original, entre elas, a nossa proposta de criação de um canal eletrônico para denúncia desse tipo de crime. É assim que vou ajudar São Paulo, com boas ideias, que beneficiam a população”.

Folha – Qual a sua relação com a Vila Prudente?

Rinaldi DigilioNasci na Vila Prudente, morei na rua Marques de Praia Grande e depois, por muitos anos na Falchi Gianini. Também residi quase 11 anos na rua Indaiá. Estudei em vários colégios tradicionais da região, como o São Miguel Arcanjo, o José de Anchieta e o João XXIII. Quando nasci, meu pai já era líder religioso, cresci nesse ambiente e me tornei pastor aos 18 anos da igreja (do Evangelho Quadrangular) na Vila Ema. Por conta dessa criação e o trabalho que desenvolvi desde jovem, sempre me preocupei com questões comunitárias e solidárias. Costumo dizer que as pessoas não lembram de quem ganhou o último Oscar, a Olimpíada, mas lembram de quem estendeu a mão no momento da necessidade e da dor. A causa social também será o foco do meu trabalho na Câmara. Agora moro na Mooca porque a família cresceu, veio o terceiro filho e não tinha como continuar no nosso apartamento. Mas, com a valorização imobiliária da Vila Prudente por causa do Metrô, tive que ficar um pouco mais distante da região onde cresci.

Folha – Até alguns meses atrás, o senhor não era político e certamente, como a maioria da população, deve ter ficado indignado com praticas e votações ocorridas na Casa. A esperança da população recai sobre os novatos para mudar essa situação. Como o senhor pretende desempenhar o seu trabalho?

Rinaldi Digilio – Os políticos são eleitos para representar os anseios da população, mas, muitos se preocupam apenas com os seus interesses. Felizmente, notamos que a população brasileira acordou e esta mais atenta. Aqui na Câmara houve uma grande renovação com 22 novos vereadores nesta Legislatura, sendo que 18 estão no primeiro mandato. Já conversei com alguns dos novatos e estou sentindo uma mudança de postura em relação ao que acontecia antes. Eu também estou procurando fazer a minha parte, cortei gastos do gabinete e a primeira decisão foi que, caso seja liberado o aumento salarial dos vereadores pela Justiça, vou fazer a doação da diferença para instituições de caridade. Eu quero dar conta do trabalho para o qual fui eleito e continuar olhando diretamente nos olhos das pessoas, coisa que só faz quem não tem o que temer. Nesse primeiro mês, já me reuni com diversos secretários para discutir as políticas públicas, apresentar emendas e estou acreditando que desempenharemos um bom trabalho. Como já disse, quero focar no social, pois durante o meu trabalho na igreja, vi a importância de dar atenção à família para termos uma sociedade estruturada.

Folha – Quais são os principais projetos que o senhor pretende desenvolver ao longo do mandato e especificamente para a região?

Rinaldi Digilio – Um dos projetos é justamente para aproximar o vereador do munícipe, que é o Gabinete Móvel. A ideia é avisar através das redes sociais, parar o carro em uma praça, por exemplo, colocar uma mesa e ficar disponível para ouvir as demandas da população. Acredito que será um resgate da credibilidade da política. Quero estar bem próximo da comunidade e principalmente conseguir deixar uma marca na minha região, onde nasci e sempre vivi. Sei que a Vila Prudente tem muitos problemas, como os buracos na Anhaia Mello, principalmente no trecho em obras do monotrilho, além de despejo de entulhos e insegurança. Também tem a questão das inundações, pois o piscinão inaugurado não vai resolver todo o problema. A obra do CEU precisa ser agilizada. Enfim, pretendo fazer pressão para  a resolução dessas questões, aproveitando que o meu partido é da base do governo. A Vila Prudente e região podem contar com esse vereador porque vou me empenhar para levar junto ao prefeito emendas para melhorar a vida da comunidade. Foi onde nasci, onde mora toda a minha família e tenho essa obrigação.  

Comunidade organiza mutirão para Complexo na Mooca

Devido ao precário estado do complexo municipal na rua Taquari, onde ficam importantes equipamentos, como a Prefeitura Regional da Mooca e o Clube Escola, a comunidade pretende fazer um mutirão de limpeza na área. A ação está marcada para este sábado, dia 18, das 8 às 13h.

A iniciativa surgiu durante reunião ocorrida na semana passada entre o representante do Conselho Participativo da Mooca, Rafael Eduardo Passos Arantes; o prefeito regional Paulo Sergio Criscuolo; o coordenador de gestão dos clubes municipais da cidade, Dâmocles Eliezer Fernandes e o novo diretor do Clube Escola Mooca, Durval Luiz da Silva.

“Como temos conhecimento que as ações públicas são mais demoradas, apresentei a proposta para eles, que são as autoridades na região, e foi aceita sem restrições”, comenta Rafael Arantes. “Pretendemos contar com a ajuda de moradores para realizarmos a limpeza geral do espaço. E essa atitude chamará a atenção do poder público para agilizar providências para a área. Hoje em dia, infelizmente, as pessoas evitam este complexo, que tem grande potencial para atividades físicas e sociais”, completou Arantes.

De acordo com ele, a Prefeitura Regional fará o empréstimo de alguns equipamentos de limpeza. “Pedimos que os participantes tragam água e, se possível, luvas para manusear a sujeira. Embora saibamos que a obrigação não é da população, precisamos muito desta iniciativa de cidadania”, completou Passos.

Claudio Fonseca assume presidência da Comissão de Educação da Câmara

Na sexta-feira, dia 10, os membros das Comissões Permanentes da Câmara Municipal escolheram em plenário seus presidentes. Entre os vereadores da região, Claudio Fonseca (PPS), foi eleito por unanimidade para a Comissão de Educação, Cultura e Esportes.

“Nós temos muitas demandas para um Sistema de Educação de qualidade na cidade e tenho certeza que podemos usar esse espaço para dar bons encaminhamentos”, afirmou Fonseca ao agradecer o apoio dos vereadores membros da Comissão. “Vamos apreciar os projetos dos parlamentares, os encaminhados pelo Executivo e acompanhar a implementação do Plano Municipal de Educação que apresenta metas que devem ser cumpridas. Acho que essa é uma boa referência do trabalho que teremos que fazer. Também vamos discutir a reforma do Ensino Médio. O trabalho é grande e os vereadores que integram essa comissão têm bastante conhecimento para assegurar aos munícipes o ensino de qualidade”, argumentou. 

A Comissão de Educação se reunirá sempre as quartas-feiras, às 14hs, na Sala Tiradentes, no 8º andar da Câmara.

Ficou definido que as demais reuniões ordinárias das Comissões também ocorrerão sempre às quartas-feiras. As salas e os horários serão anunciados pelos respectivos presidentes.

Veja abaixo os presidentes e membros de cada Comissão:

Comissão de Constituição, Justiça e Legislação Participativa

Presidente: Mário Covas Neto (PSDB). Membros: Reis (PT), Janaína Lima (Novo), Edir Sales (PSD), Rinaldi Digilio (PRB), Sandra Tadeu (DEM), Caio Miranda (PSB), Zé Turin (PHS) e Claudinho de Souza (PSDB).

Comissão de Finanças e Orçamento

Presidente: Jair Tatto (PT). Membros: Aurélio Nomura (PSDB), Isac Felix (PR), Rodrigo Goulart (PSD), Atílio Francisco (PRB), Ricardo Nunes (PMDB), Ota (PSB), Rodrigo Gomes (PHS) e Reginaldo Tripoli (PV).

Comissão de Política Urbana, Metropolitana e Meio Ambiente

Presidente: Souza Santos (PRB). Membros: Fabio Riva (PSDB), Eduardo Suplicy (PT), Paulo Frange (PTB), José Police (PSD) e Camilo Cristófaro (PSB).

Comissão de Administração Pública

Presidente: Toninho Paiva (PR). Membros: Gilson Barreto (PSDB), Antonio Donato (PT), Ricardo Teixeira (PROS), André Santos (PRB), Alfredinho (PT) e Quito Formiga (PSDB).

Comissão de Trânsito, Transporte, Atividade Econômica, Turismo, Lazer e Gastronomia

Presidente: Senival Moura (PT). Membros: João Jorge (PSDB), Adilson Amadeu (PTB), Fernando Holiday (DEM), Abou Anni (PV), Conte Lopes (PP) e Alessandro Guedes (PT).

Comissão de Educação, Cultura e Esportes

Presidente: Claudio Fonseca (PPS). Membros: Aline Cardoso (PSDB), Arselino Tatto (PT), Celso Jatene (PR), George Hato (PMDB), Dalton Silvano (DEM) e Toninho Vespoli (PSOL).

Comissão de Saúde, Promoção Social, Trabalho e Mulher

Presidente: Rute Costa (PSD). Membros: Adriana Ramalho (PSDB), Juliana Cardoso (PT), Sâmia Bomfim (PSOL), Gilberto Nascimento (PSC), Milton Ferreira (PTN) e Noemi Nonato (PR).

Doria faz visita surpresa em equipamentos na Mooca

O prefeito João Doria (PSDB) esteve na Mooca na tarde da sexta-feira, dia 10. A visita fez parte da rotina adotada pelo novo prefeito de aparecer em equipamentos públicos sem aviso prévio – nem mesmo a imprensa é informada para cobrir a ação. Ele estava acompanhando do vice Bruno Covas. De acordo com a Prefeitura, a iniciativa tem o objetivo de conhecer as necessidades da região e os servidores que fazem o atendimento à população.

Doria esteve em várias unidades de serviços que ficam dentro do Complexo Municipal na rua Taquari. A visita começou em duas escolas municipais, a Doutor Fabio da Silva Prado e a Professora Neusa Bassetto – esta última atende crianças com necessidades especiais. Ele conversou com os alunos e funcionários para conhecer as principais queixas e ficou sabendo que recentemente as escolas tiveram equipamentos eletrônicos roubados por vândalos. O prefeito entrou em contato com o secretário municipal de Educação, Alexandre Schneider, para buscar parcerias para sanar este e outros problemas apontados.

Na sequência, Doria foi à Unidade Básica de Saúde (UBS) Mooca 1, onde conversou com pacientes e conheceu a farmácia da unidade. Também visitou a Biblioteca Affonso Taunay. Apesar da sede da Prefeitura Reginal da Mooca ficar no mesmo complexo, ele não esteve na unidade.

Esta foi a sexta vez que Doria foi aos equipamentos sem avisar. As outras visitas surpresas aconteceram nas áreas das Prefeituras Regionais do Campo Limpo, Butantã, Sapopemba, M’ Boi Mirim e Perus.