Grande tecelagem da Mooca na história
Prédio do Cotonifício foi bombardeado pelas tropas do Governo na Revolução de 1924 (Arquivo Folha)

 

O conde italiano Rodolfo Crespi fundou uma pequena fábrica de lençóis na Mooca que, em pouco tempo, se transformou em uma das maiores empresas têxteis da América do Sul, o Cotonifício Crespi. No local acontecia todo o processo de fabricação do tecido, desde a limpeza do algodão até a produção de roupas.

No livro “Mooca – 450 anos. Passando pelo túnel do tempo”, do historiador do bairro Euclydes Barbulho, consta que a edificação é datada de 1898, mas somente em 1902 adquiriu a forma do imponente prédio de três andares, com cerca de 50 mil m² de área construída, que ainda está parcialmente de pé no quadrilátero formado pelas ruas dos Trilhos, Taquari, Javari e Visconde de Laguna. Sua arquitetura de tijolos aparentes tem a assinatura de Giovanni Batista Bianchi, amigo da família Crespi.

Além de ser palco do início da primeira grande greve trabalhista do país em 1917, o Cotonifício foi intensamente bombardeado pelas tropas do Governo durante a Revolução de 1924, quando serviu de trincheira para revolucionários.

Ainda na década de 20, exportou uniformes para o exército de Mussolini, na Itália, e em 1932 também vestiu as tropas constitucionalistas de São Paulo.

Foram os times de futebol de várzea compostos pelos funcionários da tecelagem que originaram o Juventus e a área onde hoje existe o estádio na rua Javari foi doada pelo conde, sendo batizado com o seu nome.

De acordo com registros históricos, o Cotonifício começou a enfrentar dificuldades na década de 50 por causa de seus equipamentos obsoletos e fechou as portas em 1963. (Kátia Leite)

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Tecelagem começou a enfrentar dificuldades na década de 50 e fechou as portas em 1963

 

Concurso de fotos PB sobre a Vila Prudente

A 4ª edição do concurso fotográfico que tem o distrito de Vila Prudente como tema está com as inscrições abertas. Neste ano, a novidade é que as imagens devem ser em preto e branco. As fotos podem ser enviadas até 13 de agosto e além da criatividade, é importante ficar atento às especificações exigidas para evitar desclassificações.

Podem participar profissionais ou amadores com idade mínima de 16 anos. O tema é livre, desde que a imagem tenha fácil identificação sobre o local, demonstrando que realmente é a Vila Prudente.

As três melhores fotos serão premiadas e os autores receberão vales-compra a serem gastos nas lojas do Central Plaza Shopping no valor de R$ 2 mil, R$ 1.500 e R$ 1 mil, respectivamente para primeiro, segundo e terceiro lugares. Além das três vencedoras, mais 21 imagens serão escolhidas pela comissão julgadora para serem expostas no empreendimento. O resultado será divulgado no dia 25 de setembro e a cerimônia de premiação ocorrerá no dia 4 de outubro.

O concurso é realizado pelo Rotary Club Vila Alpina, Central Plaza Shopping, Folha e Circulo de Trabalhadores Cristãos de Vila Prudente, conta ainda com o apoio de Michel Louzada Imóveis, Valor Contábil Consultoria, Spaço Tri e ID Publicidade & Tecnologia.

Como se inscrever

A inscrição deve ser feita através do formulário no site: http://www.rotaryvilaalpina.org.br/concurso-de-fotografia-regulamento. Cada autor pode participar com até três fotos que devem ter, no mínimo, tamanho de 20x30cm e resolução de 300 pixels por polegada. Junto com a imagem também deve ser enviado breve relato sobre o assunto fotografado de, no máximo, 300 caracteres, informando local e contexto da fotografia. Este ano a foto deve estar em P/B e não poderá ser resultado de montagem em programas de edição ou uso de efeitos especiais.

 

Obra em adutora deve ser concluída em setembro

A Companhia de Saneamento Básico de São Paulo (Sabesp) informou que foram executados aproximadamente 60% dos serviços de remanejamento de 180 metros da adutora que passa sob a esquina da avenida Vila Ema com a rua Domingos Afonso, na Santa Clara – trecho onde já ocorreram dois grandes rompimentos. A previsão da Sabesp é que a obra termine em setembro e o objetivo é melhorar o abastecimento na região.
Os canteiros de obra estão concentrados na rua Domingos Afonso e também acontecem trabalhos na esquina da avenida Anhaia Mello com a avenida Oratório, no Jardim Independência. Nos trechos, uma faixa de trânsito está interditada.

Retrospectiva
Em outubro de 2014 e fevereiro de 2015 foram registrados graves rompimentos na esquina da avenida Vila Ema com a rua Domingos Afonso. Nas duas ocasiões, além de prejuízos para a vizinhança que teve imóveis inundados, foi interrompido o abastecimento de água de 53 mil pontos da Sabesp, atingindo mais de 200 mil pessoas. Nas ocasiões, a Companhia justificou que o primeiro vazamento ocorreu na junta que faz a ligação entre dois tubos e foi provocado pela movimentação do solo em decorrência do tráfego intenso no trecho. Na segunda, o rompimento atingiu uma peça com dimensões maiores, mas, não foi explicada a causa.

Em julho de 2016, outro trecho da rua Domingos Afonso, desta vez na esquina coma rua São João Evangelista, também na Santa Clara, teve um enorme rompimento da adutora causando muito prejuízo para moradores e comerciantes do trecho e deixou 13 bairros sem água. (Kátia Leite)

Rompimento de adutora em fevereiro de 2015 deixou mais de 200 mil pessoas sem água

 

 

“Ponte” para transitar por calçada da Anhaia Mello

Desde março a Folha está denunciando o problema da calçada da Universidade Nove de Julho, na avenida Anhaia Mello, 1363, que acumula água constantemente, mesmo em dias sem chuva, e dificulta a passagem dos pedestres. Na ocasião da primeira matéria, a Prefeitura Regional de Vila Prudente informou que foi constatada a execução do passeio abaixo do nível da guia e foi lavrado auto de intimação e de multa para que o proprietário do imóvel regularizasse a situação no prazo de 60 dias. O prazo estipulado para o reparo venceu e o problema não foi resolvido.

Com as fortes chuvas que caíram nessa semana, a situação ficou ainda pior. Uma grande poça de água impedia a passagem na manhã da quarta-feira, dia 7, e a alternativa para os pedestres foi na base da improvisação. “Será que essa foi a solução encontrada? Ao invés de realizarem o conserto necessário, aparece uma tábua para servir de ponte!”, ironizou o morador da região, Rodrigo Luis da Silva, que passa pelo trecho todos os dias para ir e voltar do trabalho e já reclamou da situação com a universidade e a Prefeitura antes mesmo da publicação das matérias.

No mês passado, após a Folha divulgar outra reportagem sobre o estado do passeio, que agora também está com um perigoso desnível, o prefeito Regional de Vila Prudente, Jorge Farid, esteve no local no dia 16 de maio e, como de hábito, publicou várias fotos em sua página pessoal do Facebook.  No entanto, nada mudou na vida dos pedestres que passam pelo local.

A Folha voltou a questionar a Universidade e a Prefeitura Regional, mas não recebeu resposta até o prazo estipulado para o fechamento da matéria. A unidade municipal não informou sequer se a multa já foi aplicada.

Após poda, galhos ficam mais de 48 horas na calçada

Na manhã da segunda-feira, dia 5, equipes da AES Eletropaulo realizaram a poda de árvores que estavam encostando na fiação elétrica na rua José Zappi, Vila Prudente, mas os galhos cortados foram deixados na calçados por dois dias atrapalhando a passagem dos pedestres.

O fato causou indignação em pessoas que passam diariamente pelo trecho, bastante movimentado por ficar em frente ao Colégio João XXIII. “Como podem ser tão ineficientes? Cortam os galhos, deixam jogados e vão embora tranquilamente, como se tivessem concluído o trabalho”, reclama a empresária Rosana de Assis, que passa todos os dias pelo local para levar e buscar sua filha de cinco anos na escola.

O inspetor do Colégio contou à reportagem que as equipes da AES Eletropaulo chegaram à via por volta das 8h e em pouco mais de uma hora foram embora. “O trabalho foi muito rápido. Podaram, amontoaram os galhos na calçada e saíram. Além de estar atrapalhando o acesso à entrada principal da escola, o que me preocupa é se acontecer algum alagamento na rua. As árvores serão arrastadas pela enxurrada e pode causar graves acidentes”, comenta.

Também chegaram ao jornal queixas da rua Cassandoca, na Mooca, onde ocorreu o mesmo problema. Foram realizadas podas na semana passada e os galhos foram removidos apenas na última terça-feira.

A Folha entrou em contato com a AES Eletropaulo cobrando um posicionamento sobre o motivo dos galhos terem sido largados na calçada, mas a reportagem não obteve explicação. Os galhos foram removidos apenas no final da manhã de anteontem e a AES Eletropaulo apenas lamentou o ocorrido.

Calçada da Paes de Barros continua com problema

Apesar do programa “Calçada Nova”, implantado no início da gestão do prefeito João Doria (PSDB), passeios sob a responsabilidade do município continuam com problemas na região, como acontece em vários trechos do canteiro central da avenida Paes de Barros. Em março, a Folha mostrou a situação do local, mas nenhum reparo foi realizado.

Um dos pontos mais críticos é na altura do número 1.800. “Utilizo o ponto de ônibus existente aqui perto todos os dias e sempre passo por este trecho, mas sou obrigada a desviar pela rua para não cair nesses buracos”, conta a doméstica Joana de Assis, que passa pelo canteiro central nas proximidades da rua Isabel Dias.

“Não tenho muita expectativa em relação a este programa da Prefeitura. Pelo que estou acompanhando, escolhem apenas um local no bairro ou distrito para receberem reparos. E o restante, continua com problemas? O que adianta então este alarde todo com o ‘tal Calçada Nova’?”, questiona o comerciante José de Almeida Passos.

O programa Calçada Nova – Mutirão Mario Covas tem como principal objetivo a recuperação dos passeios da capital aliada a serviços complementares de zeladoria, como limpeza de vias, corte de mato, conservação de pavimento, entre outros. Até o momento a Prefeitura já realizou 21 edições do Programa. Na região da Mooca está previsto para acontecer apenas em julho, conforme programação divulgada no site da Prefeitura que não informa qual será o local escolhido.

A Folha entrou em contato com a Prefeitura Regional Mooca e com a Secretaria Municipal das Prefeituras Regionais, mas ainda não obteve um posicionamento sobre o passeio da avenida Paes de Barros. (Gerson Rodrigues)

Asfalto refeito há menos de um ano tem crateras

Motoristas que utilizam a alça de acesso das avenidas Anhaia Mello e Doutor Francisco Mesquita, sob o viaduto Grande São Paulo, em Vila Prudente, se deparam com enormes crateras no asfalto. O trecho recebeu novo recape há menos de um ano, quando as obras de reconstrução da ponte que desabou em novembro de 2015 foram finalizadas e o tráfego no local foi liberado.

“A situação está muito perigosa. Muitos motoristas são pegos de surpresa e estão raspando a parte inferior do automóvel no asfalto, onde há um grande buraco e uma lombada se formou. À noite a situação é ainda pior, pois quase não há iluminação”, contou o funcionário de uma empresa localizada em frente ao trecho problemático que se identificou como Rodrigo.

Quem também está preocupado e indignado com a situação é o morador de São Caetano, André Russo. “Trabalho na Vila Prudente e utilizo essa alça todos os dias para ir para casa. Acho um grande absurdo o local ter sido refeito em julho do ano passado e já apresentar problemas no asfalto. Gastaram tanto dinheiro e parece que o serviço não foi bem feito”, declara.

Outro problema apontado é a falta de iluminação. “À noite é muito perigoso passar por este caminho por causa da escuridão. Se algum veículo quebrar por causa desses buracos terá que parar e o risco de assalto é enorme”, comentou Russo.

A Folha entrou em contato com a Prefeitura Regional de Vila Prudente e aguarda um posicionamento. A reportagem também procurou a Secretaria Municipal de Serviços e Obras sobre a falta de iluminação, mas o órgão não se manifestou até o fechamento da matéria.

Delicioso cantinho da Itália na Mooca

 

A história do empório italiano Magazzino La Vecchia Signora – em português ‘Armazém da Velha Senhora’ – começa no século XIX quando a família De Martino chega da Itália e passam pela Hospedaria dos Imigrantes na divisa do Brás e da Mooca. Fixam residência na região e como comerciantes atendiam em um empório na rua Campos Salles, que logo passou a ser administrado pelo filho caçula: Mario de Martino. Logo, o armazém passou a ser conhecido como a “Leiteria do Mario”, graças ao bom atendimento que ele prestava e aos produtos de qualidade oferecidos à clientela.

A cantora Zizi Possi, vizinha do empório na infância, chegou a fazer uma homenagem ao local anos depois, citando a “Leiteria do Mario” ao gravar um CD de músicas italianas, provando que as experiências vividas no lugar são inesquecíveis.

Com o passar do tempo, a história do filho caçula da família se repetiu. Seguindo o caminho do pai e apaixonado pela cultura italiana, pela boa gastronomia e por vinhos, Sérgio De Martino também inaugurou o seu empório, o Magazzino La Vecchia Signora, em outubro de 2016 na Mooca, bairro onde nasceu e sempre residiu. Ele procurou reproduzir as lembranças que tinha da velha Leiteria e criou um ambiente charmoso e agradável, com fotos da família decorando o espaço e remetendo aos tradicionais empórios italianos.

Além da riqueza da história, o Magazzino La Vecchia Signora se destaca pela variedade e produtos de primeira linha. Sommelier em vinhos, Sérgio De Martino oferece mais de 200 rótulos de vinhos de todo o mundo e iguarias italianas de deixar qualquer um com água na boca. “Nossa dica: provem as linguiças secas, embutidos artesanais, antepastos tipicamente italianos e, de quebra, pode levar um pão italiano quentinho, assado na hora. Enquanto espera, poderá degustar bons vinhos e queijos”, convida Sérgio De Martino que destaca ainda o Canoli Siciliano, recheado com ricota, frutas cristalizadas e chocolate italiano. “Nos dá prazer atender bem”, destaca o proprietário.

Mas, o festival de sabores não para. No inverno, o empório estará servindo o delicioso capeletti in brodo.

O Magazzino La Vecchia Signora fica na rua Madre de Deus, 1146, e funciona de segunda a sábado das 9 às 20h e aos domingos das 9 às 14h. Telefone: 4329-3695.

Filé de peixe no papelote

Quando preparamos qualquer tipo de peixe é importante darmos atenção ao tempo de cozimento, já que de modo geral, os pescados não precisam ter cocção prolongada.

Uma forma de assegurar maciez e suculência é assá-los no papelote, ou seja, envolvidos por um embrulho de papel manteiga ou folha de alumínio. Segue uma saborosa sugestão: Saint Peter no Papelote.

Ingredientes:

6 filés de Saint Peter (tilápia clara de cativeiro);
200 grs de bacon em fatias finas;
01 pão italiano amanhecido;
150 grs. de azeitonas pretas fatiadas;
150 grs. de azeitonas verdes fatiadas;
03 tomates italianos maduros em fatias;
03 cebolas médias em rodelas;
5 dentes de alho;
1 xícara de cebolinha picada;
Raspas de limão siciliano;
Temperos à gosto: orégano, páprica picante, curry, sal e azeite extra virgem.

Preparo:

Pique o pão em cubos pequenos e bata no liquidificador ao ponto de flocos. Refogue o alho picado com azeite, acrescente o pão processado, uma pitada de curry, orégano e sal. Misture em fogo médio até dourar. Numa frigideira, toste metade da cebola e o bacon.
Corte ao meio cada filé, no sentido do comprimento.
No centro de um pedaço de papel manteiga de 30X30cm, coloque um fio de azeite e faça um leito de cebola crua e tomate. Disponha em camadas um filé, a farofa, fatias de bacon e cebola tostada. Coloque outro filé, farofa, cebola e cubra com as azeitonas e cebolinha, salpique a páprica e raspas de limão siciliano. Não se esqueça de salgar as camadas. Finalize com uma boa dose de azeite.
Feche os embrulhos em formato de bala e leve ao fogo alto pré-aquecido por cerca de 12 a 15 minutos.
Sirva os papelotes fechados, acompanhados por arroz branco e salada de folhas.
Seus convidados vão se surpreender com o aroma e apresentação desta receita. Bom apetite!

* Receita cedida pela Cantina Dopo Lavoro.

Projeto de urbanização da rua dos Crépis continua engavetado

Enquanto não sai do papel o projeto com melhorias importantes na rua dos Crépis, na Vila Bela, os moradores continuam convivendo com uma série sem fim de problemas. A proposta prevê a eliminação de riscos de deslizamentos com construção de encostas, implantação de galerias para drenagem de águas pluviais e execução de pavimentação.

E a situação no local piora a cada dia. A via não possui passeio, pavimentação, sistema de drenagem e iluminação suficiente. A falta de infraestrutura gera na população grande preocupação, pois eles temem que o esgoto a céu aberto, a poeira dos cascalhos, a terra batida, as poças de água formadas pela chuva e nascentes, além do acúmulo de lixo, podem ocasionar diversas doenças.

“A situação está cada vez pior. Devido ao abandono do local e do esgoto que corre a céu aberto, ratos, aranhas e muitos mosquitos invadem as residências do entorno. Meu imóvel tinha uma entrada e uma saída pela rua dos Crépis que foi inutilizada com o desmoronamento ocorrido há sete anos”, afirma o aposentado Odair Sanches, que reside na rua das Ipoméias.

Em janeiro de 2010 um desmoronamento de terra misturada com entulho originário da rua das Cobéias fechou o acesso de cerca de 20 residências da rua dos Crépis e ocasionou rachaduras em várias casas. Muitos moradores pagam IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) duplo por terem duas entradas em seus imóveis, mas a da Crépis não existe mais.

Aguardada há mais de 50 anos, a obra para reurbanizar e viabilizar a rua foi licitada no final de 2014 e mesmo com verba empenhada, não foi colocada em prática. A alegação da Prefeitura foi que a contenção projetada nessa primeira proposta não seria suficiente para proteger a encosta.

Na tentativa de solucionar o problema, no ano passado, o então subprefeito de Vila Prudente Miguel Gianetti, com o auxílio do chefe de gabinete André Kuchar, conseguiu abrir nova licitação para reavaliar o projeto. A vencedora da concorrência foi a empresa Soleil, que além de pavimentação e drenagem da via, apresentou detalhado estudo incluindo intervenções geológicas para conter a encosta. O valor estimado da obra foi orçado em R$ 2,2 milhões.

Mais um fator positivo foi conquistado no ano passado. Durante os debates para definir a previsão orçamentária para este ano, graças ao pedido da vereadora Juliana Cardoso (PT), a Câmara Municipal aprovou a indicação da rua dos Crépis para ser incluída na dotação de obras emergenciais em áreas de risco da Secretaria de Coordenação das Subprefeituras. “A nossa luta agora com os moradores da Vila Bela é a liberação da verba para essa tão aguardada obra. Temos o projeto completo, falta pressionar pelo recurso e pela vontade política da atual administração em atender essa legitima reivindicação”, afirmou Juliana Cardoso.

Questionada pela Folha, a Prefeitura Regional de Vila Prudente se limitou a informar que há projeto elaborado na Coordenadoria de Projetos e Obras da unidade e que ainda não há novidade quanto à execução.