Na manhã da segunda-feira, dia 5, equipes da AES Eletropaulo realizaram a poda de árvores que estavam encostando na fiação elétrica na rua José Zappi, Vila Prudente, mas os galhos cortados foram deixados na calçados por dois dias atrapalhando a passagem dos pedestres.
O fato causou indignação em pessoas que passam diariamente pelo trecho, bastante movimentado por ficar em frente ao Colégio João XXIII. “Como podem ser tão ineficientes? Cortam os galhos, deixam jogados e vão embora tranquilamente, como se tivessem concluído o trabalho”, reclama a empresária Rosana de Assis, que passa todos os dias pelo local para levar e buscar sua filha de cinco anos na escola.
O inspetor do Colégio contou à reportagem que as equipes da AES Eletropaulo chegaram à via por volta das 8h e em pouco mais de uma hora foram embora. “O trabalho foi muito rápido. Podaram, amontoaram os galhos na calçada e saíram. Além de estar atrapalhando o acesso à entrada principal da escola, o que me preocupa é se acontecer algum alagamento na rua. As árvores serão arrastadas pela enxurrada e pode causar graves acidentes”, comenta.
Também chegaram ao jornal queixas da rua Cassandoca, na Mooca, onde ocorreu o mesmo problema. Foram realizadas podas na semana passada e os galhos foram removidos apenas na última terça-feira.
A Folha entrou em contato com a AES Eletropaulo cobrando um posicionamento sobre o motivo dos galhos terem sido largados na calçada, mas a reportagem não obteve explicação. Os galhos foram removidos apenas no final da manhã de anteontem e a AES Eletropaulo apenas lamentou o ocorrido.