Cemitério e crematório na lista de privatizações

Há dois meses, a Prefeitura oficializou o interesse de entregar 14 parques públicos da cidade para a iniciativa privada, entre eles, o Parque Ecológico Professora Lydia Natalizio Diogo, conhecido como Parque de Vila Prudente. Agora, a gestão do prefeito João Doria (PSDB) também quer fazer a concessão de duas grandes áreas municipais ao lado do parque: o crematório Dr. Jayme Augusto Lopes e o cemitério São Pedro. Juntos, o parque e as unidades funerárias, somam quase 356 mil m².

O edital de Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) foi publicado no Diário Oficial do município no sábado, dia 24. Além do cemitério e do crematório de Vila Alpina, a Prefeitura incluiu mais 21 cemitérios na concessão.

O procedimento segue o mesmo adotado para os parques, o governo municipal não estabeleceu modelos de privatização e espera receber estudos para cada área específica. A Prefeitura informou que somente a partir das manifestações de interesse, irá definir futuramente a forma de cada concessão.

“A missão disso tudo é para que a população de São Paulo receba um serviço muito melhor e mais digno, garantindo a gratuidade para quem não pode pagar e a segurança nos cemitérios, iluminação, boas salas de velório, desenvolvimento, para que esses serviços tenham um retorno melhor sem gasto público”, afirma o secretário municipal de Desestatização e Parcerias, Wilson Poit.

Segundo dados da Prefeitura, a cidade registra cerca de 85 mil óbitos por ano (75 mil residentes e 9 mil de outras cidades). Destes, cerca de 45 mil sepultamentos e 10 mil cremações são realizados pelo serviço público municipal. Para atender essa demanda, o serviço municipal possui cerca de 350 mil jazigos e 118 salas de velório. Ainda de acordo com o governo municipal, em 2015, a receita com os cemitérios públicos da cidade chegou a R$ 43 milhões e os custos a R$ 51 milhões.

“São números grandiosos e que podem atrair a iniciativa privada para cuidar desses espaços. A Prefeitura hoje tem uma despesa com esse serviço que poderia estar sendo empregada em outras áreas prioritárias. Nosso objetivo é entregar um serviço melhor para a população e desonerar os cofres públicos”, afirma Poit. A expectativa da Secretaria de Desestatização e Parcerias é que a concessão dos serviços cemiteriais gere investimentos e o pagamento de outorgas da ordem de R$ 1 bilhão.

Poderão participar deste Procedimento de Manifestação de Interesse pessoas físicas ou jurídicas nacionais ou estrangeiras, individualmente ou em grupo, que preencham os requisitos de participação previstos no edital. Neste PMI não será incluído o Serviço Funerário Municipal, que deverá ser alvo de uma consulta pública no segundo semestre deste ano, porém a ideia da Prefeitura é que cemitérios e Serviço Funerário seja objeto de licitação futura e simultânea.

Apesar de na madrugada de ontem, a Câmara Municipal ter aprovado em primeira votação o projeto de lei que concede o Estádio do Pacaembu à iniciativa privada, o Plano Municipal de Desestatização do prefeito João Doria vem enfrentando bastante resistência. A vereadora Juliana Cardoso (PT) tem posição contrária e defende que a proposta deve ser debatida com a população em audiências públicas e até, se for o caso, com a realização de um plebiscito popular. “Não há dúvida de que a entrega desses equipamentos à iniciativa privada terão contrapartidas com o desembolso de novas taxas por serviços. As privatizações vão onerar ainda mais os cidadãos que já pagam os seus impostos e esses serviços deveriam ser gratuitos ou com valores acessíveis”, comenta a vereadora.

Saiba mais

O cemitério São Pedro foi fundado em fevereiro de 1971, quando ocorreu o primeiro sepultamento, e tem área de mais de 226 mil m². O crematório de Vila Alpina, inaugurado em 1974, foi o pioneiro na América Latina. Atualmente, tem área de quase 50 mil m². Parte do seu espaço original, foi desmembrado para a criação do Parque de Vila Prudente que hoje soma cerca de 80 mil m². (Kátia Leite)

 

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Círculo tenta implantar projeto social na área do Bairro Lindo

 

Ao longo da semana passada, a Prefeitura Regional de Vila Prudente investiu tempo e equipes para fazer um grande mutirão nos baixos do viaduto Pacheco e Chaves e remover enorme quantidade de lixo e entulho acumulados, melhorando as condições sanitárias e diminuindo o aspecto de degradação do trecho que serve de passagem para a estação Ipiranga da CPTM e onde vivem dezenas de famílias por causa da ocupação de uma praça pública, cujo processo de reintegração está na Secretaria Municipal de Habitação. Desta vez a ação recebeu o nome de “Faça Seu Bairro Lindo”, programa estabelecido pela nova gestão municipal, e foi mais uma das muitas que já aconteceu no local nos últimos anos. O problema é que passados alguns meses, o espaço sempre voltou ao cenário de abandono e inclusive já registrou incêndios que poderiam ter comprometido a estrutura do viaduto.

Esse foi tema central do encontro na manhã da última quarta-feira, dia 28, entre o prefeito regional de Vila Prudente, Jorge Farid, e o presidente do Círculo de Trabalhadores Cristãos e da Folha, Newton Zadra. Reunidos na sede do jornal, Zadra explicou que há quase dez anos o Círculo tenta implantar um grande projeto social naquele trecho. “A Prefeitura pediu uma proposta detalhada e contratamos profissionais para desenvolver um projeto levando em consideração todas as especificações técnicas que nos foram solicitadas. Os anos foram passando e só ouvimos desculpas ou fomos ignorados”, comenta Zadra que apresentou ao prefeito regional e à equipe técnica que o acompanhava vasta documentação e plantas detalhadas do projeto.

“São essas atitudes que nos fazem desacreditar do poder público. Preferem manter um terreno negligenciado e cheio de lixo, do que viabilizar um projeto voltado para centenas de crianças e jovens. No projeto, está claro que o Círculo vai arcar com os custos”, destaca Zadra, lembrando que a entidade mantém o programa “Construindo o Futuro” que atende mais de 200 crianças carentes no período em que não estão na escola.
Farid se comprometeu a montar um grupo de estudos para tentar encontrar uma saída para viabilizar o projeto. “A intenção é ocupar aquela área para evitar que, daqui a alguns meses, tenhamos que retirar todo o lixo e entulho novamente. A princípio, apenas para não ficar vazio, pretendo colocar algumas opções para a criançada brincar e paralelamente, vamos estudar como viabilizar esse projeto do Círculo”, afirma.

O coordenador de Planejamento e Desenvolvimento Urbano da Prefeitura Regional, Paulo De Lucca, explicou que levantou o processo do Círculo e constatou que pouco mais de quatro anos atrás, o projeto obteve posicionamentos favoráveis de vários setores da Prefeitura, mas acabou parado porque a subprefeita na época, Patrícia Saran, atentou que a área poderia ser utilizada pelo Metrô para expansão da Linha 15 do monotrilho até a estação Ipiranga de trem. No entanto, o Governo do Estado congelou o prolongamento e não há previsão de retomada. A equipe da Prefeitura Regional se comprometeu a cobrar uma posição do Metrô.

Newton Zadra conversou com Jorge Farid e a equipe técnica da Prefeitura Regional de Vila Prudente
Projeto de futebol para crianças carentes completa dois anos

O projeto social Futvida, que tem o objetivo de proporcionar atividade física e lazer através de aulas de futebol para crianças e jovens da favela de Vila Prudente, completou  dois anos no último dia 25, ocasião em foi realizada festa para os alunos, familiares e amigos.

Durante todo o domingo os jovens puderam se divertir com várias atrações no interior da comunidade, como pula-pula e piscina de bolinha, entre outras. O evento contou ainda com cachorro quente, refrigerante e churrasco. Os recursos para a realização da festa foram angariados através de um festival de futebol entre equipes da comunidade de Vila Prudente e um jogo do time feminino criado no projeto.

Graças ao trabalho voluntário de dois antigos moradores da comunidade, Ivanildo Gonçalves da Silva e Leandro da Silva Santos, o Futvida conta hoje com cerca de 300 crianças e jovens de 5 a 20 anos. As aulas acontecem de segunda a quinta-feira das 19 às 20h30. “O nosso desejo é conseguir a colaboração para a compra de materiais e orientação para registrarmos de forma legal o nosso projeto”, comenta Leandro.

Mais informações sobre o projeto pelo telefone: 95761-0720.

 

 

 

Cancelada audiência pública sobre ciclovias na Vila Prudente

Foi cancelada hoje a audiência pública marcada pela Prefeitura para discutir a adequação e a melhoria da rede cicloviária na região de Vila Prudente. O encontro estava agendado para acontecer amanhã à noite, 30 de junho, no auditório da Prefeitura Regional Vila Prudente. Não foi divulgado o motivo do adiamento e não há previsão de nova data.

A discussão com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) é uma promessa da nova gestão municipal por causa das diversas queixas na região sobre as ciclovias implantadas no governo passado. “O secretário (de Mobilidade e Transportes) Sergio Avelleda explicou que não dá para simplesmente apagar tudo o que foi feito, mas reconhece que em Vila Prudente foi onde a antiga gestão mais errou”, explica o prefeito regional de Vila Prudente, Jorge Farid.

 

“Árvore Delivery” funciona na área da Prefeitura Mooca

O Movimento Muda Mooca, que defende a ampliação de áreas verdes na cidade e organizam mutirões de plantio de árvores na região, firmou parceria com a Prefeitura Regional Mooca na última sexta-feira, dia 23, para o projeto Árvore Delivery que consiste no cadastramento de moradores da região interessados em receber gratuitamente o plantio de árvore em frente de casa. Podem solicitar o serviço os residentes nos distritos de Água Rasa, Belém, Brás, Mooca, Pari e Tatuapé.

Todos os cadastros serão encaminhados à Prefeitura para uma análise sobre a viabilidade do plantio. Uma equipe técnica será enviada aos endereços cadastrados e realizará o plantio de uma árvore, seguindo todas as recomendações do Manual Técnico de Arborização Urbana, cabendo ao engenheiro responsável da Prefeitura a escolha da espécie ideal para o local.

Para se cadastrar a pessoa interessada deve acessar a página do Muda Mooca no Facebook através do link:  www.facebook.com/mudamooca/?fref=ts e seguir a orientação destacada ou solicitar o serviço através do e-mail: arvoredelivery@gmail.com.

Vizinhança pede revitalização de praça na Vila Califórnia

Moradores dos arredores e frequentadores da praça Professor Mario Bulcão, na Vila Califórnia, cobram mais atenção da Prefeitura para o espaço. De acordo com eles, o serviço de zeladoria é falho, pois há muita sujeira espalhada pela área e as árvores necessitam de poda. Outra reivindicação é a construção de uma quadra poliesportiva.

Segundo o morador Célio Salomão, no ano passado, após mobilização da comunidade, com a ajuda da vereadora Edir Sales (PSD), foi revitalizado o sistema de iluminação da praça, que também ganhou equipamentos de ginástica para idosos. “Mas isso não foi suficiente. As árvores precisam de poda, pois há galhos que bloqueiam o acesso aos brinquedos do playground, que também está em péssimo estado”, afirma.

Entre as reivindicações, a mais aguardada é a quadra poliesportiva. “Na praça há dois espaços onde ficam os brinquedos que quase não são utilizados. A quadra certamente seria mais útil. Fizemos abaixo assinado com quase 100 assinaturas demonstrando a vontade da comunidade, mas a Prefeitura não se manifesta”, diz Salomão.

A dona de casa Marcela Soares também tem queixas. “Todos os dias realizo minha caminhada na praça e encontro sujeira espalhada, troncos de árvores quebrados, passeio danificado e vários brinquedos das crianças estão podres. É um dos principais pontos do bairro e merece atenção”, comenta.

A Prefeitura Regional Vila Prudente informou que no ponto onde foi proposta a criação da quadra poliesportiva , constatou-se árvores que inviabilizam a construção, inclusive devido às suas raízes. Sobre o serviço de pode foi informado que ocorreu em novembro e dezembro do ano passado e não foi estipulado novo prazo. Acerca da limpeza, o serviço ocorreu em 16 de maio, segundo a Prefeitura Regional e novo serviço foi feito na quarta-feira, dia 28.

Uma das reclamações é a falta de limpeza da área verde
Triste realidade do complexo da Prefeitura na Mooca

O problema é antigo e parece estar longe de solução. De forma precária, cada vez mais pessoas estão “morando” sob as marquises dos equipamentos públicos existentes no complexo da Prefeitura na rua Taquari, onde fica inclusive a própria sede da Prefeitura Regional Mooca, além do Clube Escola, uma unidade básica de saúde, a biblioteca pública e uma escola de ensino fundamental. O grave problema social tem provocado a mudança de uso do espaço: enquanto a população em situação de rua aumenta nas alamedas do complexo, moradores da região têm deixado de frequentar o local.

Um dos equipamentos mais buscado como abrigo é a Biblioteca Pública Affonso Taunay. Além de se instalarem com seus pertences na parte externa sob as marquises, o interior do local passou a ser utilizado como espaço de convivência. Mesas e cadeiras voltadas para leitura e realização de pesquisas estão constantemente ocupadas, assim como os banheiros da unidade. O fato tem afastado antigos usuários da biblioteca inaugurada há mais de 60 anos.

Outro ponto transformado em um enorme albergue são os baixos da marquise da Unidade Básica de Saúde (UBS) Mooca I. Nesta semana a reportagem esteve no local e contabilizou mais de 10 pessoas ocupando o entorno do posto de saúde. Há pilhas de colchões, papelões e cobertores espalhados ao redor da UBS.

Alguns desses moradores em situação de rua que ocupam o espaço municipal na Mooca alegam que preferem ficar no interior do complexo por se sentirem mais seguros do que nas ruas.

Para a dona de casa Suely Almeida, que frequenta a unidade de saúde mensalmente, é triste deparar-se com a situação. “Ao mesmo tempo que há pessoas do bem, sem muitas oportunidades e destino, também existe usuários de drogas que acabam inibindo quem costuma frequentar este parque. Venho aqui porque já conheço e gosto do médico, senão já teria procurado outro lugar. Além de ser triste ver essas pessoas ao relento temos a sensação de insegurança. Não entendo como a Prefeitura deixa esta situação acontecer na sua própria casa”, comenta.

É comum encontrar em grupos de moradores da Mooca nas redes sociais reclamações de pessoas que se depararam com usuários de drogas ou até cenas de sexo em pleno dia. Também são frequentes as queixas de falta de segurança no espaço.

Há cerca de dois anos a base da Inspetoria Mooca da Guarda Civil Metropolitana foi transferida do complexo para a região do Tatuapé. Lideranças da região acreditam que este foi um dos motivos do aumento da população em situação de rua no espaço.

A inspetora da GCM Mooca, Guacira dos Anjos, afirmou à Folha que também acredita que a mudança da base contribuiu para o aumento do problema social, mas ela afirma que acontecem rondas diárias no complexo para garantir a ordem e a segurança dos equipamentos. “Infelizmente não temos efetivo suficiente para mantermos homens fixos no parque, mas estamos atentos”, garante. Durante as visitas da reportagem ao complexo ao longo desta semana nenhum guarda civil foi visto em ronda.

Questionada pela reportagem, a Secretaria das Prefeituras Regionais informou que, para tentar resolver o grave problema social, o Serviço Especializado de Abordagem Social da Mooca percorre o complexo diariamente nos períodos da manhã, tarde e noite. Foi ressaltado que o trabalho consiste na identificação, aproximação, escuta, orientação e encaminhamento à rede de proteção social (centros de acolhidas, núcleos de serviços, entre outros). O órgão acrescentou que a adesão é voluntária e nem todos aceitam o atendimento da equipe, recusando o cadastro e os encaminhamentos propostos.

A Prefeitura informou por fim que está em estudo, pela Secretaria Municipal de Esportes, uma ação de revitalização do complexo.

Como também ouviu queixas de furtos e roubo no espaço, a Folha pediu um levantamento à Polícia Militar, mas não obteve retorno.

Prefeito faz visita surpresa no Jardim Guairacá

Acompanhado pelo vice Bruno Covas, o prefeito João Doria fez três visitas surpresas a serviços públicos no Jardim Guairacá, distrito do São Lucas, na tarde da última quarta-feira, dia 21.  A iniciativa tem o objetivo de conhecer as demandas dos bairros e dos servidores que fazem o atendimento da população nos equipamentos públicos.

O primeiro local visitado foi o espaço integrado que conta com uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e a Assistência Médica Ambulatorial (AMA) Jardim Guairacá, onde o prefeito conheceu as dependências, e conversou com os gestores e pacientes que aguardavam o atendimento. Na unidade, o prefeito solicitou a relação completa dos medicamentos que estavam em falta para solicitar providencias junto à Secretaria Municipal da Saúde.

“Bom atendimento, uma boa disposição dos funcionários, mas tive uma surpresa desagradável: faltam medicamentos e o estoque da farmácia está em 70%. Não deveria ser inferior a 90%. Já liguei para o secretário da Saúde para fazer a reposição imediata”, disse o prefeito.

Na região, Doria também visitou o Centro de Educação Infantil (CEI) Jardim Guairacá, que atende crianças com idade entre 0 e 6 anos.

 

CTC Vila Ema é bicampeão da Copa da Juventude

No último dia 15, a equipe de futebol de salão, categoria Sub-12, do Círculo de Trabalhadores Cristãos (CTC) de Vila Ema conquistou o bicampeonato da Copa da Juventude, que foi disputada por mais de 30 times de São Paulo e da região do ABC.

O segundo título consecutivo veio após a vitória de 4 a 1 sobre o R2 Futsal, no ginásio Noemia Assumpção, em Santo André. O time comandado pelo técnico Lelo Berenc disputou 15 jogos até alcançar o triunfo.

Para comemorar o título, o CTC-Vila Ema faz uma festa de premiação nesta sexta-feira, dia 23, a partir das 19h30, em sua sede, na rua Pinto da Luz, 705. Durante o evento, que terá animação de DJ, ocorrerão as entregas de medalhas, troféus e prêmios individuais. O valor da entrada é R$ 10 – atletas inscritos na competição não pagam.

TRE incentiva paulistanos a fazerem a identificação biométrica

Embora o cadastramento biométrico ainda seja facultativo na capital paulista, o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) está incentivando os eleitores paulistanos a agendarem o atendimento para identificação biométrica nos cartórios eleitorais.

“Precisamos aumentar de forma significativa o número de eleitores com biometria, a fim de evitarmos um grande fluxo nos cartórios, quando o cadastramento se tornar obrigatório”, destaca o presidente do TRE, o desembargador Mário Devienne Ferraz. Dos quase 8 milhões de eleitores paulistanos, 32% possuem a biometria de acordo com o último balanço do TRE.

Atualmente, o cadastramento é obrigatório em 82 cidades do Estado  e quem não atender ao chamamento da Justiça Eleitoral nesses locais terá o título cancelado.

Ferraz explica que “a grande vantagem da identificação biométrica é eliminar a única etapa do processo de votação que ainda possui um componente manual”. Segundo ele, o “que já é seguro e confiável, terá eliminada qualquer possibilidade de fraude no momento da identificação do eleitor”.