Interditado desde 16 de setembro por irregularidades na documentação, o Clube da Comunidade (CDC) Parque da Mooca, localizado em área nobre do bairro, entre as ruas Emboaçava, Maria Luiza de Pinho e Manuel Vieira Souza, começa a ganhar cara nova. Depois de anos sendo alvo de queixas de usuários e moradores vizinhos devido à falta de manutenção e limpeza, a unidade está passando por uma transformação. O mato está sendo cortado, os lixos retirados e grandes galhos podres removidos, entre outras benfeitorias. O responsável pela ação é um grupo de amigos moradores da Mooca que tem trabalhado exaustivamente de forma voluntária.

“Temos acompanhado vários debates em nossa região sobre a carência de áreas verdes no bairro. Claro que necessitamos de muito mais, mas é preciso valorizarmos e cuidarmos do que já existe. Este CDC estava esquecido e possui diversas espécies de árvores, que atraem muitos pássaros e outros animais. Até coelho encontrei aqui.

Por este motivo resolvemos nos unir e fazer este CDC reviver. A intenção é transformar este espaço em um local de lazer para a comunidade, que hoje em dia possui certo preconceito em relação ao local”, comentou o empresário Rafael Eduardo Passos Arantes, que juntamente com Eduardo Oliveira Mendes e Osmar Ramos, estão à frente deste processo de revitalização.

“Sozinhos não tínhamos como fazer muita coisa, então procuramos a Subprefeitura Mooca, que entrou com os equipamentos para o corte do mato e com o material humano. Temos trabalhado junto com os funcionários da Prefeitura e, em poucos dias uma diretoria estará constituída, a qual dará andamento no que estamos realizando. Pretendemos consertar o que está danificado, como grades e vestiários”, completou Arantes.

A Subprefeitura Mooca informou que equipes de limpeza trabalham na unidade desde o último dia 7 no corte de mato, retirada de arbustos e troncos despejados no local. Foi ressaltado que não há data prevista para o término dos trabalhos.

Um dos voluntários, Eduardo Oliveira Mendes, já entregou à Secretaria Municipal de Esportes a documentação necessária para formatar uma nova diretoria e aguarda a validação e a publicação em Diário Oficial. “Preenchemos todos os quesitos necessários e, com um clube novo, que pretendemos chamar de CDC Mooca, daremos à comunidade o que realmente ela merece: um lugar digno de ser utilizado”, declarou Mendes, que, se aceito pela Secretaria, será o novo presidente da unidade.

Há quase 20 anos se discute a possibilidade de ligar as avenidas Henry Ford e Anhaia Mello, em Vila Prudente, com o objetivo de desafogar o trânsito, principalmente nas ruas Pacheco e Chaves e Dianópolis, beneficiando muitos motoristas que perdem valioso tempo em congestionamentos nos horários de pico. As duas vias são separadas por um ramal ferroviário que atualmente recebe uma ou duas composições de carga por dia, permanecendo ocioso por várias horas. O grande desafio é obter autorização para implantar um sistema que possibilite a transposição rodoviária com segurança.

Para tratar mais uma vez da questão aconteceu reunião na manhã da quarta-feira, dia 5, na sede da MRS Logística S/A, concessionária do ramal. Além do gerente de relações institucionais da MRS, José Roberto Lourenço, participaram também os diretores das duas principais empresas da região que utilizam o ramal: João Luciano Granado, da Ferrolene S/A, e José Fernandes, da Fercoi S/A, entre outros representantes das empresas. Granado e Fernandes deixaram claro ao gerente da MRS que não se opõem a passagem de veículos pelo trecho e estão dispostos a discutir as medidas necessárias para a implantação da passagem de nível.

O presidente da Folha e do Círculo de Vila Prudente, Newton Zadra, que há quase duas décadas vem procurando diversas autoridades para viabilizar a passagem, ressaltou que o objetivo não é atrapalhar o transporte sobre trilhos, mas encontrar uma forma da avenida Henry Ford não ficar isolada. “O bairro cresceu e teve mudanças sociais, consequentemente aumentou o trânsito. Seria uma excelente opção para quem vai no sentido de São Caetano e de Santo André, tirando esse fluxo da Vila Prudente”, explicou Zadra. “Pena que estamos há tanto tempo batalhando por isso e não vemos o assunto progredir”.

O gerente da MRS explicou que a concessionária não tem autorização para tomar uma decisão desse porte. “É uma situação de conflito de segurança entre o trem e a comunidade. Vamos precisar saber exatamente o volume de tráfego ferroviário e ter um estudo sobre a tendência do tráfego de veículos que passariam a utilizar o trecho. Quando tiverem esses dados em mãos, me comprometo a agendar uma reunião na ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), que pode dar a palavra final sobre a questão”, ressaltou Lourenço. Ele explicou ainda que o custo da implantação de portão ou cancela eletrônica terá que ser arcado pelo grupo que defende a abertura da via, bem como a manutenção permanente dos equipamentos de segurança.

Pelo 26º ano consecutivo, aconteceu na manhã da terça-feira, 4 de outubro, aniversário de Vila Prudente, a solenidade cívica que homenageia as famílias pioneiras do bairro. O ato, que virou tradição a partir do Centenário de Vila Prudente, abriu os festejos que prosseguem até o final do mês.

O obelisco da Praça do Centenário foi mais uma vez o ponto central da solenidade que reuniu autoridades, lideranças locais e convidados. Compareceram o subprefeito de Vila Prudente, Miguel Ângelo Gianetti; o comandante da 4ª Companhia do 21º Batalhão de Polícia Militar, capitão Gonzalez; o inspetor Oliveira da Guarda Civil Metropolitana e o delegado assistente do 56º Distrito Policial, Alexandre Navajas Madio. Marcaram presença também as vereadoras reeleitas Edir Sales e Juliana Cardoso; o professor Claudio Fonseca, eleito vereador; e o ex-deputado Adriano Diogo. Estiveram presentes ainda o superintendente da Associação Comercial – Distrital Mooca, Francisco Parisi, presidentes de clubes Rotary e associações de bairro, além do presidente do Círculo de Trabalhadores Cristãos de Vila Prudente, Newton Zadra, e demais diretores da entidade que promove o ato anualmente.

O coral “Os Rouxinóis” do Círculo entoou diversas canções, inclusive o Hino Nacional durante o hasteamento das bandeiras. As autoridades usaram a palavra para destacar a importância desse evento que mantém viva a história do bairro através da homenagem para os pioneiros no desenvolvimento local. A cerimônia foi encerrada com a deposição de flores na base do obelisco.

Na sequência foi oferecido café da manhã no salão nobre do Círculo, com patrocínio da Panificadora Cepam/Village e do Supermercados Yamauchi. Também aconteceu o tradicional parabéns.

Na noite da terça-feira, dia 27, aconteceu a solenidade de entrega do 9º Prêmio Gutenberg promovido pela Associação Comercial de São Paulo, distritais Mooca, Tatuapé, Penha e São Miguel. O propósito é destacar e homenagear órgãos de imprensa regionais, jornalistas e colaboradores. O evento aconteceu no auditório do Sesc Belenzinho.

O jornalista e âncora da emissora Band News, Nelson Gomes foi convidado a falar em nome de todos os homenageados da noite. Ele discursou sobre a importância da solenidade e destacou sua relação com a região, pois cursou engenharia eletrônica na Universidade São Judas Tadeu, na Mooca, antes de tornar-se jornalista.
Como acontece tradicionalmente, os veículos de comunicação escolhidos para receber a homenagem fizeram a indicação de um profissional para representá-lo.

Convidada a participar pelo diretor superintendente da Distrital Mooca, Francisco Antonio Parisi, a Folha destacou neste ano o diretor de comercial Ricardo Zadra, que além de colaborar com o setor de publicidade do jornal é bacharel em Direito e também exerce o cargo de diretor de vendas da empresa Zadra Indústria e Mecânica. Ele recebeu a homenagem das mãos do diretor superintendente da Distrital Penha, Roberto José Korsakas.