A apenas seis dias do início da Copa do Mundo, o clima festivo e de apoio à seleção brasileira vai surgindo timidamente na região. Muitas vias onde já é tradição a união dos vizinhos para pintar o asfalto e pendurar bandeirolas, os moradores fizeram questão de não deixar o mundial passar em branco, apesar das manifestações contrárias que ocorrem por todo o país. São fitas verdes e amarelas penduradas em postes, bandeiras colocadas em janelas de casas e carros, além das imagens de mascotes, símbolos e jogadores desenhadas em muros e chãos. A decoração com as cores canarinho também ocupa estabelecimentos e centros comerciais.
O pré-candidato do PT ao Governo do Estado de São Paulo, o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha, esteve na Vila Prudente na manhã de ontem para participar de encontro com lideranças locais do partido. Antes do evento, realizado no salão do Círculo de Trabalhadores Cristãos, ele concedeu entrevista exclusiva à Folha e falou sobre a crise hídrica que atinge São Paulo. Questionado também sobre as greves e paralisações que vêm ocorrendo em série, ontem mesmo metroviários e agentes da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) resolveram cruzar os braços criando mais um dia de caos na cidade, Padilha afirmou que são situações típicas de ano eleitoral.
Na noite da quarta-feira, dia 4, foi realizada no auditório da Subprefeitura de Vila Prudente a apresentação pública da Operação Urbana Consorciada (OUC) Bairros do Tamanduateí, antes chamada de Mooca – Vila Carioca. A ideia do projeto é criar uma região compacta, que reúna moradias e empregos, conte com variedade de áreas verdes, de equipamentos públicos e serviços. A fase atual do processo é a de discussão do estudo urbanístico com a população, para que o documento seja finalizado e entregue à Câmara Municipal para a criação da Lei que viabilize a implantação da Operação. A previsão de duração, entre o início e o término do programa na região, é de 30 anos.
São Paulo perde apenas para o conjunto de cidades do interior em número de áreas contaminadas. Excluindo-se o Vale do Paraíba, o litoral Paulista e os 38 municípios da região metropolitana (sem contar a própria capital), as cidades do interior paulista ostentaram, juntas, 1.646 áreas contaminadas e reabilitadas, ou 36% do total no levantamento da Companhia de Tecnologia e Saneamento Básico do Estado de São Paulo (CETESB). A capital, sozinha, atingiu a marca 1.539, ou 34% em relação ao todo. No total, foram constatadas 4.572 áreas contaminadas no Estado.
1976. O povo paulistano elegeu-me vereador à Câmara Municipal de São Paulo com 56.476 votos. Deste número, mais da metade adveio dos nossos amigos da Vila Prudente e do Sapopemba. Ao entrar na Edilidade Paulistana, fui, desde logo, escolhido o Presidente da Comissão de Justiça e Redação. Neste cargo, entre os anos de 1977 e 1978, fiquei encarregado de analisar todos os projetos de lei que tramitaram por aquela Casa de Leis. Em 1979, como presidente da Câmara, tomei a iniciativa de criar a Assembléia Nacional dos Presidentes das Câmaras das Capitais Brasileiras com o objetivo de conquistar eleições diretas para os prefeitos das Capitais.
Durante todo o dia de ontem, parte dos funcionários da Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô paralisou parcialmente as operações do transporte. Das cinco linhas da cidade, três amanheceram sem funcionar: 1-Azul, 2-Verde (que inclui as estações Vila Prudente e Tamanduateí) e a 3-Vermelha. O trânsito paulistano ficou bastante complicado. A dificuldade dos motoristas em meio aos engarrafamentos também foi grande porque agentes da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) entraram em greve. Na noite de ontem, em assembléia, os metroviários decidiram continuar a paralisação hoje, dia 6. O Rodízio Municipal de Veículos foi novamente suspenso pela Prefeitura e não estará em vigor nesta sexta.