Nesta semana a Prefeitura divulgou a próxima etapa do programa de recapeamento na cidade, cujos trabalhos serão executados ainda em dezembro. No total, serão 44 vias a receber o serviço realizado pela Secretaria de Coordenação das Subprefeituras, ao custo de R$ 19,4 milhões. Na região, quatro ruas serão atendidas, três na área da Subprefeitura Mooca e apenas uma na Subprefeitura de Vila Prudente/Sapopemba.
As beneficiadas são: rua Coelho Lisboa, entre a praça Silvio Romero e a rua Barão Serro Largo; rua Belém, entre a avenida Celso Garcia e a rua Cajuru; rua Isidro Tinoco, entre a praça Silvio Romero e a rua Padre Estevão Pernet; e rua Francisco Polito, entre a rua Oratório e avenida Anhaia Mello.
O principal problema na nova relação – além da escassa quantidade de vias na região – é a ausência da rua Costa Barros. A via está sendo recapeada por etapas desde agosto, no entanto, faltando somente um trecho para finalizar o serviço, ficou de fora da listagem.
A reportagem questionou a assessoria de imprensa da Subprefeitura de Vila Prudente/Sapopemba sobre o fato e foi informada que a ausência da via na programação também pegou de surpresa a unidade municipal. O órgão irá cobrar a Secretaria de Coordenação das Subprefeituras sobre o caso.
Histórico
Em novembro de 2009 a Folha começou a publicar uma série de matérias sobre a necessidade do recapeamento na Costa Barros. Entretanto, a via só começou a receber o programa em agosto deste ano, quando o trecho entre a rua Doutor Vicente Giaclagini e a Barão de Tramandaí recebeu o serviço. No mês seguinte, outra parte da pista foi atendida, entre a Barão de Tramandaí e a Gaspar Barreto. Faltando agora terminar o recape da Gaspar Barreto até a avenida do Estado. Outro problema é que apesar do segundo trecho ter recebido o novo asfalto há cerca de dois meses, o local segue sem a sinalização de solo, que deveria ser refeita rapidamente pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).
Agora resta à população esperar a boa vontade da Prefeitura para concluir o recapeamento na via e que o Ministério Público, como em outros casos, acione a CET para sinalizar a rua.