Recentemente construídas, as calçadas ao redor da nova parada da Linha 2-Verde destoam e muito dos passeios das vias próximas. Com isso, pedestres que utilizam as ruas Ibitirama, Itamumbuca e Cavour sentem agora, ainda mais a diferença de ter conviver, obrigatoriamente, com uma série de obstáculos no caminho.O morador da região, João Paranhos, comenta que está muito difícil caminhar pela rua Ibitirama. “Ao sair do maravilhoso metrô de Vila Prudente rumo ao centro comercial do bairro, temos que andar em calçadas destruídas, cheias de buracos e caóticas. Isso nos envergonha”, declara. Para Paranhos, falta fiscalização da Prefeitura. “Não há necessidade de investimento público, já que a responsabilidade de reparos é dos moradores e comerciantes. O que falta é fiscalizar e multar”, ressalta.
A reportagem da Folha percorreu as vias que circundam a nova estação e encontrou várias irregularidades em
passeios, que realmente dificultam o tráfego dos pedestres. Na esquina da avenida Anhaia Mello com a rua Itamumbuca, as pessoas são obrigadas a desviar de um grande buraco e um poste para conseguirem acessar a faixa de pedestre. Já na esquina da rua Itamumbuca com a Cavour, um grande desnível, formado por dois degraus, obrigam pedestres a caminharem pelo meio da rua, entre os carros. Outro ponto problemático é na rua Ibitirama, no lado oposto ao Terminal de Ônibus Vila Prudente, onde vários buracos e ondulações dificultam a tráfego seguro das pessoas.
Para João Baptista, que caminha diariamente pela região, a Prefeitura deve dar mais atenção às calçadas do entorno da estação do Metrô, já que são muito mais utilizadas agora. “A fiscalização deve ser mais rigorosa e exigir a reforma desses problemas”, afirma.
Em e-mail encaminhado à redação, Carlos Guilherme também reclama da situação de passeios na rua Cavour. “O trecho teve grande aumento de pedestres devido ao metrô, mas as calçadas continuam pequenas, quebradas e sujas. Sem condições de andar por elas”, comenta. Guilherme relata ainda que no trecho entre os números 400 e 600, além dos imóveis aparentarem abandono, o passeio fica ainda mais estreito. Já nos 200 metros seguintes o problema, segundo eles, são caminhões constantemente estacionados que dificultam ainda mais a vida de quem precisa circular a pé pelo trecho.
A Folha entrou em contato com a assessoria de imprensa da Subprefeitura, de Vila Prudente/Sapopemba que ressaltou a responsabilidade do proprietário do imóvel manter a conservação do passeio, mas garantiu que vai aumentar a fiscalização.
