
No 1,5 quilômetro de extensão da José dos Reis há apenas um farol, na altura da praça Santa Helena, e uma lombada, nas proximidades de uma creche. “O impacto causado pelos trabalhos do monotrilho na Anhaia Mello acabou desviando parte do tráfego para a José dos Reis, isso somado a grandes empreendimentos imobiliários na região do Jardim Avelino e a falta de sinalização adequada, tornaram a via uma verdadeira ‘terra de ninguém’. Já presenciei diversas situações de perigo, principalmente no cruzamento com a rua Inácio próximo à creche A.C. Digílio”, conta o morador do bairro, Emerson Gomes das Neves. Ele também ressalta a velocidade atingida pelos veículos na via. “Os carros que vêm da rua Pinheiro Guimarães sentido Ibitirama têm condições de desenvolver boa velocidade em um longo trecho da José dos Reis. Na rua não há regulamentação ostensiva de velocidade, seja por sinalização ou presença de agente da CET nos horários de pico”, comenta.
Outro problema apontado por Neves é a inexistência de faixa de pedestres próximo à creche, na altura do número 615. “Seria prudente de nossa parte manter as autoridades de trânsito informadas sobre o problema antes que aconteça algum acidente grave envolvendo crianças”, ressalta. Esta questão já foi inclusive alvo de matéria da Folha.
Quem também demonstra preocupação é a dona de casa Aparecida Sampaio, que reside há vários anos na via. “Antigamente o fluxo de carros era bem menor. Agora, a rua virou uma avenida, tamanha a quantidade de veículos. Estamos com medo desse fluxo cada vez mais intenso”, relata.
A Folha entrou em contato com a assessoria de imprensa da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), que não se pronunciou sobre o caso.