A Queiroz Galvão já detém a construção civil do monotrilho, cujos trabalhos de implantação dos pilares de sustentação da pista elevada já ocorrem desde novembro passado no canteiro central da avenida Anhaia Mello.
Na cerimônia ocorrida em Cidade Tiradentes o governador afirmou que a obra é muito importante para a cidade. “É quase a metade de toda a extensão do metrô que temos em São Paulo”, comentou. O monotrilho terá 22,3 quilômetros e contará com 22 paradas.
Para o Governo é mais barato e rápido construir uma linha elevada do que subterrânea. Dados apontam que um quilômetro de monotrilho custa cerca de R$ 40 milhões e o de metrô sai por cerca de R$ 200 milhões. A diferença de valores e a rapidez na implantação são justificadas em razão do monotrilho, por ser em via elevada, evitar muitas desapropriações. Ainda segundo o governo, o transporte reduzirá bastante o tempo de viagem entre a Cidade Tiradentes e o centro da cidade, que levará cerca de 50 minutos.
Embora para o Governo esse tipo de transporte, que irá atender cerca de 500 mil usuários diariamente entre todo o trajeto, é uma das apostas para minimizar os problemas de mobilidade na cidade, surgiram muitas queixas contra o novo sistema. Os principais questionamentos são sobre os dispositivos de segurança em caso de uma pane, capacidade e custo da operação. Um movimento de defesa ambiental, cultural e ecológica afirma ter recolhido cerca de 200 mil assinaturas de moradores de Sapopemba, São Lucas, São Mateus e Cidade Tiradentes contra a extensão da Linha – 2 por meio de monotrilho. Eles defendem e reivindicam a ampliação da rede do metrô convencional.