Sabesp interliga nova adutora na Vila Alpina

A Companhia de Saneamento Básico de São Paulo (Sabesp) iniciou em abril do ano passado, a obra de assentamento de nova adutora de água na região da Vila Alpina e bairros dos arredores. A tubulação substituiu a antiga que apresentava maior probabilidade de vazamentos. De acordo com a Sabesp, a interligação da adutora com o reservatório da Vila Alpina foi finalizada   com sucesso na madrugada de ontem, dia 13.

A Companhia ressaltou que a nova adutora é mais moderna e vai reforçar a segurança da rede de água na região, beneficiando cerca de 150 mil pessoas.

Para os trabalhos de interligação, iniciados às 13h da quarta-feira dia 12, foi necessário interromper o abastecimento da maioria dos bairros da região. A normalização total do fornecimento de água estava prevista para a tarde de ontem, dia 13.

Durante todo o período de desabastecimento, a Companhia orientou o uso consciente de água e reforçou a importância dos imóveis terem caixa-d’água com reserva para ao menos 24 horas, como determina o Decreto Estadual 12.342/78.

A Sabesp ressaltou que lamenta eventuais transtornos e esclareceu que a intervenção foi comunicada por meio de SMS a consumidores com cadastro atualizado, por comunicado à imprensa e pelas redes sociais da Companhia. Usuários que necessitarem de mais informações podem utilizar o WhatsApp oficial da Sabesp (11) 3388-8000 ou a Central de Atendimento pelos telefones195 ou 0800 055 0195 (ligação gratuita).

 

 

Abastecimento de água será interrompido na região

A Sabesp informou que nesta quarta-feira, dia 12, vai interligar a nova adutora na Vila Alpina e o abastecimento será interrompido na região (veja bairros abaixo). De acordo com a Companhia, os trabalhos incluem a desativação da adutora antiga, que será substituída por uma mais moderna.

A intervenção terá início às 13h de quarta e tem previsão de conclusão às 4h de quinta, o que pode afetar o abastecimento de água para cerca de 150 mil moradores.

A Sabesp orienta à população da região o uso consciente da água armazenada nos reservatórios residenciais até a conclusão do serviço e a recuperação completa do fornecimento, prevista para acontecer ao longo da quinta.

RELAÇÃO DOS BAIRROS:
Cidade Continental, Cohab Cintra Godinho, Cohab São Nicolau, Jd. Avelino, Jd. Guairacá, Jd. Independência, Jd. Silveira, Jd. Teresa, Pq. Lituânia, Pq. Pereira, Pq. São Lucas, Pq. Vila Prudente, Quinta da Paineira, Sítio da Figueira, Sítio Pinheirinho, Vila Alois, Vila Alpina, Vila Amalis, Vila Anadir, Vila Arlinda, Vila Bela, Vila Califórnia, Vila Charlote, Vila Cunha Bueno, Vila Divina Pastora, Vila Else, Vila Guaçu, Vila Industrial, Vila IVG, Vila Ivone, Vila Lúcia, Vila Mendes, Vila Merly, Vila Miami, Vila Nova Pauliceia, Vila Nova Utinga, Vila Prudente, Vila Rosa, Vila Zelina.

Prefeitura promete nova árvore na avenida Zelina

Uma árvore que existia há décadas na calçada da avenida Zelina, altura do número 717, despencou entre a noite da quinta-feira passada, dia 30, e a madrugada da sexta-feira, dia 31. Câmeras da via mostraram que, no momento da queda, ocorria o serviço de recapeamento da Prefeitura. Não fica claro se a espécie foi atingida ou caiu por causa da trepidação dos maquinários pesados usados na obra.

Além da grande espécie danificada, o que deixou os comerciantes da avenida ainda mais indignados foi o descaso da equipe de recapeamento. Apesar de prestar serviço à Prefeitura, a árvore foi abandonada na calçada, em frente a um lava-rápido que na manhã da sexta-feira não conseguiu abrir as portas e teve que iniciar o expediente com mais de uma hora e meia de atraso. O caso soma-se a outras reclamações sobre o serviço de troca de asfalto em andamento (veja Editorial).

A Folha cobrou uma posição da Secretaria Municipal das Subprefeituras que respondeu que “a empresa que trabalha no recapeamento do trecho entre a rua Ibitirama e a avenida José da Nóbrega Botelho, vai fazer o plantio de um exemplar arbóreo no local onde houve a queda da árvore, mesmo não havendo comprovação de que a execução dos serviços de recapeamento tenha relação com o episódio”.

A Secretaria informou ainda que o recape no trecho teve início em 1º de março e o prazo de conclusão é de até 120 dias. Os trabalhos ocorrem durante a madrugada, preferencialmente, para não impactar na mobilidade. Após o serviço finalizado, a via entra no cronograma da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) para sinalização. Foi ressaltado que, até o momento, todas as previsões de entrega foram cumpridas e o tempo de execução, em média de 120 dias, abreviado em grandes avenidas.

 

 

Vacinação contra a gripe começa segunda

A Prefeitura inicia na segunda-feira, dia 10, a campanha de vacinação contra o vírus influenza, causador da gripe. Serão imunizadas pessoas com mais de 60 anos, crianças com idade a partir de 6 meses e menores de 6 anos, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), imunossuprimidos e indígenas.

No dia 17 de abril serão incluídos no esquema vacinal profissionais de saúde e da educação, pessoas com deficiência permanente e pessoas com comorbidades, entre outros grupos.

O imunizante estará disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs), de segunda-feira a sexta-feira das 7h às 19h, e nas Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs) que atendem das 7h às 19h, inclusive aos sábados e feriados.

 

Choque na Linha 15: Metrô culpa o condutor

De acordo com o Metrô, o acidente ocorrido no dia 8 de março, quando dois trens da Linha 15-Prata se chocaram no trecho entre as estações Sapopemba e Jardim Planalto, foi provocado por um dos condutores que, com a composição em movimento, estava de costas e usando o celular.

Ele e mais duas pessoas foram responsabilizados e serão demitidos, segundo a Companhia: o condutor do outro trem envolvido e o funcionário que estava no centro de comando e monitorava a circulação no momento da batida. Lembrando que os trens do monotrilho podem operar sem maquinistas.

Por sorte, o caso aconteceu por volta das 4h30, antes do início da operação comercial, portanto sem passageiros. As composições estavam sendo posicionadas nos trilhos.

As explicações do Metrô foram prestadas durante reunião com o Ministério Público (MP) de São Paulo na última segunda-feira, dia 3, que contou também com o consórcio responsável pela construção da via usada pela Linha 15-Prata. A Companhia e o consórcio estão sendo cobrados sobre reparos e correções. Em perícia realizada em janeiro, o MP concluiu que há irregularidades nas vigas do monotrilho e, mesmo sem risco de que as peças se soltem, prejudica a durabilidade da segurança do local.

Os peritos afirmaram ainda que foi usada uma composição de materiais desaconselhada em reparos estruturais e que há necessidade de revisar os métodos empregados. É mais um capítulo na saga de problemas da Linha 15 e requer toda atenção dos órgãos responsáveis.

Subprefeitura Mooca sob novo comando

Desde o último dia 31, Marcus Vinicius Valério responde pela Subprefeitura que além da Mooca, administra os distritos da Água Rasa, Belém, Brás, Tatuapé e Pari. Ele estava na Subprefeitura Lapa. De 2020 a 2022, ele foi subcomandante da Polícia Militar (PM) do Estado de São Paulo e atualmente é oficial da reserva da PM. Entra no lugar de Danilo Antão Fernandes, que também integra a reserva da PM paulista.

Quem é?

Marcus Vinicius Valério ingressou na Academia da PM em 1985, formou-se quatro anos depois e em 2015, foi promovido ao posto de coronel. É graduado em Ciências Policiais de Segurança e Ordem Pública pela Academia Barro Branco e em Ciência Jurídicas e Sociais pela Faculdades Integradas de Guarulhos. Possui mestrado e doutorado pelo Centro de Altos Estudos de Segurança da PM e já foi instrutor das matérias de Gestão de Logística e Gestão de Finanças Públicas.

Na administração pública municipal exerceu a função de chefe de gabinete da Superitendência do Serviço Funerário de maio a agosto de 2022. Depois, assumiu o comando da Subprefeitura Lapa de 24 de agosto de 2022 até o último 30 de março, quando foi transferido para a Subprefeitura Mooca.

Parque Sabesp sem data para reabrir

O verão acabou e os usuários do Parque Sabesp Mooca, na avenida Paes de Barros, 2017, continuam se deparando com os portões fechados. Desde o início do ano, o espaço verde e de lazer foi interditado de novo para manutenção. O problema alegado na ocasião foi o mesmo que já acarretou outros fechamentos total ou parcial da área: afundamentos e danificações do piso que compreende grande parte do parque.

Questionada mais uma vez nesta semana sobre a previsão de reabertura, a Companhia de Saneamento Básico de São Paulo (Sabesp) respondeu à Folha que está realizando manutenções gerais e pontuais no parque “em virtude de vandalismo sofrido em suas instalações”. Não especificou quais foram os atos e porque não foram evitados por equipes de segurança. Esclareceu que até a conclusão dos serviços o local permanecerá fechado ao público a fim de evitar qualquer acidente com os frequentadores. Sobre a previsão de reabertura se limitou a informar que é “para o segundo semestre de 2023”.

O Parque Sabesp Mooca foi inaugurado há menos de dez anos, em setembro de 2014. Em 2021 já ficou seis meses totalmente interditado por causa de danos estruturais na sustentação do piso. Em 2022, usuários voltaram a reclamar de afundamentos, principalmente onde há equipamentos de ginástica.

“A impressão é que implantaram o parque sem qualquer tipo de estudo da área, senão o piso não afundaria com tanta facilidade. É um baita descaso com os frequentadores. Simplesmente fecham os portões, colocam placa de manutenção, sem explicações e prazo para voltarmos a utilizar. E não vejo tanta movimentação de manutenção”, afirma um vizinho e usuário do parque que pediu para ser identificado apenas como Jorge. “Ficamos à mercê da boa vontade dos administradores do local”, completa.

Arte mais que especial

Uma história de superação, muito talento e amor à arte. Maurício Ventura Leoratti teve anoxia ao nascer (quando falta oxigênio no cérebro no momento do parto), o que o tornou especial. Durante a infância, fez acompanhamentos e tratamentos na APAE e na Casa da Esperança, foi alfabetizado na escola estadual Profº André Xavier Gallicho, na Mooca, e depois migrou para a Nossa Escola, entidade na Vila Prudente especializada no atendimento de jovens e adultos portadores de necessidades especiais.

Em 1998, ainda precisou conviver com a desmielizante periférica, doença que causa muitas dores e limitação de movimentos. Foi mais um obstáculo vencido em sua vida. Em 2010, iniciou os estudos de pintura com a professora Clery, que lhe propiciou as primeiras noções de pintura em tela. E não parou mais. Teve o apoio e o carinho de outros professores que lhe ensinaram várias técnicas e foi aperfeiçoando seus traços e desenhos. Atualmente, aos 51 anos, Mauricio está desenvolvendo a técnica de sombreado na pintura de tela e desenho em grafite.

Quem quiser conhecer mais sobre o seu trabalho pode visitar a página @mauricioleoratti no Instagram. Informações sobre como adquirir as telas podem ser solicitadas por mensagens na própria rede social.

Contra enchentes: nova galeria não foi concluída

Em julho de 2021, o Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), vinculado ao Governo do Estado, iniciou o trabalho de construção de uma galeria de desvio das águas do córrego da Mooca, que percorre o subsolo da avenida Anhaia Mello e transborda com facilidade em dias de chuvas fortes. A estimativa inicial era encerrar a obra em 12 meses, no entanto, o prazo foi sucessivamente prorrogado. Segundo o DAEE, atualmente está na fase final de ligação, com previsão de conclusão neste primeiro semestre”.

O questionamento sobre a obra aumentou depois da última sequência de enchentes na Anhaia Mello – apenas no período entre os dias 9 a 13 deste mês, a avenida sofreu três grandes alagamentos. Em resposta a Folha, o DAEE ressaltou que “realiza medidas complementares às municipais para minimizar o efeito das chuvas na Região Metropolitana. Com esse objetivo está implantando a galeria de desvio de água do córrego Mooca”.

A galeria construída tem 670 metros de extensão, 4,5 metros de largura e 2,8 metros de profundidade. Os trabalhos se concentraram principalmente ao longo da rua Pindamonhangaba, na Vila Prudente, que ficou com trechos interditados por meses. O número divulgado pelo DAEE no início do trabalho prometia que, quando estiver concluída, desviará até 35 metros cúbicos por segundo do córrego da Mooca em períodos chuvosos, equilibrando o fluxo de água, com o objetivo de diminuir as inundações na região. A expectativa é amenizar os alagamentos no início da Anhaia Mello, na altura do terminal de ônibus e das estações de metrô e monotrilho Vila Prudente.

Na última quarta-feira, dia 22, o DAEE informou ainda que “nas últimas semanas, a galeria foi responsável por captar e reservar mais de 5 mil m³ de água das vias da região, facilitando o escoamento de água pelo rio Tamanduateí”. E voltou a afirmar que “após a conclusão, a estrutura terá capacidade de desviar até 35 metros cúbicos de água por segundo para o rio”. (Kátia Leite)

Desemboque do túnel da futura estação Orfanato

As obras de prolongamento da Linha 2-Verde seguem em diversas frentes na região, que terá três novas estações a partir da Vila Prudente: Orfanato, Santa Clara e Anália Franco. Na manhã da última segunda-feira, dia 13, os operários executaram o desemboque do túnel de ligação do acesso principal da futura estação Orfanato, que o Metrô nomeia como Acesso A.

Com 60 metros de extensão e área de 33,37 m², é o primeiro túnel concluído nas obras de expansão da Linha 2. O acesso, que passa por baixo da rua do Oratório, foi escavado pelo método NATM, que consiste na escavação em etapas por retroescavadeiras, utilizando concreto projetado como suporte, associado a outros elementos.

De acordo com o Metrô, no total, foram retirados 2.015 m³ de terra, utilizados 245 m³ de concreto projetado e 4.617 kg de tela, em um período de 76 dias. Além deste túnel, está prevista a escavação de outros dois túneis de plataforma e mais um túnel de ligação ao estacionamento de trens.

A estação Orfanato ficará a 44 metros de profundidade e deve ser concluída em 2026. A previsão estimada de público é de 3,5 mil pessoas por hora.