Incêndio na Costa Barros: campanha em prol de família

Teve enorme repercussão o incêndio ocorrido no último dia 14, em apartamento do quinto andar de uma das torres do Condomínio Parque Cidade São Paulo, na rua Costa Barros, 2050, Vila Alpina. O caso continua em destaque nas redes sociais, mas desta vez pela solidariedade. A família que reside no apartamento perdeu tudo e a moradora Maria Aurora Fernandes Alvim, de 64 anos, segue internada na UTI por causa das queimaduras.

O fogo começou durante a impermeabilização do sofá realizada dentro do apartamento. Houve uma explosão que destruiu a moradia. Além de Maria Aurora, estavam no local os dois prestadores de serviço que também precisaram ser socorridos – para escapar das chamas, um deles teve que sair pela varanda e foi se agarrando às redes de proteção de outros apartamentos. Os bombeiros conseguiram resgatar ainda a cadelinha da família que se escondeu sob uma das camas.

O marido de Maria Aurora, José Carlos Alvim, havia saído para ir buscar a filha do casal na escola. Diante da tragédia, amigos e vizinhos se organizaram para arrecadar recursos financeiros para a família reconstruir o lar. Uma das maneiras de ajudar é através de vaquinha online acessando o site: www.vakinha.com.br, na sequência basta digitar o ID 3810744. A arrecadação tem o título: Ajuda Família Fernandes Alvim.

A síndica Silvana Rocco também espera conseguir montar um ponto de arrecadação de móveis, utensílios para casa e roupas no próprio condomínio. “Mas, por enquanto, ainda estamos tentando resolver os problemas decorrentes do incêndio. Também vamos precisar do auxílio da família para saber numeração de roupas, calçados, etc, para fazer tudo da maneira mais organizada possível. No entanto, ainda estão apreensivos por causa da D. Aurora internada”, comenta.

Silvana explicou que o quinto andar do edifício continua sem luz e gás, o que afeta todos os apartamentos vizinhos ao incendiado.  O hall do andar também precisará de reforma completa. Outro grave problema são os dois elevadores que não tiveram autorização da Prefeitura para voltarem a operar. “O prédio tem 18 andares, moradores com dificuldades de locomoção, idosos, crianças de colo. A empresa responsável pela manutenção dos elevadores fez todo o acompanhamento e já atestou que estão seguros para funcionar. Precisamos com urgência da liberação da Prefeitura”, comenta. (Kátia Leite)