Uma árvore que existia há décadas na calçada da avenida Zelina, altura do número 717, despencou entre a noite da quinta-feira passada, dia 30, e a madrugada da sexta-feira, dia 31. Câmeras da via mostraram que, no momento da queda, ocorria o serviço de recapeamento da Prefeitura. Não fica claro se a espécie foi atingida ou caiu por causa da trepidação dos maquinários pesados usados na obra.
Além da grande espécie danificada, o que deixou os comerciantes da avenida ainda mais indignados foi o descaso da equipe de recapeamento. Apesar de prestar serviço à Prefeitura, a árvore foi abandonada na calçada, em frente a um lava-rápido que na manhã da sexta-feira não conseguiu abrir as portas e teve que iniciar o expediente com mais de uma hora e meia de atraso. O caso soma-se a outras reclamações sobre o serviço de troca de asfalto em andamento (veja Editorial).
A Folha cobrou uma posição da Secretaria Municipal das Subprefeituras que respondeu que “a empresa que trabalha no recapeamento do trecho entre a rua Ibitirama e a avenida José da Nóbrega Botelho, vai fazer o plantio de um exemplar arbóreo no local onde houve a queda da árvore, mesmo não havendo comprovação de que a execução dos serviços de recapeamento tenha relação com o episódio”.
A Secretaria informou ainda que o recape no trecho teve início em 1º de março e o prazo de conclusão é de até 120 dias. Os trabalhos ocorrem durante a madrugada, preferencialmente, para não impactar na mobilidade. Após o serviço finalizado, a via entra no cronograma da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) para sinalização. Foi ressaltado que, até o momento, todas as previsões de entrega foram cumpridas e o tempo de execução, em média de 120 dias, abreviado em grandes avenidas.