Devido ao avanço do número de casos de Covid-19 nas últimas semanas, o Governo do Estado e a Prefeitura determinaram que o uso de máscaras de proteção volta a ser obrigatório para quem utiliza transporte público. O Decreto com a nova regulamentação está em vigor desde o último dia 26.
A Prefeitura já havia recomendado o uso de máscaras em locais abertos e fechados, principalmente no transporte público e nas respectivas estações de metrô e trem e nos terminais de ônibus.
Também foi destacado que é fundamental a população estar com o ciclo vacinal completo para assegurar maior proteção contra o coronavírus. “Na cidade, 85% das pessoas tomaram a terceira dose. Já 55% receberam a quarta dose. É muito importante que, aqueles que ainda não completaram o reforço, procurem uma das 470 UBS. A vacinação é eficaz para evitar as internações em UTIs”, frisou o prefeito Ricardo Nunes.
A vacinação é ofertada de segunda a sexta-feira em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e aos sábados nas Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs), sempre das 7h às 19h.
Na tarde de ontem, dia 10, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) assinou o decreto que declara de interesse social, para desapropriação judicial ou aquisição mediante acordo, a área de 17.300 m² na esquina da avenida Vila Ema com a rua Batuns para implantação de parque público. O decreto foi publicado nesta sexta-feira, dia 11, no Diário Oficial do Município.
O prefeito cumpriu promessa feita em julho passado, quando garantiu ao movimento em prol do parque que o terreno seria desapropriado. Na ocasião, também presente na reunião, o chefe de gabinete da Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente, Rodrigo Ravena, informou que o valor da desapropriação é de R$ 23 milhões com recursos do Fundo de Desenvolvimento Urbano (FUNDURB). Explicou ainda que a opção pela desapropriação foi mais vantajosa para a Prefeitura do que o instrumento urbanístico e jurídico Transferência do Direito de Construir (TDC) que vinha sendo acordado junto à Tecnisa para viabilizar a implantação da área verde.
Nunes e Ravena também garantiram que a Prefeitura dispõe da verba para iniciar a primeira fase de implantação do parque, que contempla a instalação da administração, portaria com segurança e a infraestrutura básica, como bancos e pista de caminhada. Essa etapa deve ser viabilizada em até quatro meses após a finalização da desapropriação.
A vereadora Juliana Cardoso (PT), que apoia desde o início o movimento em prol do parque, estava em reunião com o prefeito quando ele assinou o decreto e o ato foi transmitido em uma live. “Depois de 12 anos podemos celebrar essa importante conquista do parque público que preserva as árvores e a fauna. Parabéns a todas e todos que acreditaram e não desistiram da luta, desde os moradores, o movimento e a Folha que caminharam juntos até a vitória”, comentou a vereadora. “Vamos agora apresentar projeto para nomear o parque como Avelino ‘Dinho’ Toffano que faleceu. E foi exemplo de luta”, destacou.
Neste sábado, dia 12, o movimento em prol do parque organizou um ato na avenida Vila Ema para cobrar a Prefeitura. Com a notícia da desapropriação, a ação está mantida para às 10h30 na avenida Vila Ema, 1523, mas o tom será de comemoração. “Será o ato da vitória! Que o parque se torne realidade logo!”, destacou o representante do movimento, Fernando Salvio.
Desde a terça-feira, dia 8, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) alterou o horário de operação do corredor exclusivo de ônibus da avenida Anhaia Mello. O novo período vigora desegunda a sexta-feira, das 6h às 12h, na pista sentido Vila Prudente, no trecho entre a avenida Francisco Falconi e o Terminal Vila Prudente.
Nos demais trechos do corredor, o horário de operação permanece inalterado, de segunda a sexta-feira, das 6h às 9h.
A CET explicou que medida visa melhorar a eficiência do sistema e contribuir para a redução do tempo de viagem.
Depois de mais de seis anos inacessíveis ao público, as piscinas social e infantil do Clube Educacional e Esportivo (CEE) Arthur Friedenreich (ou Clube Escola Vila Alpina como é chamado pela Prefeitura) foram reabertas no final da semana passada. A unidade semiolímpica que também integrava o complexo aquático do CEE foi transformada em uma quadra.
As piscinas foram interditadas no início das obras de construção do CEU Vila Alpina, em janeiro de 2016, por questões de segurança, assim como outros equipamentos do clube municipal. A alegação na época é que haveria riscos aos usuários por causa dos pesados trabalhos no local. Porém, as piscinas enfrentaram grande período em situação de abandono e depois precisaram passar por reforma.
De acordo com a Secretaria Municipal de Esportes, os interessados em frequentar as piscinas devem se dirigir à administração do clube para obter informações detalhadas sobre a utilização do espaço. O CEE Arthur Friedenreich tem acesso pela avenida Jacinto Menezes Palhares, 148.
Outro balneário aberto na região é o do parque Ceret, no Tatuapé. Famoso por ter uma das maiores piscinas públicas de São Paulo, com 100 metros de comprimento e 50 de largura, possui ainda mais duas unidades infantis. O Ceret fica na rua Canuto de Abreu, s/nº. Mooca
A grande decepção ficou por conta do Centro Esportivo Mooca. A Secretaria Municipal de Esportes se limitou a informar que as piscinas “entrarão em reforma” e a “previsão de reabertura se dará no próximo ano”. O espaço funcionava normalmente na temporada de 2019/2020, antes de ser interditado por causa da pandemia de Covid-19. Conta com duas piscinas e toboágua.
“É um absurdo a Prefeitura deixar para reformar agora, quando a população seria liberada para voltar às piscinas. Tremenda falta de planejamento e de respeito”, reclama Moacir Vilares que pretendia usar o balnerário com o filho. “E os funcionários ainda têm má vontade de explicar o motivo do fechamento”, completa.
Mães cujos filhos têm autismo e são atendidos no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) Mooca também estão indignadas. O CAPS fica no mesmo complexo onde está o CEE. “A terapia na água faz um bem enorme às crianças e elas já ficaram privadas durante a pandemia. Insensibilidade enorme da Prefeitura deixar para reformar agora”, afirma uma mãe que pediu para não ser identificada.
A Folha cobrou duas vezes a Secretaria Municipal de Esportes nesta semana, mas não obteve as explicações. (Kátia Leite)
No último domingo, dia 30, o eleitorado paulista elegeu Tarcísio de Freitas (Republicanos) para governador, com 13.480.643 indicações nas urnas, o que corresponde a 55,27% dos votos válidos. O seu oponente Fernando Haddad (PT) obteve 10.909.371 votos (44,73%).
Uma curiosidade no estado de São Paulo é que contrariando a tendência histórica de aumento da abstenção no segundo turno, registrada desde 1990, o percentual no pleito do último domingo foi reduzido de 21,63% para 21,07%. Das 34.667.793 pessoas aptas para ir às urnas, 27.341.816 registraram seu voto para governador. A escolha do novo ocupante do Palácio dos Bandeirantes teve 6,76% de votos nulos e 4,04% de votos em branco, somando 10,8% – percentual que também foi menor em relação ao primeiro turno, quando ambos somaram 13,98%.
Perfil
Tarcísio Gomes de Freitas nasceu em 19 de junho de 1975, no Rio de Janeiro. Filho de Maria Alice Gomes Freitas e Amaury Vieira Freitas, conta que o pai nascido em uma comunidade carioca precisou ser autodidata e por isso, sempre incentivou que o filho se dedicasse aos estudos. Freitas é bacharel em Ciências Militares pela Acadêmia Militar das Agulhas Negras, em Resende, no Rio de Janeiro. Também é graduado em Engenharia Civil e mestre em Engenharia dos Transportes pelo Instituto Militar de Engenharia (IME). É casado há 24 anos com a Cristiane de Freitas, natural do Rio Grande do Norte. Eles têm dois filhos.
Engenheiro do Exército de 2002 a 2008, foi chefe da Seção Técnica da Companhia de Engenharia do Brasil na missão de paz das Organização das Nações Unidas (ONU) no Haiti, entre 2005 e 2006. Experiência que lhe deixou marcas: conta que de volta ao Brasil, algum tempo depois desenvolveu Síndrome do Pânico e fez tratamento por anos. Encerrou o serviço no Exército com a patente de capitão.
Na vida pública ocupou os cargos de diretor-executivo do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), entre 2011 e 2014; diretor-geral substituto do Dnit (2014-2015) e ministro da Infraestrutura (2019-2022). Participou dos governos de Dilma Rousseff (2011-2016), Michel Temer (2016-2018) e Jair Bolsonaro (2019-2022). Em março desse ano se filiou ao Republicanos para disputar a primeira eleição. Admite que a ideia inicial era concorrer a uma vaga no Senado .
O vice-governador será Felicio Ramuth (PSD), de 53 anos, político de São José dos Campos. É ex-prefeito da cidade, eleito em 2016 e reeleito em 2020. Renunciou ao cargo neste ano inicialmente para concorrer ao Governo do Estado, sendo escolhido depois para compor a chapa de Tarcísio de Freitas.
