Veja as 15 cidades paulista com mais casos de Covid-19


De acordo com o último balanço da Secretaria de Estado da Saúde, São Paulo ultrapassou 1.100 óbitos e tem quase 16 mil casos confirmados de Covid-19.
Já são 241 cidades paulistas com pelo menos um caso e 45 municípios com no mínimo um óbito. As 15 cidades que apresentam mais ocorrências até a última atualização do Governo do Estado são:

1 – São Paulo: 10.691 casos e 778 óbitos.
2 – Osasco: 353 casos e 32 óbitos.
3 –  São Bernardo do Campo: 339 casos e 20 óbitos.
4 – Guarulhos: 331 casos e 28 óbitos.
5 – Santos: 323 casos e 19 óbitos.
6 – Santo André: 275 casos e 14 óbitos.
7 – Campinas: 202 casos e 9 óbitos.
8 – Barueri: 148 casos e 5 óbitos.
9 – São José dos Campos: 139 casos e 3 óbitos.
10 – Diadema: 138 casos e 5 óbitos.
11 – Taboão da Serra: 132 casos e 8 óbitos.
12 – Mogi das Cruzes: 127 casos e 8 óbitos.
13 – São Caetano do Sul: 112 casos e 4 óbitos.
14 – Mauá: 109 casos e 4 óbitos.
15 – Carapicuíba: 104 casos e 3 óbitos.

Para verificar os dados detalhados de casos confirmados e óbitos em outras cidades paulistas, acesse: www.saopaulo.sp.gov.br/coronavirus. As informações são atualizadas diariamente.

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Quarentena: flexibilização a partir de 11 de maio será regionalizada

Em coletiva nesta tarde no Palácio dos Bandeirantes, com o governador João Doria (PSDB), parte do secretariado e o coordenador do Centro de Contingência do coronavírus de São Paulo, o médico David Uip, foi reforçado que a quarentena está mantida em todo o estado paulista até 10 de maio. Também foi explicado que a alteração das atuais regras só será feita a partir de 11 de maio e de forma heterogênea: dependerá da situação de cada município de São Paulo isoladamente nas próximas duas semanas.   

Os integrantes do governo explicaram que a evolução do contágio e a disponibilidade de leitos hospitalares serão critérios básicos para definir as possíveis alterações regionalizadas e setoriais na quarentena. A partir desse mapeamento, a estratégia de reabertura poderá ser orientada de formas distintas, sempre com a adoção de regras sanitárias rígidas em estabelecimentos com menor capacidade de fluxo de clientes.
Aumento da reciclagem durante a quarentena

Além da diminuição do lixo nas ruas, o fato das pessoas estarem mais em casa contribuiu para a elevação do índice de coleta seletiva na cidade. Levantamento da Prefeitura, por meio da Autoridade Municipal de Limpeza Urbana (Amlurb), aponta que na primeira quinzena deste mês houve queda de aproximadamente 55% nos dados de varrição, de 12% na coleta comum e aumento de 25% na coleta seletiva, em relação ao mesmo período do mês anterior.

Nos primeiros 15 dias de abril foram coletadas 4 mil toneladas de recicláveis. No mesmo período em 2019 foram recolhidas 3,2 mil toneladas. O destino dos resíduos recicláveis continua sendo as Centrais Mecanizadas de Triagem, que possuem capacidade operacional de 500 toneladas de resíduos por dia (250 cada). Anteriormente, as Centrais operavam com metade da produção. Agora, com o aumento de recicláveis, operam com cerca de 70% da capacidade.

O serviço de coleta domiciliar comum, que inclui atendimento para residências e estabelecimentos comerciais pequenos geradores (até 200L/ dia), teve redução de 12% nos quantitativos. Essa diminuição provavelmente é resultado do fechamento temporário de serviços presenciais não essenciais no município.

Varrição

Em relação aos dados de varrição, nos primeiros 15 dias deste mês foram recolhidas 1,8 mil toneladas de resíduos, enquanto foram coletadas 4,1 mil toneladas em 2019. Ao todo, foram registradas cerca de 2 mil toneladas a menos – o que representa queda de mais de 50%.

A Prefeitura ressalta que mesmo com a queda dos índices os planos de trabalho de limpeza sofreram ampliações. É o caso da intensificação das equipes de limpeza e lavagens no entorno de hospitais, pontos de ônibus e terminais de trem e metrô da capital.

Ações de limpeza no entorno de unidades de saúde

A Prefeitura intensificou o serviço de lavagem nas proximidades das unidades de saúde da cidade, assim como em vias e locais que recebem maior circulação de pessoas, como terminais de ônibus e estações de metrô e trem. Também ampliou os serviços de capinação, limpeza e varrição nesses pontos.

Na região, em parceria com a Subprefeitura Vila Prudente, aconteceu nos últimos dias 18 e 20 a lavagem, a capinação, limpeza e varrição na Unidade Básica de Saúde (UBS) Hermenegildo Morbin Junior, no Jardim Independência. Também no início desta semana aconteceu a lavagem no entorno do Hospital Vila Alpina.

As medidas fazem parte do plano de contingência por causa da pandemia do novo coronavírus, cuja cidade de São Paulo é o epicentro no Brasil.

Consumidor pode fazer leitura do medidor de energia

Desde o começo de abril, a Enel (antiga Eletropaulo) está oferecendo o serviço de autoleitura do medidor de energia para os clientes residenciais e pequenos comércios. O serviço, que estará disponível durante o período da pandemia, permite que o próprio consumidor informe para a distribuidora o consumo de energia exibido no seu medidor por meio de uma foto.

Como funciona
O consumidor que optar por este serviço deve fotografar os números que aparecem no medidor e enviar para um dos canais da distribuidora. Porém, deve verificar em sua última conta a data prevista para a leitura do próximo mês, que será o prazo limite para envio da foto. A mesma poderá ser tirada até dois dias antes dessa data de leitura. Os canais de comunicação da Enel também constam na conta de luz.

“A medida evita que o consumidor tenha que se sujeitar a cobrança de seu consumo mensal pela média dos últimos meses caso não seja possível a leitura presencial devido a redução de funcionários pela distribuidora em tempos de pandemia “, afirma o secretário de Defesa do Consumidor, Fernando Capez.

Linha 15 também continua de “quarentena”

 

A Linha 15-Prata não atende passageiros desde 29 de fevereiro. Tudo começou dois dias antes, por causa do estouro do pneu de um trem e a queda de parte metálica na avenida Sapopemba. Após testes nas demais composições, o Metrô descobriu danos em outros pneus e a alternativa foi fechar o monotrilho até descobrir a causa e a solução do problema. A previsão era que a Linha 15 voltaria a funcionar gradualmente a partir de 23 de março e integralmente a partir de 14 de abril, mas o Governo do Estado resolveu adiar esse retorno. A justificativa foi a queda do número de passageiros em todo o transporte público da capital em razão da quarentena decretada por causa do novo coronavírus.

De acordo com a Secretaria dos Transportes Metropolitanos, o problema com os pneus já foi resolvido, mas não há data para a Linha 15 ser reaberta. O transporte no trecho entre as estações Vila Prudente e São Mateus continua através de ônibus gratuitos do sistema Paese.

Prejuízo milionário
Segundo estimativa do Governo do Estado, nos dias úteis em que ficou sem operar antes da quarentena, o monotrilho acumulou prejuízo diário de R$ 1 milhão. Informou que tomou providências para a penalização do Consórcio e vai entrar na justiça para cobrar o ressarcimento dos prejuízos da paralisação.  Também pediu junto os órgãos competentes para tornar inidôneos os responsáveis pelo problema, impedindo-os de celebrar contratos públicos. A Bombardier fabricou os trens e o Consórcio CEML, formado pela própria Bombardier, além da Queiroz Galvão e da OAS, é responsável pela construção da via de monotrilho.

Quarentena prorrogada até 10 de maio em São Paulo

O governador João Doria (PSDB) acaba de prorrogar a quarentena no estado de São Paulo até 10 de maio, domingo em que será celebrado o Dia das Mães. O anúncio foi feito nesta sexta-feira, dia 17, durante coletiva para a imprensa no Palácio dos Bandeirantes. São Paulo é o epicentro das contaminações por coronavírus no Brasil.

A medida, válida para os 645 municípios paulistas, mantém o fechamento de comércios e serviços não essenciais para reforçar o isolamento social e reduzir a circulação de pessoas ante o crescimento de casos e de mortes pela COVID-19.

A restrição de acesso a estabelecimentos comerciais e o veto a eventos públicos ou privados com aglomerações está em vigor desde o dia 24 de março. Esta é a segunda vez que o Governo de São Paulo determina a prorrogação da quarentena.

O coordenador do Centro de Contingência do coronavírus, David Uip, destacou que em uma reunião na manhã de hoje, baseada em dados técnicos e científicos, todos os médicos especialistas que compõem o grupo foram unânimes em recomendar a manutenção das medidas de isolamento adotadas em São Paulo.

“Esta manutenção é absolutamente fundamental tanto do ponto de vista da área metropolitana da capital como da Baixada Santista e do interior. Há a falsa impressão que a doença se limita à Grande São Paulo”, disse Uip. “As medidas atuais são efetivas e estão adequadas para este momento”, acrescentou.

Além do aumento de casos de Covid-19, um alerta para a extensão da quarentena foi a queda do índice de isolamento social tanto na média estadual como na medição específica da capital. Ontem, dia 16, o Sistema de Monitoramento Inteligente (SIMI-SP), operado em parceria entre operadoras de telefonia móvel e o IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) da USP, apontou que os índices atingiram apenas 49% – a taxa considerada ideal é de 70%.

Até o último balanço da Secretaria Estadual de Saúde, o estado tem 11.568 casos confirmados de Covid-19 e 853 óbitos, a maioria registrados na capital paulista. São 603 mortes na cidade de São Paulo, segundo o Estado. Dados da Secretaria Municipal de Saúde divulgados nesta semana indicam que esse número de óbitos pode ser praticamente o dobro, considerando os casos suspeitos.

Números de mortes confirmadas ou suspeitas na região


O número de óbitos confirmados por coronavírus no estado de São Paulo subiu para 853 até a última atualização da Secretaria Estadual de Saúde, às 13h de ontem. No mesmo balanço foram apontados 11.568 casos de Covid-19. A capital paulista continua com a maior quantidade de mortes, chegando a 603 confirmadas, segundo os mais recentes dados estaduais.

A Prefeitura não divulga boletins epidemiológicos diários, porém sinalizou que esse número pode ser praticamente o dobro considerado as mortes ainda suspeitas por coronavírus – que aguardam confirmação via exame. Na noite da última quarta-feira, dia 15, o governo municipal divulgou os dados de óbitos por cada uma das 32 subprefeituras da cidade, até o último dia 13 – portanto já houve variação dos números, mas a Secretaria Municipal de Saúde não informou quando haverá nova atualização.

A Subprefeitura Penha é a primeira da lista com 79 casos de mortes confirmadas ou suspeitas por Covid-19. A Subprefeitura Mooca (SUB-MO) aparece na segunda posição com 67 óbitos. No distrito da Mooca são 13 mortes confirmadas ou suspeitas. Na Água Rasa são 21 óbitos, no Tatuapé são 12 e no Belém, 10. A SUB-MO concentra ainda o Brás com quatro mortes e o Pari com sete.

A região da Subprefeitura de Vila Prudente somava 42 mortes até o dia 13, sendo 18 no distrito de Vila Prudente e 24 no São Lucas.

Vacinação contra a gripe prossegue para os grupos prioritários

 

A Secretaria Municipal de Saúde inicia nesta quinta-feira, dia 16, a segunda etapa da vacinação contra a Influenza em todas as unidades básicas de saúde (UBSs). Nesta nova fase são imunizados caminhoneiros, motoristas de transporte coletivo e portuários. Estes profissionais atuam nos serviços essenciais e estão mais vulneráveis à doença. Também recebem a vacina pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais.

A primeira fase da campanha começou em 23 de março, priorizando os cidadãos de 60 anos ou mais e profissionais de saúde. Desde o dia 30 foram vacinados policiais e demais profissionais de forças de segurança.

Professores estarão na terceira fase, que começa no próximo dia 9 e prossegue até 22 de maio. O Ministério da Saúde decidiu colocar os profissionais da educação na terceira etapa porque as atividades escolares estão suspensas.

A partir do dia 9 a vacina também estará liberada para crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes, puérperas, adultos de 55 a 59 anos de idade e pessoas com deficiência.

A estimativa é que, até o término da campanha, sejam aplicadas mais de 4 milhões de doses em todo o município.

A vacina contra Influenza não protege do coronavírus, mas vai auxiliar os profissionais de saúde no diagnóstico para a Covid-19 ao descartarem os vários tipos de gripe na triagem da população vacinada.

Nas farmácias
Para ampliar a imunização e reforçar as regras da quarentena, a Prefeitura promove até 22 de maio, de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, a vacinação gratuita em 32 farmácias e drogarias privadas. Esses locais serão utilizados como postos fixos durante a campanha.

Na região da Subprefeitura de Vila Prudente a imunização ocorre na Drogasil, na avenida Sapopemba, 6047, na Vila Ema. Na área da Subprefeitura Mooca a equipe de vacinação está na Farmácia Pague Menos, na rua da Mooca, 2095.

Veja as dez cidades paulistas com mais casos de Covid-19

Nesta segunda-feira, dia 13, o Estado de São Paulo chegou a 608 óbitos e 8.895 casos confirmados do novo coronavírus. Apenas hoje, foram 20 mortes e 140 casos a mais, em relação a ontem.

Já são 167 cidades paulistas com pelo menos um caso e 65 municípios com no mínimo um óbito. As dez cidades que apresentam mais ocorrências até a última atualização do Governo do Estado são:

1 – São Paulo: 6.352 casos e 445 óbitos
2 – Guarulhos: 198 casos e 16 óbitos
3 –  São Bernardo do Campo: 179 casos e 10 óbitos
4 – Santos: 166 casos e 6 óbitos
5 – Santo André: 147 casos e 3 óbitos
6 – Osasco: 129 casos e 9 óbitos
7 – Campinas: 106 casos e 5 óbitos
8 – São José dos Campos: 85 casos e 1 óbito
9 – Taboão da Serra: 73 casos e 5 óbitos
10 – São Caetano do Sul: 67 casos e 2 óbitos

Para verificar os dados detalhados de casos confirmados e óbitos em outras cidades paulistas, acesse: www.saopaulo.sp.gov.br/coronavirus.

Entre as vítimas fatais, estão 351 homens e 257 mulheres. Os óbitos continuam concentrados em pacientes com 60 anos ou mais, totalizando 82,2% das mortes.

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