5 de junho de 2020 – Folha da Vila Prudente

Segundo o último balanço da Secretaria das Subprefeituras, na cidade foram interditados 570 estabelecimentos não essenciais por desacatarem o decreto de fechamento durante o período de quarentena, iniciado em São Paulo no final de março devido à pandemia de Covid-19.

Na região, a Subprefeitura Mooca fez 40 interdições e a Subprefeitura de Vila Prudente somou 25.

A Subprefeitura Sé concentra, disparado, o maior número de autuações: são 149. Depois aparece a subprefeitura de Brasilândia/Freguesia do Ó com 70 interdições. A Subprefeitura Mooca é a terceira com mais estabelecimentos autuados.

A Prefeitura explicou que os comércios que descumprem o decreto de quarentena estão sujeitos à interdição imediata de suas atividades. Os mesmos poderão serão desinterditados após o cumprimento do decreto se não tiverem a cassação do alvará de funcionamento ou Termo de Permissão de Uso/Autorização Temporária – o que acontece em caso de resistência.

Denúncias de estabelecimentos que estão desrespeitando o decreto podem ser feitas através do número 156 da Prefeitura digitando a opção 5.

Prevista para ser encerrada hoje, a Secretaria Municipal da Saúde decidiu manter a campanha de vacinação contra a gripe (Influenza) até 30 de junho. A ação, iniciada em 23 de março, já aplicou 3,3 milhões de doses. Mas, nem todos os grupos prioritários atingiram a meta de 90% de cobertura vacinal. Os índices mais baixos estão entre as crianças de seis meses a menores de seis anos, com 40% de imunização; gestantes, 35%; puérperas, 34%; e adultos de 55 a 59 anos, 33%.

A vacinação da Influenza não protege contra o coronavírus, mas auxilia os profissionais de saúde no diagnóstico para a Covid-19, ao descartarem os vários tipos de gripe na triagem da população vacinada. A vacina também é importante para reduzir complicações e óbitos por Influenza.

A dose que protege contra a Influenza A H1N1 é aplicada gratuitamente nas 468 unidades básicas de saúde (UBS) da capital em pessoas de todos os grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde:

– idosos de 60 anos ou mais;

– profissionais de saúde;

– profissionais das forças de segurança e salvamento;

– portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais;

– caminhoneiros, motoristas de transporte coletivo e portuários;

– população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional;

– povos indígenas;

– crianças de 6 meses a menores de 6 anos;

– gestantes e puérperas até 45 dias;

– pessoas com deficiência;

– professores de escolas públicas e privadas;

– adultos de 55 a 59 anos.

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