A Linha 15 – Prata do monotrilho foi reaberta às 17h de hoje entre as estações Vila Prudente e Jardim Planalto. De acordo com o Metrô, após várias investigações e testes realizados pela Bombardier, fornecedora dos trens, o trecho foi liberado para a operação comercial com a emissão do laudo de segurança. Foi ressaltado que o comitê de segurança interno no Metrô acompanhou cada etapa realizada para que a operação pudesse ser retomada.
À partir desta terça-feira, dia 2, a linha volta a funcionar em horário normal, das 4h40 à 0h, entre Vila Prudente e Jardim Planalto, que soma nove quilômetros e sete estações. Os passageiros que precisarem fazer o trecho entre o Jardim Planalto e São Mateus continuam com os ônibus da operação PAESE.
Por conta da quarentena, assim como as demais linhas do Metrô, o monotrilho irá circular com a chamada Operação Monitorada, quando a oferta de trens é adequada à demanda do momento e são injetados trens para atender a circulação, sempre que necessário.
O Metrô informou que segue cobrando o consórcio CEML, formado pelas empresas Bombardier, Queiroz Galvão e OAS, para a liberação do trecho até São Mateus.
Entenda
A Linha 15-Prata estava sem funcionar desde 29 de fevereiro. Dois dias antes o pneu de um trem estourou e uma placa metálica despencou na avenida Sapopemba. A composição foi recolhida para manutenção, porém a ocorrência gerou o alerta e testes apontaram danos em pneus de outros trens. Segundo estimativa do próprio Governo do Estado, a cada dia que a linha ficou inoperante, o prejuízo foi de R$ 1 milhão.
A explicação para o problema foi que os dispositivos chamados “Run Flat” causaram os desgastes nos pneus. Esses dispositivos ficam nas rodas e garantem a movimentação do trem em casos de anormalidades, como pneus furados ou murchos. Porém, o tempo foi passando e a Bombardier e o Consórcio não conseguiam apresentar uma solução para retomar a operação. O Governo informou que tomou providências para cobrar o ressarcimento dos prejuízos da paralisação.