Todos os postos Poupatempo de São Paulo iniciam a mudança que atende a resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A partir deste mês, o título de eleitor passa a ser impresso em papel sulfite branco com os dados de filiação do eleitor e código de validação (QR Code) no lugar da assinatura.
Com os dados do documento, o eleitor poder ter acesso à versão digital do título, após as informações terem sido processadas pela Justiça Eleitoral. O aplicativo e-Título para celulares está disponível gratuitamente nas lojas App Store (sistema IOS) e Google Play (sistema Android). Basta preencher os dados na página inicial.
O modelo de título de eleitor anterior, nas cores verde e branca, permanece válido, podendo ser emitido enquanto houver disponibilidade de material nas unidades da Justiça Eleitoral.
A Lituânia, país Báltico do Norte da Europa, que conta com grande comunidade de imigrantes e descendentes na Vila Zelina, ganha pelo segundo ano consecutivo o festival Labas! O evento acontece nestes sábado e domingo, dias 4 e 5 de maio, das 11h às 18h, na Casa-Museu Ema Klabin, no Jardim Europa. A entrada é franca.
Organizado em conjunto com o Consulado Geral da Lituânia em São Paulo e a Comunidade Lituano–Brasileira, o Festival terá gastronomia, exposições, danças, contos, tradições, oficinas e artesanato típico da Lituânia, país de origem da família de Ema Klabin.
Na área gastronômica, o público poderá experimentar pratos típicos como o Virtiniai (massa artesanal com recheio de carne ou queijo e molho branco), o Kugelis (torta de batata ralada com bacon), o Agurkai (pepino em conserva) ou Kopūstai su dešrelėmis (repolho cozido com linguiça). Ou levar para casa delícias como: Arenque curado (peixe em conserva das regiões do Atlântico Norte e do Mar Báltico) e Krupnikas (licor artesanal feito de mel), além de conservas e biscoitos artesanais.
O público será convidado a participar de oficinas recreativas de dança lituana e em seguida, acompanhar as apresentações de grupos tradicionais. Também haverá exposição e venda de artesanato típico, além de oficinas como a da técnica do Margučiai, para decorar ovos de galinha, símbolo da Páscoa lituana; e a Karpiniai, arte de recortes em papel de cristais de gelo.
Outras atrações são as duas exposições fotográficas “Lituânia por Desvendar” e “Como aos Domingos”, além de uma instalação artística que ficarão expostas na Casa-Museu até 2 de junho.
Quem estiver pensando em viajar para a Lituânia, pode aproveitar as palestrar da cônsul-geral em São Paulo, Laura Tupe. Nos dias 4 e 5, das 15h às 16h, ela dará dicas sobre a cultura local, os principais lugares turísticos e quanto tempo se dedicar a cada um desses pontos.
Fundação Ema Klabin: rua Portugal, 43, Jardim Europa.
No último dia 24 a vizinhança da rua João Vidal de Siqueira, no São Lucas, finalmente foi atendida pela Subprefeitura de Vila Prudente. Após mais de um ano solicitando o corte do mato e limpeza do trecho da via que não é urbanizado, na esquina com a rua Carlos Censi, uma equipe de capinação esteve no local. No entanto, o que era para ser um alívio virou pesadelo. Ao invés de cortarem apenas o mato, que estava alto, os funcionários arrancaram várias jovens árvores frutíferas, como limoeiro, figueira, abacateiro, aceroleira, pessegueiro e amoreira, entre outras. Desde a semana passada a Folha cobra um posicionamento da Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente, assim como a possibilidade das árvores serem replantadas, mas, até o momento, o órgão não se pronunciou.
“Quando vi a presença da equipe fiquei aliviada, pois o matagal estava prejudicando bastante os moradores do entorno. Depois de um tempo, quando fui olhar novamente, vi que tinham tirado também todas as árvores frutíferas”, comentou a moradora vizinha que se identificou como Miriam. “Cultivei essas árvores por três anos no meu quintal, como elas foram crescendo, as transportei para este trecho de terra e não atrapalhava ninguém. Várias já deram frutos, como abacates, acerolas, figos, pêssegos, limões, entre outros. Mas, infelizmente, os funcionários da Subprefeitura não souberam distinguir árvore de matagal e cortaram tudo. É uma falha grave, além de um crime ambiental”, completou.
A Subprefeitura de Vila Prudente alegou que os “funcionários que realizaram o serviço não têm qualquer conhecimento quanto ajardinamento e arborização e, por isso, na realização do trabalho, não foi constatada a presença de plantio de árvores”. Foi ressaltado que “os serviços são determinados pelo encarregado da empresa contratada sem que haja um acompanhamento, pois são diversos trabalhos executados, o que impossibilita a sua presença em cada um”. O órgão recomendou que, quando houver interesse de plantio de árvores, de qualquer espécie, ocorra consulta na unidade de áreas verdes. A Subprefeitura informou que está organizando com o Conselho Municipal do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (CADES) de Vila Prudente o replantio no local. (Gerson Rodrigues)
Conforme a Folha destacou na edição passada, muitas vítimas da violenta enchente que atingiu a região nos dias 10 e 11 de março ainda não conseguiram sacar a quantia de R$ 6.220, dependendo do saldo, do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Ao se dirigirem a uma agência da Caixa Econômica Federal, munidos do atestado emitido pela Defesa Civil, seus endereços não constavam na documentação enviada pela Prefeitura. Além de moradias de diferentes travessas da Favela de Vila Prudente ficarem de fora da listagem, assim como residências das ruas Coelho Neto e Limeira, a Folha também recebeu queixas nesta semana de moradores das ruas Torquato Tasso, Falchi Gianini e Travessa Oriti, entre outras.
Questionadas na semana passada, tanto a Caixa como a Prefeitura informaram que seria realizada uma reunião para discutir os endereços não identificados e analisar os procedimentos cabíveis.
Nesta semana a Folha voltou a indagar a Caixa e a resposta foi que, sobre os casos de moradias não incluídas no levantamento, em reunião realizada com a Defesa Civil ficou acordado que a Prefeitura encaminhará até hoje uma Declaração Complementar incluindo locais que não constaram na relação inicial. A orientação é que o munícipe aguarde a entrega da complementação para procurar as agências da Caixa.
Além do atestado emitido pela Defesa Civil, para retirar o dinheiro, as vítimas devem levar a uma agência da Caixa alguns documentos, como carteira de trabalho e previdência, documento de identidade, inscrição no PIS/Pasep e comprovante de residência.
A Folha entrou em contato com a Prefeitura, que não se manifestou até o fechamento da edição. (Gerson Rodrigues)
O projeto Exercício do Vizinho do Central Plaza Shopping, na Vila Prudente, está oferecendo aulas de treino e caminhada no período noturno. A novidade é que as atividades estão abertas para pessoas a partir de 18 anos e não apenas para a terceira idade.
Os treinos gratuitos acontecem de segunda a sexta-feira, das 19h às 21h, no estacionamento Mezanino, e são monitorados por professores especializados. O objetivo é auxiliar as pessoas que vão iniciar a prática esportiva ou melhorar a performance daqueles que já são praticantes.
Central Plaza Shopping: avenida Dr. Francisco Mesquita, 1000, Vila Prudente.
No início desta semana o governador João Doria (PSDB) anunciou a retomada das obras na Linha 15-Prata do monotrilho entre as futuras estações Jardim Planalto e São Mateus. Porém, a Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô ainda tem pendências para resolver no primeiro trecho que entrou em operação em 2014. O Metrô construiu uma rua na área remanescente do terreno utilizado para unir os trilhos elevados ao Pátio Oratório, no Jardim Independência, mas, o novo viário que ligará a avenida Secondino até a avenida Anhaia Mello continua bloqueado ao tráfego de veículos. Enquanto isso, o espaço ocioso recebe cada vez mais usuários de drogas que permanecem no local dia e noite. Também são constantes as queixas de acumulo de lixo e entulho.
“Essa situação está piorando, atraindo cada vez mais viciados que ficam o tempo todo na rua consumindo drogas. Também queimam fios, espalham lixo por todo lado e intimidam os pedestres”, comenta Luiz Augusto, que reside nas imediações.
Desde dezembro – quando começaram as queixas da presença constate de usuários de entorpecentes, falta de iluminação e de despejo clandestino de lixo e entulho na rua – a Folha tem cobrado o Metrô assiduamente. Na última resposta da Companhia, em 21 de março, foi ressaltado que estava providenciando iluminação provisória, pois a definitiva estava a cargo da empresa Azevedo & Travassos, que abandonou as obras da Linha 15, foi multada e teve o contrato rescindido no final de 2018, justamente quando aumentaram as reclamações. De acordo com o Metrô, a empresa também estava responsável pela semaforização da via, que não foi implantada.
O Metrô ressalta que foram concluídas a pavimentação, guias, sarjetas, sinalização horizontal e vertical da nova via, porém, o asfalto, parte das calçadas e até pilares do monotrilho apresentam marcas de queimadas de lixo e outros produtos.
Nesta semana, a Folha voltou a questionar o Metrô se a nova empresa contratada para tocar as obras da Linha 15, a STER Engenharia, também vai concluir a rua e qual o prazo para liberação do tráfego. A Companhia confirmou que os serviços remanescentes na via serão concluídos por meio deste contrato. A liberação da rua, que ocorrerá após a conclusão desses serviços e entrega à Prefeitura, está prevista para o final do mês de julho. O Metrô também informou que negocia com a Subprefeitura de Vila Prudente a limpeza do local. (Kátia Leite)
Entidades sociais, líderes comunitários, empresários, comerciantes e moradores da região estão organizando a mobilização ‘Parque na Mooca Já’ para o próximo dia 19, às 10h, na rua Barão de Monte Santo, na confluência com as ruas Francisco Cipullo e Dianópolis, onde fica o terreno de 100 mil m² que no passado abrigou uma distribuidora de combustíveis e a comunidade defende que seja transformado em parque público. A Folha apoia a causa.
Durante o ato, que também tem o objetivo de chamar a atenção para a falta de áreas verdes na Mooca, deve ocorrer um abraço simbólico no terreno. Há mais de 15 anos a Folha cobra as autoridades sobre a preservação dessa área.
Em 2018, a mobilização da comunidade sensibilizou o vereador Gilberto Natalini (PV) – que foi secretário municipal do Verde e Meio Ambiente na gestão de João Doria na Prefeitura. Ele criou projeto de lei sobre o tema que institui o Parque Municipal da Mooca. No início deste mês o projeto foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, ainda sem prazo para entrar em votação em plenário.
A Mooca é um dos bairros mais áridos da cidade. Enquanto a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda 12m² de área verde por habitante, na Mooca o índice está abaixo de 1m².
O terreno pleiteado para se transformar em parque foi ocupado entre 1945 a 2001, por uma distribuidora de combustíveis da Esso Brasileira de Petróleo, subsidiária da multinacional Exxon Mobil. Quando a empresa decidiu encerrar as atividades no local, como parte dos procedimentos para desativação, foi realizada a avaliação ambiental que constatou contaminação do solo e das águas subterrâneas por combustíveis líquidos e metais, entre outros contaminantes.
A remediação do solo se estendeu por quase 18 anos, supervisionada pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), que, segundo assessores do vereador Gilberto Natalini, anunciou em fevereiro do ano passado que o terreno está livre dos poluentes. Mesmo assim, o espaço continuava sob acompanhamento. Questionada pela Folha nesta semana, a Cetesb informou que o terreno foi dividido em 10 lotes pela construtora São José, que é proprietária da área desde 2012. Foi ressaltado que apenas um desses lotes está destinado a área verde, o qual está reabilitado para uso como parque. (Gerson Rodrigues)
O problema é crônico no pontilhão que faz a ligação entre as avenidas Anhaia Mello e Dr. Francisco Mesquita, sobre o rio Tamanduateí. Infelizmente, motoristas que trafegam pelo local até já se “acostumaram” com o material despejado clandestinamente, mas, nos últimos dias, a quantidade acumulada foi tamanha que assustou quem passava pela ponte. Uma das pistas foi tomada por várias montanhas de entulho.
“Passo todo dia pelo acesso debaixo do viaduto Grande São Paulo, sempre tem entulho e a Prefeitura não toma atitude para proibir essa prática. Na véspera do feriado (quinta-feira, dia 18) estava demais. Tinha entulho até no meio da pista. Até quando irá acontecer isso? Até cair a ponte novamente?”, questiona Alberto Utida, morador da Mooca que vai constantemente ao ABC e utiliza o pontilhão.
“Sempre me deparo com entulho nessa ponte, mas nunca tinha visto neste estado!”, comenta André Russo, que trabalha na Vila Prudente, reside em São Caetano do Sul e passou pelo local na segunda e ontem, dias 22 e 23.
No tarde de ontem a reportagem questionou a Subprefeitura de Vila Prudente sobre a situação do pontilhão e na manhã de hoje equipes faziam a limpeza. Enquanto a reportagem permaneceu no local, já haviam saído dois caminhões lotados de entulho e a estimativa é que seria necessário carregar mais oito veículos.
A Subprefeitura de Vila Prudente informou que faz duas remoções de entulho por semana e às vezes, é necessária uma terceira, dependendo da frequência do descarte irregular. Em média, são retiradas 30 toneladas de entulho por operação. Além dos prejuízos financeiro e do tempo de funcionários e equipamentos que poderiam estar realizando outros serviços, a prática recorrente de despejo também provoca a deterioração do pavimento e afunilamento da pista, complicando o trânsito.
A Subprefeitura garantiu ainda que faz ações de fiscalização semanalmente no trecho, porém com pouco sucesso, já que o criminoso ao perceber a presença de equipes da Guarda Civil Metropolitana e da Subprefeitura, passa direto pelo local e escolhe outro ponto para fazer o descarte.
Excesso de entulho e queda
Na manhã de 10 de novembro de 2015, a ponte desabou no rio Tamanduateí. Por sorte, ninguém passava pelo local no momento da queda. Na ocasião, a Prefeitura não divulgou a causa do desmoronamento, mas, em novembro passado a Secretaria de Infraestrutura Urbana informou que a ponte rompeu após apresentar fadiga do material da estrutura e ressaltou que “na época, uma das faixas da ponte estava tomada por entulho, o que também contribuiu para haver uma sobrecarga da estrutura”.
Os trabalhos de reconstrução levaram oito meses e custaram R$ 2,5 milhões. O trecho foi reaberto em 8 de julho de 2016.
O Clube Atlético Juventus completou 95 anos no último dia 20 e o departamento de eventos organizou uma série de atrações para comemorar a data. Neste domingo, dia 28, a partir das 8h, o tradicional estádio Conde Rodolfo Crespi, na rua Javari, 117, estará aberto ao público com várias atividades.
No gramado, times formados por jornalistas, sócios, parceiros e personalidades irão participar de um campeonato de futebol a partir das 8h.
Enquanto a bola rola, outras atividades vão entreter o público. A segunda Copa Juve de PES começa às 10h. O primeiro colocado ganhará um PS4 mais medalha. O segundo ganha um controle e uma medalha. O associado melhor colocado também será premiado com uma medalha.
Também haverá exposição de camisas do Moleque Travesso, que contam a história do clube desde os anos 70 até os dias atuais. A mostra acontece das 10h às 16h.
Outra atração será o torneio de futebol de botão, que está previsto para começar às 10h. Durante o evento haverá também oficina de futebol de botão gratuita e mesa para recreação.
Nesta segunda-feira, dia 22, o governador João Doria (PSDB) e o secretário de Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy, vistoriaram a futura estação São Mateus da Linha 15-Prata do monotrilho. O prefeito Bruno Covas (PSDB) também acompanhou a inspeção. A visita técnica marcou a retomada das obras para conclusão de quatro estações: Jardim Planalto, Sapopemba, Fazenda da Juta e São Mateus. De acordo com o Governo do Estado, as novas paradas devem ser entregues até o fim deste ano.
“Viemos fazer uma supervisão das obras da Linha 15, que foi reiniciada. A obra deverá ser concluída até 31 de dezembro e, em janeiro, iniciam as operações”, afirmou o governador.
Para finalizar as estações, a Companhia do Metropolitano de São Paulo -Metrô precisou relicitar as obras, após rescindir o contrato no fim do ano passado com a empreiteira Azevedo & Travassos e aplicar multas de mais de R$ 7 milhões por abandono dos serviços.
A nova empresa contratada é a STER Engenharia, que também será responsável pela implantação da ciclovia e do paisagismo sob o traçado do monotrilho. O valor do contrato é de R$ 47,5 milhões.
Quando a etapa até São Mateus estiver concluída, a Linha 15 vai atender em torno de 350 mil passageiros por dia útil, em 13 km de extensão e dez estações.
O Estado também assinou contrato com a empresa Somague Engenharia, que venceu a concorrência para a construção da estação Jardim Colonial. As obras devem começar nas próximas semanas e a estação está programada para ser aberta em 2021.
A Linha 15-Prata iniciou sua operação em agosto de 2014, entre as estações Vila Prudente e Oratório, num trecho de menos de 3 km de extensão. Somente quatro anos depois, em abril de 2018, foram entregues mais 5,5 quilômetros de trilhos e as estações São Lucas, Camilo Haddad, Vila Tolstói e Vila União.
Depois de longo período de testes, o monotrilho opera no mesmo horário da rede sobre trilhos da cidade: das 4h40 até meia-noite de domingo a sexta, e até 1h, na madrugada de sábado para domingo.