Na área da Prefeitura Regional Mooca são realizadas duas vezes por semana feiras com alimentos orgânicos que oferecem aos frequentadores opções frescas e farta variedade de produtos. Uma das feiras acontece toda sexta-feira, das 7 às 13h, na esquina das ruas dos Trilhos e Bresser, na Mooca.
No local, além de verduras e frutas colhidas na véspera pelos agricultores, os visitantes encontram produtos como pães integrais, alimentos sem glúten, sem lactose, veganos, vegetarianos, castanhas, frutas secas, ovos, farinhas, arroz, feijão, macarrão, geleias, pão de queijo, pizza, iogurte e manteiga.
Outro destaque é o picolé orgânico com sabores inusitados como arroz doce, limão mel e inhame, mandioca como coco e maracujá com couve.
A feira orgânica também ocorre as terças-feiras, das 7 às 13h, no estacionamento do Parque Ceret, na rua Eleonora Cintra, 1300, no Tatuapé. Mais de 10 barracas atuam nos locais e a maioria aceita encomendas. A proposta dos alimentos orgânicos é o cultivo sem agrotóxicos.
Com a presença de muitos admiradores do tricampeão de F1 Ayrton Senna, que chegaram a entoar o “Olê, olê, olê, ola Sennaa, Sennaa!” como se tivessem voltado no tempo e estivessem no autódromo de Interlagos, foi inaugurada na manhã de 1º de maio a Praça Ayrton Senna do Brasil. A data marcou também os 23 anos da morte do piloto. O espaço de cerca de 15 mil m² fica no Centro Esportivo Modelódromo, na rua Curitiba, próximo ao Parque do Ibirapuera.
O evento contou com a presença do prefeito João Doria e de Viviane Senna, irmã de Ayrton e presidente do Instituto Ayrton Senna. A atração central da praça é o monumento “Velocidade, Alma e Emoção”, da artista Melinda Garcia. A peça em bronze fundido e de 2,5 toneladas foi totalmente restaurada e recebeu uma réplica da bandeira que a compunha originalmente e foi furtada em 2004. Antes de ser removida para a nova praça, a estátua ficava na entrada do Complexo Viário Ayrton Senna, em ponto inacessível ao público.
A praça conta ainda com uma réplica do capacete do piloto feita também em bronze fundido. A Prefeitura informou que as peças contarão com iluminação especial.
O prefeito destacou que a revitalização da praça e do monumento foi possível graças a uma ação conjunta entre a iniciativa privada e o poder público. O espaço deve se tornar um ponto turístico para fãs do mundo todo que visitem São Paulo.
Em seu discurso, Viviane Senna emocionou o público ao lembrar do profissionalismo e amor do irmão pelo Brasil. “Ele foi o primeiro piloto a dar uma volta com a bandeira do seu país ao vencer um Grande Prêmio”, destacou. O feito aconteceu no GP de Detroit de 1986. “Naquela época o país andava para trás, com inflação e desemprego, algo semelhante ao que vivemos hoje, e a única coisa que dava certo era o futebol. Mas, um dia antes da corrida, o Brasil perdeu na Copa para a França. Então, quando venceu a prova, com um carro que não tinha condições de ganhar e enfrentando pilotos mais experientes, o Ayrton viu uma bandeira do Brasil. Parou e insistiu para conseguirem entender o que ele pedia, até que finalmente lhe entregaram a bandeira e ele seguiu com ela, pela primeira vez na história da F1”, contou Viviane sob aplausos. “Quem venceu o GP naquele dia, não foi o Ayrton Senna, foi o Brasil. Mostrou que o Brasil podia vencer, mas não pela trapaça, pelo jeitinho, pelo roubo; podia vencer pela dedicação, pelo trabalho duro, pela disciplina. E era isso que meu irmão fazia”, completou. Viviane destacou ainda que é só com muito trabalho que o Brasil voltará crescer.
O evento contou ainda uma exposição sobre o piloto e a venda de produtos exclusivos, cuja renda é revertida ao Instituto Ayrton Senna. (Kátia Leite)
Depois de anunciar e cancelar duas vezes por causa de chuvas, a Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô informa que para dar continuidade às obras da Linha 15 – Prata do monotrilho e a construção de três terminais de ônibus nas imediações da estação Vila Prudente, o cruzamento da rua Ibitirama com a avenida Anhaia Mello estará totalmente interditado a partir das 21h desta sexta-feira, dia 28. A previsão é que o bloqueio continue até as 5h da terça-feira, dia 2.
Foi informado que neste período também haverá interdição parcial da avenida Anhaia Mello, junto ao cruzamento, no sentido Centro.
No local ocorrerá o alteamento da pista da avenida Anhaia Mello. Conforme a FolhaVP já destacou em matéria publicada em março, comerciantes e moradores das imediações do trecho em obras temem a elevação da pista, que em alguns pontos vai aumentar 50 centímetros. Eles acreditam que a medida vai agravar o problema das enchentes nas ruas que margeiam a avenida. O Metrô alega que estudos apontaram que não existe risco, mas não deu detalhes.
Para minimizar o trânsito durante a interdição, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) está orientando desvios no trecho e vai monitorar o tráfego na região. Mas, a principal recomendação épara os motoristas buscarem vias alternativas, evitando passar nas proximidades da interdição. (Kátia Leite)
Ainda sem detalhes definidos, a Prefeitura avisou na semana passada que dará início ao projeto de revitalização e revisão dascicloviasda cidade com o objetivo de garantir a convivência, com segurança, entre bicicletas e os demais veículos. Alvo de muitas queixas desde que começaram a ser implantadas em maio de 2015, na gestão do ex-prefeito Fernando Haddad (PT), as ciclovias da Vila Prudenteserão as primeiras a serem estudadas para receberem intervenções. A expectativa é que parte das pistas exclusivas seja substituída por ciclorrotas – caminhos sem a separação das bicicletas do restante do tráfego e sem demarcação exclusiva da pista.
Segundo o secretário municipal de Mobilidade e Transportes, Sérgio Avelleda, que costuma utilizar a bicicleta em seus deslocamentos diários, as ciclovias não serão retiradas ou construídas de forma arbitrária. “Pretendemos organizar um amplo debate com ciclistas, a comunidade local e os representantes das prefeituras regionais para buscarmos as melhores alternativas. O resultado desse diálogo definirá o projeto a ser adotado em cada ponto da cidade”, afirmou. A FolhaVP questionou a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) sobre a previsão de início desses debates, mas não obteve retorno até o fechamento da edição.
A intervenção é polêmica, pois a implantação de ciclovias foi uma das bandeiras da gestão Haddad, com apoio de cicloativistas e usuários comuns de bike. Dos atuais 498 km de faixas exclusivas, 400 km foram feitas sob o comando do ex-prefeito. “Após inúmeras lutas e cobranças que duraram anos, os ciclistas ganharam muito com a implantação dessas ciclovias na cidade. Simplesmente acabar com algumas delas será um retrocesso. Mas entendo que em alguns locais a alteração para ciclorrota pode ser benéfica, desde que a via escolhida realmente apresente tráfego leve e que ocorra controle de velocidade dos veículos”, comenta o corretor de seguros, Leandro Camino Bazito, 42 anos, que mora na Vila Prudente e diariamente vai e volta pedalando do trabalho no Centro.
Para o morador do Jardim Avelino, Cleber Hamiltom D’angelo, que também utiliza bicicleta, mas é um ferrenho crítico à forma como as ciclovias foram implantadas na região há quase dois anos, o anúncio da Prefeitura representa uma vitória da comunidade. “Estamos comemorando essa decisão, que vem de encontro com a vontade da esmagadora maioria dos moradores locais. Não sou contra ciclovias, mas não sou a favor de faixas exclusivas em locais inadequados, como nas ruas Mario Augusto do Carmo, Pinheiro Guimarães e Professor Gustavo Pires de Andrade, que possuem pouquíssima utilidade. Medições com câmeras de vigilância dos imóveis apontaram para uma média inferior a três ciclistas por dia, contando os finais de semana”, afirma D’angelo.
Quem também está a favor da iniciativa da nova gestão municipal é o presidente da Associação de Moradores e Comerciantes do Bairro de Vila Zelina, Victor Gers, que coletou 5.700 assinaturas de moradores da região insatisfeitos com o modelo de implantação das ciclovias. “Não somos contra esses espaços para ciclistas, o que criticamos foi a forma arbitrária, sem consulta pública, que a antiga administração aplicou. Na calada da noite pintaram faixas vermelhas em várias vias da região e muitas delas sem utilidade. A nossa expectativa agora é que a Prefeitura escute a comunidade e melhore o planejamento”, ressalta Gers.
Segundo a vereadora Edir Sales (PSD), que desde a implantação das faixas vermelhas na região tem cobrado uma readequação, iniciar o projeto de revisão na Vila Prudente é uma grande conquista da comunidade. “Isso mostra que o prefeito foi sensível à nossa causa. Desde que essa ação arbitrária teve início por parte do governo passado, iniciei a luta para que os moradores, ciclistas e motoristas não sofressem com os transtornos causados pela falta de planejamento. Encaminhei o pedido pessoalmente ao prefeito João Doria e reiterei por diversas vezes, inclusive com abaixo assinado da comunidade, para que sejam refeitos os estudos para a readequação das ciclofaixas, justificando que os próprios ciclistas correm riscos ao dividirem ruas estreitas com carros e caminhões”, afirma.
Meta é substituir faixas exclusivas por ciclorrotas
A gestão do prefeito João Dória (PSDB) pretende, principalmente, trocar uma parte das pistas exclusivas por ciclorrotas – quando não há demarcação do espaço da bicicleta no asfalto, mas há sinalização, velocidade reduzida e lombofaixas que permitam melhorar a convivência dos ciclistas com os demais veículos no trajeto. Além disso, são cogitadas alterações no posicionamento de ciclovias ao longo das vias.
“Algumas construídas são muito boas, mas outras fazem pouco sentido. Queremos substituir essas por ciclorrotas que de fato levem ao aumento do número de ciclistas. Há ruas tão calmas que não tem cabimento segregar a bicicleta”, afirma o secretário Sérgio Avelleda. “A ideia é construir uma cultura de compartilhamento de espaço e permitir que o ciclista trafegue com segurança pelos 17 mil km de ruas da cidade e não fique confinado apenas nos 498 km de faixas exclusivas”, completou.
Ruas do bairro da Mooca já contam com ciclorrotas desde 2011, implantadas na gestão de Gilberto Kassab (PSD). Esses locais servem para alertar o motorista sobre a presença de ciclistas, estimulando o compartilhamento de espaço com segurança. As vias sinalizadas indicam a preferência da bicicleta sobre os demais veículos e não há horário específico de funcionamento. A ciclorrota é permanente, disponível em qualquer dia e horário. Algumas das vantagens apontadas é que o custo de implantação é extremamente inferior ao de ciclovias segregadas, não há redução do espaço destinado ao automóvel e o tempo de implementação é muito mais curto. (Gerson Rodrigues)
A antiga reivindicação da comunidade de Vila Ema de ter umaUnidade Básica de Saúde (UBS) continua enfrentando obstáculos. Sem receber o repasse de verba da Prefeitura desde o final do ano passado, a Guerrero Construtora, responsável pela obra de construção da sonhada unidade, paralisou mais uma vez os trabalhos. A primeira suspensão aconteceu em maio do ano passado também por falta de pagamento do governo municipal.
Conforme a FolhaVP apontou em matéria publicada em fevereiro, quando o número de operários já estava escasso; além do atraso para entrega da unidade e a deterioração da estrutura já erguida, outros problemas começaram a surgir no local. Com a paralisação total dos trabalhos há quase dois meses, a situação está cada vez pior, porque moradores de rua e usuários de droga passaram a invadir o espaço durante a noite.
“Esta situação é um grande desrespeito com os moradores. Uma obra da saúde deveria ser prioridade, já que este setor é bastante carente na região. É inaceitável que uma construção deste porte paralise por falta de verba da Prefeitura. Tentaremos agendar uma reunião com o secretário de saúde para demonstrar a nossa indignação e cobrar agilidade na solução do impasse”, afirma a líder comunitária Fátima Zanin e integrante do Movimento de Saúde de Vila Ema.
Na manhã da última terça-feira, dia 25, cerca de 30 pessoas se reuniram no local da obra para buscar esclarecimentos e cobrar providências. O grupo foi recebido por uma representante da Guerrero Construtora, que se identificou como engenheira Suzana. “Infelizmente, desde o final de dezembro, a Prefeitura não nos transfere a verba. Por respeito e responsabilidade ainda mantivemos funcionários no local até o final de fevereiro, mas depois a situação ficou insustentável. Fomos obrigados a dispensar os trabalhadores”, conta a representante da empresa.
Questionada pela FolhaVP na ocasião da última matéria, a Secretaria Municipal de Saúde informou que o prazo de conclusão havia passado para o final deste ano – o que já causou revolta na comunidade porque a inauguração deveria ter ocorrido em agosto do ano passado.
Ainda em fevereiro, o órgão de saúde informou também que a construção contava com fundação do prédio, parte de alvenaria, do revestimento, pisos concluídos e que seriam investidos no total cerca de R$ 3,5 milhões. Nesta semana a reportagem da FolhaVP esteve no interior da unidade e constatou que a parte estrutural do prédio está finalizada, restando a implantação das instalações elétricas e hidráulicas, assim como acabamentos e limpeza da parte externa. A representante da construtora esclareceu que 70% da obra está pronta e o restante são detalhes que, se liberada a verba, levarão cerca de três meses para conclusão.
A vereadora Juliana Cardoso (PT), da Comissão de Saúde da Câmara Municipal, afirmou que concentrará esforços para que a Prefeitura destine o montante que falta para a continuidade dos trabalhos. “Estamos cientes que a obra da UBS Vila Ema chegou a 70% do projeto de construção e está paralisada por causa do congelamento de verba determinado pelo prefeito João Dória. Como integrante da Comissão de Saúde estou atenta a esse problema e vamos insistir na liberação do dinheiro para conclusão dos trabalhos, bem como para a instalação dos equipamentos necessários para colocar essa unidade em funcionamento. A UBS é uma antiga e justa reivindicação da população de Vila Ema e que vai desafogar o atendimento da UBS Vila Heloísa”, afirmou a vereadora.
Questionada nesta semana, a Secretaria Municipal de Saúde informou que a pasta realizou estudos das obras em andamento deixadas pela antiga gestão e foram priorizadas as unidades em estágio mais avançado de construção ou consideradas estratégicas para o atendimento da demanda da região. Foi ressaltado que a atual gestão está, antes de reiniciar as construções, revisando os projetos para melhor atender as necessidades e otimizar o recurso financeiro disponível. Sobre a UBS Vila Ema especificamente, o órgão esclareceu que a obra está temporariamente suspensa, no entanto a unidade será entregue à população o mais breve possível, pois já foram investidos R$ 1,7 milhões dos R$ 3,5 milhões previstos. Não foi informado quando os trabalhos serão retomados. (Gerson Rodrigues)
Além da grande festapelos 93 anos doClube Atlético Juventus ocorrida no salão nobre do clube na noite de ontem com a presença de grande público, o Juventus também anunciou uma importante parceriacom a empresa de transporte privadoUber. O Moleque Travesso é o segundo time do Brasil a ter o patrocínio da empresa. O primeiro a estampar a marca na camisa foi o Flamengo.
A parceria entre o Juventus e a Uber se estende até o final do ano com a presença da marca na camisa oficial e nos eventos sociais e esportivos. O contrato de patrocínio ainda inclui um benefício para os torcedores do time grená.
Quem nunca usou a Uber, pode baixar o aplicativo, aplicar o código JUVENTUS na aba de “Pagamentos” e aproveitar o desconto de R$20 na primeira viagem. A cada transação que isso acontecer, o Juventus recebe em troca R$5.
Com a parceria, o time ganha créditos para se movimentar usando Uber, para qualquer destino.
Depois da inauguração do Piscinão Guamiranga em fevereiro, que apesar de ser o maior de São Paulo, não teve efeito para conter as violentas cheias em Vila Prudente, principalmente na avenida Anhaia Mello; Estado e Prefeitura estão se apressando para anunciar outro reservatório para a região, que deve ter a capacidade bastante ampliada em relação ao projeto inicial.
Estão na reta final os novos estudos para que o Piscinão Mooca 2, previsto para ser construído na esquina das avenidas Anhaia Mello e Jacinto Menezes Palhares, em área do campo de futebol do Clube Escola Vila Alpina, tenha a capacidade ampliada dos 120 mil m³ previstos inicialmente para 200 mil m³ de águas pluviais.
O projeto prevê ainda uma segunda etapa contemplando a reforma de galerias ligadas ao córrego da Mooca, canalizado sob a Anhaia Mello. De acordo com o secretário adjunto de Serviços e Obras da Prefeitura, Luiz Santoro, a expectativa é que essas medidas resolvam cerca de 90% das enchentes da Anhaia Mello.
O secretário ressaltou que o Piscinão Mooca 2 será coberto e que após o término da construção, ainda sem previsão de datas, o campo de futebol será devolvido aos esportistas. O equipamento será construído pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) e a manutenção ficará a cargo da Prefeitura.
Com a ampliação do reservatório Mooca 2, o projeto de outro piscinão menor na altura do número 7.000 Anhaia Mello, chamado de Mooca 5, ficará congelado por falta de verba para tocar as obras simultaneamente. (Kátia Leite)
Sob a alegação de que a previsão do tempo apontava chuva durante o final de semana, a Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô suspendeu na tarde da quinta-feira, dia 20, as obras que interditariam totalmente o cruzamento da rua Ibitirama com a avenida Anhaia Mello das 13h da sexta-feira, dia 21, até às 5h de hoje. É a segunda vez que o serviço é anunciado, inclusive com a colocação de faixas da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), e abortado em cima da hora.
As obras preveem o alteamento da pista da avenida Anhaia Mello, no cruzamento com a rua Ibitirama, onde ocorrem a construção de três terminais de ônibus que serão integrados as estações Vila Prudente de metrô e monotrilho.
O Metrô explicou que a suspensão teve o objetivo de preservar a segurança e a qualidade dos serviços e ressaltou que comunicará nova data de programação de obras após entendimento com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).
“Era para essa obra ter iniciado no dia 10. Não ocorreu e foi adiada para o dia 21 seguindo até o dia 24. E agora novamente não ocorreu”, comentou o morador da região que se identificou como Maurício.
Percorrendo por ruas e avenidas da região é fácil o motorista deparar-se com placas de sinalização viária quebradas, deterioradas, vandalizadas ou mal posicionadas. Em algumas situações a ausência da sinalização correta pode causar acidentes. Para tentar minimizar esse problema, a Prefeitura, através da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), anunciou a criação de um departamento de zeladoria das placas da cidade.
Inicialmente esse serviço de revitalização está ocorrendo no corredor Rebouças/Consolação e na avenida Pedroso de Morais. A Folha questionou a CET sobre uma previsão para o serviço acontecer nas áreas das Prefeituras Regionais de Vila Prudente e Mooca, mas o órgão não se manifestou até o fechamento da edição.
Enquanto isso, importantes vias da região continuam com falhas na sinalização. Um desses locais é a avenida Vila Ema, altura do número 1900, onde a placa que indica a proibição de estacionamento está amassada e quase caindo. Na avenida Francisco Falconi, no sentido centro, em frente ao Crematório de Vila Alpina, alguns equipamentos foram vandalizados e estão cobertos com adesivos, o que dificulta a interpretação por parte do condutor.
Vandalismo
Segundo a Prefeitura, cerca de 40% das placas da cidade são alvo de ações de vândalos, como pichações, furtos, entre outros problemas, e, por mês, ocorre a recolocação de mil placas. De acordo com o governo municipal, a intenção é dobrar esse número com a criação do departamento de zeladoria.
Os motoristas e pedestres que encontrarem placas tortas, pichadas ou com outros problemas podem entrar em contato pelo telefone 1188.
Quem chega a pé ao Mooca Plaza Shopping, que fica na rua Capitão Pacheco e Chaves, tem enfrentado dificuldades para acessar o empreendimento. A calçada próxima à entrada principal, que é de responsabilidade do próprio shopping e por onde passam muitas pessoas, está repleta de buracos, pedriscos e de mato, o que torna o trecho perigoso para pedestres.
“As pessoas que se aventuram a acessar o shopping caminhando, podem não chegar inteiras ao seu destino. O passeio está todo esburacado. Muitas moças de salto alto frequentam o empreendimento, principalmente na hora do almoço, mas a calçada é uma grande barreira. A obrigação de reparos é do dono do imóvel, o qual deveria respeitar os consumidores, cabendo à Prefeitura a fiscalização, que também não é feita”, afirmou o morador da região João Paranhos.
Quem também está indignado com a situação é Renato Guima Pereira. “Já escrevi ao shopping solicitando reforma nas calçadas, mas parece que o problema não é prioridade. Além da irregularidade próximo à entrada principal (na rua Capitão Pacheco e Chaves); no passeio da rua Henry Ford, na lateral do empreendimento, há uma tampa de bueiro quebrada há mais de dois anos. Parece mesmo que os pedestres não são bem vindos”, relata Pereira.
Questionado pela Folha, o shopping afirmou através de sua assessoria de imprensa que “já está em contato com os órgãos da região para solucionar as questões relacionadas às calçadas em frente ao empreendimento”.
A Prefeitura Regional Mooca informou que a tampa do bueiro será trocada e o serviço já entrou na programação, mas não mencionou prazo. Quanto ao passeio, o órgão esclareceu que a conservação é de responsabilidade do proprietário e que um agente realizará vistoria no trecho para verificar a situação e aplicar multa relacionada a conservação e limpeza se constatada a necessidade.